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Todo-o-Mundo

de Philip Roth

Livro eBook
editor: Dom Quixote, junho de 2007
O novo romance de Philip Roth é uma história iniludivelmente íntima, embora universal, de perda, arrependimento e estoicismo. O autor de sucessos editoriais como A Conspiração contra a América, desvia agora a sua atenção do «encontro pungente de uma família com a história» (New York Times) para a vida de combate de um homem contra a mortalidade.

O destino do homem de Roth (everyman) é traçado logo a partir do primeiro e chocante confronto deste com a morte, nas praias idílicas dos seus verões de infância, passando pelas provações familiares e pelos sucessos profissionais da sua vigorosa idade adulta e terminando na velhice, em que se sente dilacerado pela decadência dos seus contemporâneos e perseguido pelos seus próprios padecimentos físicos.

Criativo de sucesso numa agência de publicidade de Nova Iorque, é pai de dois filhos, de um primeiro casamento, que o desprezam, e de uma filha, de um segundo casamento, que o adora. É o irmão querido de um bom homem, cuja boa forma física virá a despertar nele uma amarga inveja, e é o solitário ex-marido de três mulheres muito diferentes com quem teve casamentos desastrosos.

É, afinal, um homem que se tornou naquilo que não quer ser. Todo-o-Mundo vai buscar o seu título a uma peça teatral alegórica de um autor anónimo do século xv, um clássico da dramaturgia inglesa antiga, que tem por tema a chamada dos vivos à presença da morte.

«Everyman [Todo-o-Mundo] é uma obra-prima absoluta. Cabe em pouco mais de cento e vinte páginas [...], e elas são bastantes para nos abstrair de tudo o que não seja a narrativa. É com livros assim que nós crescemos.»
Eduardo Pitta, blogue Da Literatura

« Há muitas espécies de biografias, reais e imaginárias. Biografias sentimentais, intelectuais, eróticas, espirituais, etc.. "Todo-o-Mundo" é uma espécie de biografia "clínica" do protagonista, a sua ficha médica. [...] Também poderia chamar-se "Vida e Morte de um Corpo Masculino". Porque é disso que se trata, da alegria e da tristeza de um corpo masculino. Que "gostava de andar à volta das raparigas [...] muito antes de perceber sequer a razão" disso.»
Mário Santos, Público

Todo-o-Mundo

de Philip Roth

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722032032
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: junho de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 159 x 239 x 16 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 180
Tipo de produto: Livro
Coleção: Ficção Universal
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722032032
e e e E E

Fiquei perplexo

Luís B. Santos

Não conhecia o autor. A escrita é algo complicada. Só percebo que, para o autor, tudo é igual para todos, mas apenas surjem diferenças na desorganização de cada um.

e e e E E

TODO-O-MUNDO

MR

Todo-o-mundo é mesmo todo-o-mundo. Uma história comum que acaba por ser banal por ser um pouco de todos nós. Amor, felicidade, sofrimento, trabalho, lazer...Não vi no livro nada mais que aquilo que acontece a todos. No entanto, na parte final, cabe-me dizer que achei interessante a perspectiva que o autor deixa ( e que não se pode negar, é real) sobre o sentido da vida...que é o seu fim incontornável. A desordem de como todos nós passamos pelo mesmo é a única coisa que nos distingue uns dos outros. E com isso, a forma como encaramos o fim.

Philip Roth

Escritor norte-americano, Philip Milton Roth nasceu a 19 de março de 1933, na cidade de Newark, no estado da Nova Jérsia e faleceu a 22 de maio de 2018, em Nova Iorque. Filho de um mediador de seguros de origem austro-húngara, tornou-se num grande entusiasta de baseball aos sete anos de idade. Descobriu a literatura tardiamente, aos dezoito.
Após ter concluído o ensino secundário, ingressou na Universidade de Rutgers mas, ao fim de um ano, transferiu-se para outra instituição, a Universidade de Bucknell. Interrompeu os seus estudos em 1955, ao alistar-se no exército mas, lesionando-se durante a recruta, acabou por ser desmobilizado. Decidiu pois retomar os seus estudos, trabalhando simultaneamente como professor para poder prover ao seu sustento, tendo-se licenciado em 1957, em Estudos Ingleses.
Inscreveu-se depois num seminário com o intuito de apresentar uma tese de doutoramento, e perdeu o entusiasmo, desistindo deste seu projecto em 1959. Preferindo dar início a um esforço literário, passou a colaborar com o periódico New Republic na qualidade de crítico de cinema, ao mesmo tempo que se debruçava na escrita do seu primeiro livro, que veio a ser publicado nesse mesmo ano, com o título Goodbye, Columbus (1959). A obra constituiu uma autêntica revelação, comprovada pela atribuição do prémio literário National Book Award. Mereceu também uma adaptação para o cinema pela mão do realizador Larry Peece.
Seguiram-se Letting Go (1962) e When She Was Good (1967), até que, em 1969, Philip Roth tornou a consolidar a sua posição como romancista através da publicação de Portnoy's Complaint (1969, O Complexo de Portnoy), obra que contava a história de um monomaníaco obcecado por sexo. O autor passou então a optar por fazer reaparecer muitas das suas personagens em diversas narrativas. Depois de The Breast (1972), romance que aludia à Metamorfose de Franz Kafka, David Kepesh, o protagonista que se via transformado num enorme seio, torna a figurar em The Professor Of Desire (1977) e em The Dying Animal (2001). Um outro exemplo de ressurgência é Nathan Zuckermann, presente em obras como My Life As A Man (1975), Zuckermann Unbound (1981), I Married A Communist (1998, Casei Com Um Comunista ) e The Human Stain (2000).
Tendo dado início a uma carreira docente em meados da década de 60, e que incluiu a sua passagem por instituições como as universidades de Princeton e Nova Iorque, Philip Roth encontrou muita da sua inspiração em incidentes e ambientes da vida académica.
Em 1991 publicou um volume dedicado à história da sua própria família, Patrimony , trabalho que foi galardoado com o National Critics Circle Award no ano seguinte, uma entre as muitas honrarias concedidas ao autor.
Em 1997, Philip Roth ganhou Prémio Pulitzer com Pastoral Americana. Em 1998 recebeu a Medalha Nacional de Artes da Casa Branca e em 2002 o mais alto galardão da Academia de Artes e Letras, a medalha de Ouro da Ficção, anteriormente atribuída a John dos Passos, William Faulkner e Saul Bellow, entre outros. Ganhou duas vezes o National Book Critics Award.
Em 2005, A Conspiração contra a América recebeu o prémio da Sociedade de Historiadores Americanos pelo «excecional romance histórico sobre um tema americano, relativo a 2003-2004», e foi considerado Melhor Livro do Ano por inúmeras publicações, entre elas: New York Times Book Review, San Francisco Chronicle, Boston Globe, Chicago Sun-Times, Los Angeles Times Book Review, Washington Post Book World, Time e Newsweek. No Reino Unido, Recebeu ainda o W.H. Smith Award para Melhor Livro do Ano.
Em 2011 recebe o Man Booker International Prize, prémio que procura destacar a influência de um escritor no campo da literatura. Trata-se de um reconhecimento do trabalho pessoal, e não de uma obra sua em particular. No ano seguinte, recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias, a maior distinção de Espanha.

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