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A Relíquia

de Eça de Queirós

editor: Porto Editora, outubro de 2009
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para a Formação de Adultos como sugestão de leitura.

Romance saído em folhetins na Gazeta de Notícias, cuja epígrafe se tornou célebre - "Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia" - por sintetizar a aliança entre realismo e imaginação, naturalismo e fantástico, patente na obra.

Da intriga central - a viagem de Teodorico à Terra Santa, de onde traz, não a relíquia que prometera à tia beata, mas sim, por lapso, a camisa de dormir de uma amante - sobressai o sonho ou a viagem no tempo do protagonista, que, acompanhado pelo seu erudito amigo, Dr. Topsius, assiste à pregação, julgamento e morte de Jesus.

A obra, que exalta a figura humana de Cristo, como paradigma de amor e de bondade, foi considerada herética pelos setores mais conservadores, por questionar a divindade de Cristo.

História da Literatura Portuguesa (CD-Rom), Porto Editora Multimédia

A Relíquia

de Eça de Queirós

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-0-04955-1
Editor: Porto Editora
Data de Lançamento: outubro de 2009
Idioma: Português
Dimensões: 128 x 198 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 288
Tipo de produto: Livro
Coleção: Clássicos Porto Editora
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 978972004955113
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e e

Humor e Requinte Literário

Rui Teixeira

A literatura queirosiana é um pináculo estético e estilístico da literatura portuguesa. Tal expectativa não é frustrada por esta magnífica e divertidíssima narrativa, intemporal na sua riqueza e transversal no seu humor mordaz.

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Uma jóia da literatura

António Mateus

Puro prazer, ler a prosa queiroziana num dos seus expoentes. A riqueza do texto, o humor fino, a narrativa que prende e, acima de tudo, a visão da essência do ser, que é sempre atual.

e e e e E

uma comédia que vale a pena!

Luís Nuno Barbosa

Um livro que, bem ao estilo de Eça de Queirós, retrata e satiriza uma sociedade conservadora e beata, com uma fantástica e inesperada comédia.

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Mestre Eça

André Teixeira

Que grande livro! Uma história que prende o leitor do princípio ao fim.

e e e e e

O melhor de Eça

Carmo Santos

A Relíquia foi escrito numa fase em que Eça já estava a afastar-se do realismo e a entrar num período mais fantasista. Teodorico Raposão é um debochado mulherengo que usa a beatice com o único intuito de esmifrar a fortuna à Titi: a severa titi, a esverdeada titi, a fria, sovina, castradora, pudica titi, que não morre nem abre os cordões à bolsa verde; invólucro cobiçado e permissório de todas as ambições de Teodorico. Tarefa árdua, para mais Teodorico tem um rival de peso: Jesus Cristo. Perante a concorrência, Teodorico parte para Jerusalém numa viagem de peregrinação. De lá irá trazer à titi a mais sagrada de todas as relíquias, irá amaciar a velha, deitar mão à fortuna e viver em plenitude a devassidão apetecida. Se na primeira parte impera o humor e a caricatura, após a viajem e chegada a Jerusalém, a narrativa entra num plano fantasioso: um sonho, um regresso ao passado e Teodorico vê-se a acompanhar o julgamento, a condenação, o calvário e a crucificação de Jesus Cristo. Aqui a leitura quer-se lenta; a habilidade descritiva transporta-nos para a cidade, para as praças, para os templos, desperta os sentidos; envolve-nos em cores e aromas, entramos nos ritos quotidianos e na vivência da história que fundou o cristianismo. O regresso a casa, à saudosa Lisboa pauta-se por uma sucessão de situações caricatas e culmina com o suprassumo da ironia. De todas as obras que li do Eça, foi nesta que encontrei a crítica mais evidente e parodiada ao catolicismo exacerbado e à hipocrisia social. Apesar dessa paródia, esta é uma obra madura e filosófica que reafirma Eça como grande pensador e grande escritor. Homem de vasta cultura, dono de um vocabulário admirável do qual tirava partido como poucos. É bem possível que Eça tenha sido vilipendiado pela Igreja, quer pela ridicularização de algumas práticas (pouco) católicas envoltas em cinismo e oportunismo, quer pelo modo como desmistificou a divindade de Cristo e lançou dúvidas perante os princípios fundadores das crenças religiosas. "o descarado heroísmo de afirmar, que batendo na Terra com pé forte, ou palidamente elevando os olhos ao Céu - cria, através da universal ilusão, ciências e religiões." Termina assim, com esta pertinente e reflexiva afirmação. E todos sabemos como a história da humanidade a pode autenticar.

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Pano de leitura

Ricardo Jorge Diogo Ferreira Correia

Um bom livro, bem desenhado e fiel ao original que acompanha o plano de estudos actual.

Eça de Queirós

Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal , em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.

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