O Museu da Inocência
de Orhan Pamuk
Sobre
o LivroO Museu da Inocência é uma história de amor, passada em Istambul, entre a Primavera de 1975 e os últimos anos do século XX, e conta a história da paixão obsessiva do herdeiro de uma família rica, Kemal, por uma prima afastada, Füsun, de um meio social menos favorecido. Mas Kemal está noivo da filha de uma das famílias da elite istambulense. Entretanto, Kemal começa a coleccionar objectos pessoais e outros que lhe fazem lembrar a sua amada. Esses objectos são simultaneamente um fetiche e uma crónica da sua felicidade e das mágoas, um mapa de sinais de todos os sítios onde estiveram juntos. Com o tempo, a compulsão do coleccionador acabará por dar origem a verdadeiro museu, que também permite explorar uma Istambul meio ocidental e meio tradicional, a sua emergente modernidade e a sua vastíssima história e cultura.
José Riço Direitinho, in Público
«O que está exposto neste museu é a responsabilidade de escrever livremente e de forma actual.»
New York Times Book Review
«Pamuk é um verdadeiro achado, o criador de ficções literárias sofisticadas e intensas (...) Trabalho de mestre em curso neste livro.»
The Los Angeles Times
«O que está exposto neste museu é a responsabilidade de escrever livremente e de forma actual.»
New York Times Book Review
«Pamuk é um verdadeiro achado, o criador de ficções literárias sofisticadas e intensas (...) Trabalho de mestre em curso neste livro.»
The Los Angeles Times
Magistral história de amor, e de recontrução pós crítica do imaginário do universo que uniu Kemal e Fosün. a ilusão de páginas que se sucedem vagarosamente sem que nada acontece..quando acontece, incandescentemente, o amor de um homem por uma mulher. Muito bonito
O Museu da Inocência é uma intrincada e dolorosa história de amor obsessivo - de Kemal por Füsun - como poucas outras de que tenha memória (a par com O Amor em Tempos de Cólera e a Servidão Humana). Cada paixão, por muito salutar que seja, tem o seu quê de obsessivo - não precisa de ser patológica, para que esse traço esteja presente nos primórdios dessa vivência avassaladora - pelo que é inevitável revermo-nos, ainda que tenuemente, num ou outro momento (angustiante, delicioso, doloroso ou constrangedor) da vivência obsessiva, minuciosa e magistralmente descrita por Pamuk. Este é, sem dúvida, um daqueles livros que gostaria de voltar a ler pela primeira vez.
Nunca tinha lido nada de Orhan Pamuk e “O Museu da Inocência” arrebatou-me, no mínimo por três motivos: 1. Prolongou a minha viagem a Istambul e esse é um dos maiores prazeres que encontro na leitura; 2. A construção e caracterização dos muitos personagens é magistral. Convenci-me que eram reais, que os conhecia a todos e que me juntava a uma espécie de família de cada vez que abria o livro para avançar na história; 3. Mudou a minha perspetiva acerca de um determinado tipo de relação amorosa. Diz-me quem conhece melhor a obra de Orhan Pamuk, que “O Museu da Inocência” nem é o seu melhor livro. Por isso, mal posso esperar pela oportunidade de ler os outros.
recomendado há anos por parceiros leitores, li-o de uma assentada. equilibrado, inspirador, sobre um país que tanto aparece nas notícias mas sobre o qual tanto desconhecemos.
Estava para ler este autor há bastante tempo. A urgência surgiu quando o clube de leitura do qual faço parte escolheu este autor como desafio. Escolhi ler o museu da inocência pelo conceito que o próprio livro encerra: a possibilidade de construirmos um museu de alguem que gostamos como um meio para mantermos a pessoa viva e perto de nós. Este romance levou-me a questionar... se eu quisesse construir um museu da minha pessoa, o que reuniria?!?reflictam sobre isso e irão perceber a diferença que criam no mundo. Excelente livro!
Obsessão, obsessão. Divisões entre Ocidente e Turquia. Pamuk criou um museu extraordinário.
Orhan Pamuk é daqueles autores que se lê sem parar. Pela riqueza de recursos, pela consistência da narrativa. Esta é mais uma das grandes obras deste autor que nos convida a olhar e a saber ver a Turquia.
Livro de 652 paginas, onde o personagem principal relata o amor por uma rapariga, não correspondido. E obsessivo. Plenamente ediativo e fantasiado. Sustentado nos objectos por ela tocados. Baseado em factos reais.
Pamuk transporta-nos à sua Turquia e concretamente ao Istambul do século vinte, onde as diferenças sociais se fazem sentir. A história de um amor impossivel que leva a sua personagem central a refugiar-se numa espécie de colecionismo obsessivo. Com um toque mel[ancólico que lhe dá um certo encanto.
uma historia maravilhosa um dos melhores romances q já li
Este livro mostra como pode evoluir a personalidade de alguém perante as contrariedades que se lhe apresentam. A prosa é rica e fluida e os pormenores bem colocados. A criação de um 'museu' pessoal à custa da felicidade. Grande obra.