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As Benevolentes

de Jonathan Littell; Tradução: Miguel Serras Pereira

Livro eBook
editor: Dom Quixote, dezembro de 2007

As Benevolentes é uma epopeia de um ser arrastado pelo seu próprio percurso e pela História.

As Benevolentes são as memórias de Maximilien Aue, um ex-oficial nazi, alemão de origens francesas que participa em momentos sombrios da recente história mundial: a execução dos judeus, as batalhas na frente de Estalinegrado, a organização dos campos de concentração, até a derrocada final da Alemanha. Uma confissão sem arrependimento das desumanidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, que provoca uma reflexão original e desafiadora das razões que levam o homem a cometer o mal.
Este romance vai buscar o título à mitologia grega - as Erínias, deusas perseguidoras, vingadoras e secretas, também conhecidas por Eumênides ou Benevolentes.


«(...) este não é um livro de análise histórica sobre o nazismo, e sim um romance - um épico monumental, diga-se - que reflecte sobre o papel do carrasco, a sua relação com as ordens dadas e o modo como as aceita.»
Sara Figueiredo da Costa

«Um livro sobre o século XX e sobre o mal absoluto.»
Alexandra Lucas Coelho, Público

«Uma obra de ficção monumental sobre a Alemanha nazi.»
Expresso

«O melhor do livro são as reflexões de natureza subjectiva em tudo quanto tenha que ver com o modo como o narrador observa os contemporâneos e "pensa" a Solução Final sem qualquer tipo de escrúpulo. Não há leis raciais na Ucrânia? Então utilizam-se critérios religiosos... Grande parte dos raciocínios é de natureza heterodoxa, e não me espanta que um marxista se sinta ofendido com as analogias entre o comunismo e a Volksgemeinschaft. A questão do grau de culpa do povo alemão tem contributos decisivos. Um passatempo dos soldados era fotografar as execuções e enviar esses retratos à família. Quanto ao cinismo da opinião pública: "É notável a que ponto as pessoas estão bem informadas dos pretensos segredos, como o programa de eutanásia, a destruição dos judeus [...] o gás, tudo."»
Eduardo Pitta, Público

«As "memórias" de uma antigo oficial nazi são o pretexto para Jonathan Littell "reconstruir" os derradeiros passos do regime de Hitler - para o Leste onde se atafulhou e perdeu -, recortando, vistos a partir do lado "deles" (...), os perfis de homens do regime tal como eles existiram ou como o autor os ficcionou. As Benevolentes também é um imenso livro de História onde se surpreende a esquizofrénica burocracia do III Reich, algo que a Fest apelidou de "improvisação organizada", já a caminho do seu fulgurante crepúsculo. (...)
No texto de Littell revela-se como o bem e o mal se misturam nas peripécias de uma vida pessoal e de uma narrativa colectiva sem que isso lhe confira um estatuto de fatalidade dentro da fatalidade que efectivamente foi. Revela-se como a ficção da realidade - a realidade e a ficção que coincidiam no III Reich - pode ser "ultrapassada" através de um passeio numa paisagem paradisíaca que deixou para trás o cheiro fétido de cadáveres ou o estampido de uma arma disparada contar a nuca anónima. Littell entendeu bem o que Arendt quis significar com a expressão "banalidade do mal" a propósito do julgamento de Eichmann em Jerusalém. A leitura mais simplista exclamaria: "Lê-se e não se acredita." Ora a "tese" de As Benevolentes é justamente a contrária. Lê-se e acredita-se e eu, narrador, acreditava especialmente.
Por que é que As Benevolentes arrisca ser simultaneamente um dos grandes momentos da literatura contemporânea e uma tragédia clássica? Enterrado o fantasma do "novo romance" e Littell emerge como o novo "mestre da suspeita". O respeitável oficial da SS que nos explica a sua vida e a tenta perceber é, no desalinho dessa "história" cruel, revista, corrigida e aumentada, o deus sem fé que se esconde no coração do homem vazio de hoje. Crê-se, afinal, um justo nos antípodas do personagem da peça de Camus. Quem de entre nós, poderá atirar a primeira pedra?»
João Gonçalves, Revista Ler

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Para nunca esquecer o Holocausto

Recentemente o mundo assinalou os 77 anos da libertação do campo de Auschwitz e o fim do Holocausto. Um tema que deve ser lido com a dignidade que se impõe e que nós, enquanto leitores, procuramos na não ficção, porque sentimos que são esses os livros que nos contam o que aconteceu, com o rigor da análise e da interpretação histórica.
Apresentamos alguns livros que poderão ser uma porta de entrada para quem nunca leu sobre o assunto e nos quais não se cai no erro de romantizar o que aconteceu. Estando perante a maior atrocidade cometida pelo ser humano, devemos respeito à memória das vítimas e à verdade dos factos.
Sugerimos três livros partindo das seguintes premissas: alguém que sofreu na pele o terror do nazismo, mas conseguiu sobreviver; alguém que viveu escondido, mas que acabou por ser sequestrado e levado para os campos de concentração; e outro, que nos fala das consequências mais duras de ter sobrevivido ao Holocausto.



SE ISTO É UM HOMEM Primo Levi, de ascendência judaica, foi um dos sobreviventes de Auschwitz. Portanto, qualquer obra sua que expresse o que aconteceu nos campos de concentração deve ser lida com todo o respeito e com o coração nas mãos.
Apesar de escrito de forma objetiva, sem sentido de vingança, este é um livro duro que nos perfura com alguns detalhes monstruosos e dolorosos de ler. Transporta-nos realmente para aquele cenário ao ponto de ouvirmos cair de um leito, como um mero objeto, um corpo morto... Como se estivéssemos ao lado desse corpo, no lugar de Levi. Temos o vislumbre da impressionante força que as vítimas tiveram de ter para sobreviver um dia de cada vez.
Se Isto é um Homem tornou-se rapidamente num clássico sobre o tema, não só porque não floreia o que aconteceu, mas porque joga com a essência do ser humano. O que é realmente ser uma pessoa no meio de campos de extermínio com condições horrendas, onde roubar um cobertor ou comida a outrem pode fazer a diferença na sua própria sobrevivência? VER MAIS »








O DIÁRIO DE ANNE FRANK O Diário de Anne Frank é provavelmente um dos livros mais conhecidos em todo o mundo, por ter permitido a tantos leitores sentirem o que era viver escondido na era nazi, independentemente de ter sido escrito por uma adolescente.
Esta nova reedição, da Livros do Brasil, para além de incluir um prefácio e posfácio, vem acompanhada de uma história editorial da obra, uma pequena biografia dos habitantes do anexo secreto e dos seus ajudantes, um mapa do edifício onde ficaram escondidos, outro da Europa central sob ocupação nazi, um glossário e uma cronologia dos acontecimentos.
A história é conhecida. Anne Frank, o pai, a mãe, a irmã, Fritz Pfeffer e membros da família Van Pels viveram escondidos no anexo de uma casa, em Amesterdão, até terem sido denunciados e levados para campos de concentração.
Ler o diário desta adolescente cheia de expectativas para o seu futuro é um lamentar constante, um verdadeiro pesadelo. Por muito que saibamos o que lhe aconteceu, ainda nos vemos a querer encontrar um resto de luz, de esperança. Ainda esperamos que o desfecho seja outro... Infelizmente isso não aconteceu. E foi mesmo por pouco... Com a perda desta jovem vida, desaparece também um talento e uma voz de esperança. VER MAIS » MAUS A nossa última sugestão é Maus, novela gráfica de Art Spiegelman, que se foca na história real do seu pai sobrevivente do Holocausto, e em como é conviver com alguém que passou pelos horrores dos campos de concentração. A narrativa passeia por temas como a culpa, a memória e o racismo.
Apesar de ser uma banda desenhada, não deixa de ser um relato impressionante, ao mostrar o que de pior o ser humano é capaz de fazer. É um livro que introduz a imagem da perseguição entre os gatos e os ratos, em que os primeiros representam os nazis e os segundos os judeus. Com um traço escuro forte, a obra coloca o leitor num ambiente sórdido, infecto.
Maus foi banido recentemente das salas de aulas de um condado do Tennessee, Estados Unidos da América, por conter palavrões e nudez, sendo que essas palavras e nudez não são gratuitas. O mais irónico é que esta obra de Spiegelman, além do Pulitzer em 1992, venceu o Eisner, o principal prémio norte-americano para a banda desenhada. VER MAIS »

As Benevolentes

de Jonathan Littell; Tradução: Miguel Serras Pereira

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722033046
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: dezembro de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 154 x 233 x 58 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 896
Tipo de produto: Livro
Coleção: Ficção Universal
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722033046
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Obrigatório

Igor Alberto Oliveira

Romanceando a biografia de um oficial nazi, retrata de forma bastante realista, e por isso mesmo, tenebrosa, o lado nazi e o ponto de vista por de trás das atrocidades cometidas em nome de uma ideologia.

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As Benevolentes

António Jorge Reis

Depois das primeiras páginas pura e simplesmente disse aos meus filhos: "este livro é uma obra-prima". As descrições são tão reais que me arrepiei. Atenção, alertar para as pessoas mais sensíveis. Aconselho vivamente a leitura.

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Maravilhoso

Sandra Melo

Este livro é envolvente, prende o leitor compulsivamente. Aconselho

Jonathan Littell

Jonathan Littell nasceu em Nova Iorque em 1967. As Benevolentes é o seu primeiro trabalho literário. Escrito em francês e publicado em Setembro de 2006, ganhou o Prix Goncourt e o Grand Prix du Roman de L’ Académie Française.

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