O Museu da Inocência
SINOPSE
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«O Museu da Inocência é o primeiro romance que o turco Orhan Pamuk publica depois de lhe ter sido atribuído o Prémio Nobel em 2006. Segundo o próprio contou à imprensa, demorou seis anos a escervê-lo. E isso nota-se, porque apesar de, em termos da forma narrativa, ser o mais convencional da sua obra, nenhum dos inúmeros e refinados pormenores foi deixado ao acaso, nada soa a falso, é um livro de imagens cuidadas e de reminiscências de um "tempo perdido”, de uma felicidade perdida, com o mestre Marcel Proust a assomar e a acenar de vez em quando do fundo da história, com páginas finais inesquecíveis em que o autor se dá ao luxo de poder piscar o olho aos leitores sem os irritar: “Viva, quem vos escreve é Orhan Pamuk!”. Este romance é Pamuk no melhor charme da sua arte de narrar. E, ao mesmo tempo, a criar uma personagem, Kemal Basmaci, que, se não entrar para a história da literatura, ficará na memória de muitos leitores por muitos anos como uma das mais singulares, uma espécie de primo turco, rico e infeliz, de Florentino Ariza (de O Amor nos Tempos de Cólera, de Garcia Márquez).»
José Riço Direitinho, in Público
«O que está exposto neste museu é a responsabilidade de escrever livremente e de forma actual.»
New York Times Book Review
«Pamuk é um verdadeiro achado, o criador de ficções literárias sofisticadas e intensas (...) Trabalho de mestre em curso neste livro.»
The Los Angeles Times
«O que está exposto neste museu é a responsabilidade de escrever livremente e de forma actual.»
New York Times Book Review
«Pamuk é um verdadeiro achado, o criador de ficções literárias sofisticadas e intensas (...) Trabalho de mestre em curso neste livro.»
The Los Angeles Times
DETALHES
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789722343558 |
Editor: | Editorial Presença |
Data de Lançamento: | maio de 2010 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 151 x 232 x 44 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 652 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Grandes Narrativas |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722343558 |
OPINIÃO DOS LEITORES
De consumo lento e aditivo
Fábio Lavos Martins
Magistral história de amor, e de recontrução pós crítica do imaginário do universo que uniu Kemal e Fosün. a ilusão de páginas que se sucedem vagarosamente sem que nada acontece..quando acontece, incandescentemente, o amor de um homem por uma mulher. Muito bonito
História de uma obsessão
https://nointeriordoslivros.blogspot.com/
O Museu da Inocência é uma intrincada e dolorosa história de amor obsessivo - de Kemal por Füsun - como poucas outras de que tenha memória (a par com O Amor em Tempos de Cólera e a Servidão Humana). Cada paixão, por muito salutar que seja, tem o seu quê de obsessivo - não precisa de ser patológica, para que esse traço esteja presente nos primórdios dessa vivência avassaladora - pelo que é inevitável revermo-nos, ainda que tenuemente, num ou outro momento (angustiante, delicioso, doloroso ou constrangedor) da vivência obsessiva, minuciosa e magistralmente descrita por Pamuk. Este é, sem dúvida, um daqueles livros que gostaria de voltar a ler pela primeira vez.
Excelente livro!
Abiblioterapeuta.com
Nunca tinha lido nada de Orhan Pamuk e “O Museu da Inocência” arrebatou-me, no mínimo por três motivos: 1. Prolongou a minha viagem a Istambul e esse é um dos maiores prazeres que encontro na leitura; 2. A construção e caracterização dos muitos personagens é magistral. Convenci-me que eram reais, que os conhecia a todos e que me juntava a uma espécie de família de cada vez que abria o livro para avançar na história; 3. Mudou a minha perspetiva acerca de um determinado tipo de relação amorosa. Diz-me quem conhece melhor a obra de Orhan Pamuk, que “O Museu da Inocência” nem é o seu melhor livro. Por isso, mal posso esperar pela oportunidade de ler os outros.
mágico
Andrea
recomendado há anos por parceiros leitores, li-o de uma assentada. equilibrado, inspirador, sobre um país que tanto aparece nas notícias mas sobre o qual tanto desconhecemos.
Um romance e um excelente exercício de reflexão sobre o nosso próprio museu
Rita França Ferreira
Estava para ler este autor há bastante tempo. A urgência surgiu quando o clube de leitura do qual faço parte escolheu este autor como desafio. Escolhi ler o museu da inocência pelo conceito que o próprio livro encerra: a possibilidade de construirmos um museu de alguem que gostamos como um meio para mantermos a pessoa viva e perto de nós. Este romance levou-me a questionar... se eu quisesse construir um museu da minha pessoa, o que reuniria?!?reflictam sobre isso e irão perceber a diferença que criam no mundo. Excelente livro!
Ficção e realidade
EH
Obsessão, obsessão. Divisões entre Ocidente e Turquia. Pamuk criou um museu extraordinário.
saber ver a Turquia
SF
Orhan Pamuk é daqueles autores que se lê sem parar. Pela riqueza de recursos, pela consistência da narrativa. Esta é mais uma das grandes obras deste autor que nos convida a olhar e a saber ver a Turquia.
O que pode significar o amor
Marta Rego
Livro de 652 paginas, onde o personagem principal relata o amor por uma rapariga, não correspondido. E obsessivo. Plenamente ediativo e fantasiado. Sustentado nos objectos por ela tocados. Baseado em factos reais.
Bonito
Luis Alves
Pamuk transporta-nos à sua Turquia e concretamente ao Istambul do século vinte, onde as diferenças sociais se fazem sentir. A história de um amor impossivel que leva a sua personagem central a refugiar-se numa espécie de colecionismo obsessivo. Com um toque mel[ancólico que lhe dá um certo encanto.
romance
ac
uma historia maravilhosa um dos melhores romances q já li
Maravilhoso
Ana Ferreira
Este livro mostra como pode evoluir a personalidade de alguém perante as contrariedades que se lhe apresentam. A prosa é rica e fluida e os pormenores bem colocados. A criação de um 'museu' pessoal à custa da felicidade. Grande obra.
QUEM COMPROU TAMBÉM COMPROU