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Livro do Desassossego

Composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa

de Fernando Pessoa
editor: Assírio & Alvim, setembro de 2023
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Sofri em mim, comigo, as aspirações de todas as eras, e comigo passearam, à beira ouvida do mar, os desassossegos de todos os tempos.

«O que temos aqui não é um livro mas a sua subversão e negação, o livro em potência, o livro em plena ruína, o livro-sonho, o livro-desespero, o anti-livro, além de qualquer literatura. O que temos nestas páginas é o génio de Pessoa no seu auge». Estas são palavras da INTRODUÇÃO à primeira edição do Livro do Desassossego publicado pela Assírio & Alvim, em 1998. Com o presente volume, vamos na décima segunda edição desta maravilhosa e sui generis obra, que foi sendo enriquecida, ao longo destes anos, por alguns inéditos e, sobretudo, por dezenas de melhoramentos na leitura dos originais manuscritos, redigidos numa caligrafia notoriamente difícil de decifrar. A articulação de alguns trechos foi aperfeiçoada e as notas esclarecem praticamente todas as referências literárias e históricas. Mantém-se, no entanto, o carácter essencialmente hesitante e fragmentário do Livro, realçando assim o que o autor chamou de «o devaneio e o desconexo lógico» da sua «expressão íntima». Era, com efeito, o livro de um sonhador e para sonhadores. E era — vai sendo — muitas outras coisas para todos os que entram neste vasto e surpreendente universo escrito.

Livro do Desassossego

Composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa

de Fernando Pessoa

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-37-2342-7
Editor: Assírio & Alvim
Data de Lançamento: setembro de 2023
Idioma: Português
Dimensões: 165 x 240 x 37 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 544
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de Fernando Pessoa
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 978972372342720
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Uma obra enigmática

Paulo Cavaco

O Livro do Desassossego é uma daquelas obras literárias que todos deveriam ler. A sua estrutura fragmentária permite começar e acabar por onde se queira e retomá-la vezes sem fim

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Livro do Desassossego: uma constante epifania

Ana Paula Martins Liberato Ferrão

Este Natal ofereci o Livro do Desassossego ao meu afilhado de 16 anos. Disse-lhe que não é uma obra para ser lida "de fio a pavio". Aconselhei-o a abri-la aleatoriamente e a saborear as palavras do semi heterónimo de Pessoa, deixando-se inquietar... Para mim, desde há muito "livro de cabeceira", continua a ser uma revelação. Boa leitura. Paula Ferrão.

SOBRE O AUTOR

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.

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