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editor: Assírio & Alvim, setembro de 2013
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«Assim surgia uma língua, nova e límpida. Era o ano de 1944, Sophia publicava o primeiro livro, com o mais justo dos títulos: Poesia. Todos os livros seguintes poderiam receber o mesmo baptismo, o mesmo nome preciso: essa condição de poesia, que é feitura do poema, trabalho oficinal, mas também resgate entre ruínas e morte, renascimento da exaltação. Ou seja: agon, combate pela forma, combate contra as ruínas do mundo, surpresa final das mãos nunca vazias. Pois esta poesia nasce num lugar esgotado, deserto; e é apesar das ruínas que de tudo se ergue o poema. Forte, elemental, sim; mas jorrando do terror, de ruínas que não falam, de uma língua herdada já exangue.» (Pedro Eiras)

As edições de Sophia de Mello Breyner Andresen na Assírio & Alvim preservam a antiga grafia.

Visite a página especial dedicada a Sophia de Mello Breyner Andresen.
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Clássicos da Poesia – II

Um país de cara voltada para o mar só podia dar nisto: grandes poetas, que importa celebrar sempre. Haveria tantos outros para mencionar, mas curiosamente são estes quatro livros que têm estado entre uma ficção e outra, permitindo algum espaço de beleza e fôlego, num mundo que nos tem posto à prova a um ritmo alucinante. Poesia de Ricardo Reis Fernando Pessoa (1888-1935) não poderia faltar, quando chamamos os maiores da poesia mundial. Foquemo-nos numa das suas vozes, o heterónimo Ricardo Reis, um dos mais complexos e, por isso mesmo, um dos mais fascinantes. Em Poesia de Ricardo Reis, encontram-se os versos de um heterónimo que une o estoicismo clássico à melancolia moderna. E que mistura será melhor do que esta? Os seus poemas, marcados pelo equilíbrio formal e pela reflexão sobre o destino, o tempo e os deuses, possuem uma certa musicalidade contida e uma serenidade filosófica que ficam connosco para lá do final do último verso. A leitura de Ricardo Reis é um convite à contemplação, onde cada verso ecoa um pensamento depurado. Pessoa, através dele, construiu uma obra de impressionante precisão. COMPRO NA WOOK! » Luís de Camões – Lírica Luís de Camões (1524?-1580) é, como sabemos, um dos maiores nomes da literatura portuguesa. Conhecemo-lo sobretudo pela sua obra mestra, Os Lusíadas, mas a sua obra lírica permanece também atual e relevante, servindo de inspiração a muito do que por cá se escreve. Teremos todos Camões na pena? “Lírica” parte das Obras Completas e revela um poeta que transita entre o amor idealizado e o desencanto, com versos de profundo engenho. A leitura de Camões, hoje, permite compreender não só a riqueza da língua portuguesa, da sua estética, mas também as inquietações humanas que atravessam séculos. Os seus sonetos e redondilhas trazem reflexões sobre o tempo, a inconstância e o destino, compondo um legado literário que tantas vezes forma a consciência daquilo a que chamamos cultura lusófona. COMPRO NA WOOK! » Poesia de Mário Cesariny Mário Cesariny (1923-2006) é a figura central do surrealismo português, autor de uma obra que desafia convenções e explora o absurdo, o sonho e a liberdade criativa. O livro Poesia de Mário Cesariny reúne a essência da sua produção, trazendo versos que oscilam entre o humor mordaz, a experimentação formal e uma profunda inquietação existencial. Cesariny usa a imagética e a irreverência em poesia como ninguém, e assim consegue romper com a linguagem tradicional, transformando a poesia num espaço de invenção e efabulação ilimitadas. Aconselho a que este livro permaneça na mesa de cabeceira, para que de vez em quando se permita um mergulho na força transgressora da sua obra, onde o real e o imaginário se entrelaçam na matéria de que são construídos os sonhos. COMPRO NA WOOK! » Poesia, de Sophia M. B. Andresen Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) construiu uma poesia marcada pela clareza, pela musicalidade e pelo compromisso ético com a beleza e a justiça. Que belo é ler uma das nossas maiores artistas de sempre. A vida parece-nos um lugar mais honesto – e quanto precisamos de isso hoje – com um verso de Sophia nos lábios. Poesia, coletânea que reúne a sua produção essencial, evidencia a pureza das suas imagens e a influência do mar, da mitologia e da cultura clássica na sua escrita. Através de uma escrita límpida e de um rigor formal exemplar, Sophia transforma a palavra poética num lugar de resistência e contemplação, força e delicadeza convivendo imperturbáveis. O que faz com que a sua poesia seja de rara intensidade, capaz de iluminar a condição humana e a relação do homem com o mundo. COMPRO NA WOOK! »

Poesia

de Sophia de Mello Breyner Andresen

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-37-1701-3
Editor: Assírio & Alvim
Data de Lançamento: setembro de 2013
Idioma: Português
Dimensões: 147 x 205 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 96
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de Sophia de Mello Breyner Andresen
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 978972371701315
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Um oásis de férias

Sandra

Li aos poucos, poema a poema, e pareceram encaixar-se perfeitamente com os pensamentos que me assaltavam. Evidentemente, muito bom.

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Fã de poesia

Susana Fernandes

Não sendo grande fã de poesia pois nunca encontrei nenhum autor que me identificasse senti o chamamento para adquirir este livro e não foi de todo uma má escolha. A poesia de Sophia é bonita, relaciona-se com o leitor. Recomendo.

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Uma delicadeza e humanidade ímpares

Andreia Morais

O mar embala Sophia, mas esta obra poética transcende para identidades múltiplas, de quem deambula pela morte, pelo sonho, pela exaltação, pela fragilidade, pela plenitude, pelo terror e pelas ruínas. Com versos de uma delicadeza e humanidade ímpares, é a natureza - enquanto elemento e enquanto caráter - que nos proporciona uma metamorfose emocional, partindo de um lugar íntimo, quase desconhecido, e compreendendo as dicotomias que nos correm por dentro. Sublime!

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Tranquilo e sempre atual

Catarina Prata

Os poemas têm uma mensagem muito bonita, sempre atuais e ao longo do livro vão contabdo uma história. Não são poemas isolados! Recomendo a leitura!

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Poemas que contam histórias

Cláudia Ferreira

Achei o livro muito bem organizado, os poemas encadeiam-se perfeitamente, dando quase um seguimento de uma história, são uma sucessão de pensamentos.

SOBRE O AUTOR

Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919 no Porto, onde passou a infância. Entre 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Em 1944 sai, em edição de autor, o seu primeiro livro de poemas, Poesia, título inaugural de uma obra incontornável que a torna uma das maiores vozes da poesia do século xx. Os seus livros estão traduzidos em várias línguas e foi muitas vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objectos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis.
Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado activamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da «Carta dos 101 Católicos» contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, conseguida em 2002.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.
No dia em que se celebrou o centenário do seu nascimento, a 6 de novembro de 2019, é-lhe concedido a título póstumo o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.

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