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A Mancha Humana

(Pref. por Clara Ferreira Alves)

de Philip Roth

editor: Leya, julho de 2016
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
Coleman Silk tem um segredo. Mas não se trata do segredo do caso que mantém, aos setenta e um anos, com uma mulher com metade da sua idade e um passado brutalmente devastado. Também não é o segredo do alegado racismo de Coleman, pretexto para a caça às bruxas desencadeada pela universidade e que lhe custou o emprego e, na sua opinião, lhe matou a mulher.

O segredo de Coleman foi guardado durante cinquenta anos: oculto da mulher, dos seus quatro filhos, dos seus colegas e dos seus amigos, incluindo o escritor Nathan Zuckerman, que - após a morte suspeita de Coleman, com a amante, num desastre de automóvel - resolve compreender como é que aquele homem eminente e íntegro, apreciado como educador durante quase toda a sua vida, forjou a sua identidade e como essa vida tão cuidadosamente controlada acabou por ser deslindada. Situado na América dos anos 90, onde princípios morais contraditórios e divergências ideológicas são trazidos à luz do dia através da denúncia pública e de rituais de purificação, A Mancha Humana completa a eloquente trilogia de Philip Roth sobre vidas americanas do pós-guerra tão tragicamente determinadas pelo destino da nação como pela «mácula humana» que marca de modo tão indelével a natureza do homem.

Porque A Mancha Humana é uma obra-prima […].
E é o romance mais humano, humanista, humanizado e humaníssimo que ele escreveu e que se escreveu na América nas últimas décadas.
CLARA FERREIRA ALVES

A Mancha Humana

(Pref. por Clara Ferreira Alves)

de Philip Roth

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722060349
Editor: Leya
Data de Lançamento: julho de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 164 x 242 x 31 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 408
Tipo de produto: Livro
Coleção: Livros RTP
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722060349
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Nao desgostei

Antonio Marques

Pensei que fosse mais interessante, achei extremamente maçador.... calculo que talvez tivesse preferido a versão em Inglês, isso talvez fizesse alguma diferença.

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Black Lives Matter

José Augusto Nogueira Pinto

Como refere Saramago numa das suas obras “A história acabou, não haverá nada mais que contar”. Mas fica na memória esta magnifica obra de Philip Roth que conta a história de Coleman Silk retractando muito bem entre tantas coisas boas … o leite de uma bondade humana… muito bem explicado no excelente prefácio de Clara Ferreira Alves. A ler, reler e tornar a ler.

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Complexo

Helena

Foi o primeiro livro que li deste autor. Apesar de não achar de leitura fácil consegui compreender um pouco da mentalidade americana dos anos 90 e fiquei com vontade de ler mais livros deste autor.

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O Espírito do Tempo

Maria Simão

Narrativa que nos coloca perante factos e circunstâncias que formatam a complexidade quotidiana dos tempos actuais. Na relação indivíduo - colectivo como permeiam os valores e garantem os direitos humanos?

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A Mancha Humana

Juliana

É o primeiro livro que leio de Philip Roth e, fiquei entusiasmada para ler mais. Apesar de não gostar particularmente da escrita deste escritor, gostei da história que ele conta. É extremamente actual e dá para perceber a sociedade americana dos anos 90. Interessante leitura.

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master piece

Miguel Ribeiro Henriques

No ano em que Roth nos deixou, conheci a sua obra através d'"A Mancha Humana" e devo dizer que fiquei fã. Escrita inteligente, discurso provocador, pertinente e mordaz. Recomendo!

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Uma história intensamente humana

Eunice Teixeira

Situado no final do século XX, numa América a braços com vários escândalos ao mais alto nível, este livro mostra-nos uma sociedade dividida e traumatizada por questões raciais e pelo regresso dos soldados veteranos de guerra, que dificilmente se readaptam a uma sociedade “em paz”. O modo como a história nos é contada, os personagens tão intensamente humanos, tão contraditórios que não se podem dividir entre bons e maus, envolvem-nos numa trama que nos agarra até ao fim do livro. Um livro que ajuda a compreender melhor a realidade americana.

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Gostei

deliciasalareira.blogspot.pt

Há qualquer coisa na escrita de Philip Roth que não me cativa particularmente. Ainda assim, esta segunda tentativa em ler algo da sua autoria, surpreendeu-me pela genialidade da obra. Sem dúvida que abriu o mote para a descoberta de mais obras de Roth e, quem sabe, talvez venha a dar uma nova oportunidade ao primeiro livro que tentei ler...

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Poderemos ser o que não somos?

Eugénia Guerreiro

A Mancha Humana é uma obra-prima, concordo em absoluto com a Clara Ferreira Alves. É um livro soberbo. Entre outras coisas, é o retrato de uma América, dos anos 90, de moral hipócrita – uma sociedade civil armada e com pena de morte nalguns estados, mas que está preocupada com as infidelidades conjugais do Presidente, enquanto marginaliza negros e judeus. Depois, a tragédia de alguém que não vive bem com a sua pele (literalmente no caso de Coleman) e que vive de acordo com aquilo que não é, com todo o drama e sofrimento inerentes. A ironia de ser perseguido na universidade de que era reitor, injustamente acusado de racismo, sendo geneticamente negro. Numa sociedade em que o politicamente correcto tem subjacente o preconceito condicionador, Coleman tudo faz para viver como um homem livre, mas a que preço? Tal como Coleman, também Delphine Roux se sente aprisionada no seu país, pela sua família e Faunia no plano social. Mas, todas as personagens pagam por recusarem ser o que não querem, nesta sociedade puritana e hipócrita.

Philip Roth

Escritor norte-americano, Philip Milton Roth nasceu a 19 de março de 1933, na cidade de Newark, no estado da Nova Jérsia e faleceu a 22 de maio de 2018, em Nova Iorque. Filho de um mediador de seguros de origem austro-húngara, tornou-se num grande entusiasta de baseball aos sete anos de idade. Descobriu a literatura tardiamente, aos dezoito.
Após ter concluído o ensino secundário, ingressou na Universidade de Rutgers mas, ao fim de um ano, transferiu-se para outra instituição, a Universidade de Bucknell. Interrompeu os seus estudos em 1955, ao alistar-se no exército mas, lesionando-se durante a recruta, acabou por ser desmobilizado. Decidiu pois retomar os seus estudos, trabalhando simultaneamente como professor para poder prover ao seu sustento, tendo-se licenciado em 1957, em Estudos Ingleses.
Inscreveu-se depois num seminário com o intuito de apresentar uma tese de doutoramento, e perdeu o entusiasmo, desistindo deste seu projecto em 1959. Preferindo dar início a um esforço literário, passou a colaborar com o periódico New Republic na qualidade de crítico de cinema, ao mesmo tempo que se debruçava na escrita do seu primeiro livro, que veio a ser publicado nesse mesmo ano, com o título Goodbye, Columbus (1959). A obra constituiu uma autêntica revelação, comprovada pela atribuição do prémio literário National Book Award. Mereceu também uma adaptação para o cinema pela mão do realizador Larry Peece.
Seguiram-se Letting Go (1962) e When She Was Good (1967), até que, em 1969, Philip Roth tornou a consolidar a sua posição como romancista através da publicação de Portnoy's Complaint (1969, O Complexo de Portnoy), obra que contava a história de um monomaníaco obcecado por sexo. O autor passou então a optar por fazer reaparecer muitas das suas personagens em diversas narrativas. Depois de The Breast (1972), romance que aludia à Metamorfose de Franz Kafka, David Kepesh, o protagonista que se via transformado num enorme seio, torna a figurar em The Professor Of Desire (1977) e em The Dying Animal (2001). Um outro exemplo de ressurgência é Nathan Zuckermann, presente em obras como My Life As A Man (1975), Zuckermann Unbound (1981), I Married A Communist (1998, Casei Com Um Comunista ) e The Human Stain (2000).
Tendo dado início a uma carreira docente em meados da década de 60, e que incluiu a sua passagem por instituições como as universidades de Princeton e Nova Iorque, Philip Roth encontrou muita da sua inspiração em incidentes e ambientes da vida académica.
Em 1991 publicou um volume dedicado à história da sua própria família, Patrimony , trabalho que foi galardoado com o National Critics Circle Award no ano seguinte, uma entre as muitas honrarias concedidas ao autor.
Em 1997, Philip Roth ganhou Prémio Pulitzer com Pastoral Americana. Em 1998 recebeu a Medalha Nacional de Artes da Casa Branca e em 2002 o mais alto galardão da Academia de Artes e Letras, a medalha de Ouro da Ficção, anteriormente atribuída a John dos Passos, William Faulkner e Saul Bellow, entre outros. Ganhou duas vezes o National Book Critics Award.
Em 2005, A Conspiração contra a América recebeu o prémio da Sociedade de Historiadores Americanos pelo «excecional romance histórico sobre um tema americano, relativo a 2003-2004», e foi considerado Melhor Livro do Ano por inúmeras publicações, entre elas: New York Times Book Review, San Francisco Chronicle, Boston Globe, Chicago Sun-Times, Los Angeles Times Book Review, Washington Post Book World, Time e Newsweek. No Reino Unido, Recebeu ainda o W.H. Smith Award para Melhor Livro do Ano.
Em 2011 recebe o Man Booker International Prize, prémio que procura destacar a influência de um escritor no campo da literatura. Trata-se de um reconhecimento do trabalho pessoal, e não de uma obra sua em particular. No ano seguinte, recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias, a maior distinção de Espanha.

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