Livro do Desassossego
Composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa
SINOPSE
«O que temos aqui não é um livro mas a sua subversão e negação, o livro em potência, o livro em plena ruína, o livro-sonho, o livro-desespero, o anti-livro, além de qualquer literatura. O que temos nestas páginas é o génio de Pessoa no seu auge». Estas são palavras da INTRODUÇÃO à primeira edição do Livro do Desassossego publicado pela Assírio & Alvim, em 1998. Com o presente volume, vamos na décima segunda edição desta maravilhosa e sui generis obra, que foi sendo enriquecida, ao longo destes anos, por alguns inéditos e, sobretudo, por dezenas de melhoramentos na leitura dos originais manuscritos, redigidos numa caligrafia notoriamente difícil de decifrar. A articulação de alguns trechos foi aperfeiçoada e as notas esclarecem praticamente todas as referências literárias e históricas. Mantém-se, no entanto, o carácter essencialmente hesitante e fragmentário do Livro, realçando assim o que o autor chamou de «o devaneio e o desconexo lógico» da sua «expressão íntima». Era, com efeito, o livro de um sonhador e para sonhadores. E era — vai sendo — muitas outras coisas para todos os que entram neste vasto e surpreendente universo escrito.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 978-972-37-2342-7 |
Editor: | Assírio & Alvim |
Data de Lançamento: | setembro de 2023 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 165 x 240 x 37 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 544 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Obras de Fernando Pessoa |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Poesia |
EAN: | 978972372342720 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
OPINIÃO DOS LEITORES
Uma obra enigmática
Paulo Cavaco
O Livro do Desassossego é uma daquelas obras literárias que todos deveriam ler. A sua estrutura fragmentária permite começar e acabar por onde se queira e retomá-la vezes sem fim
Livro do Desassossego: uma constante epifania
Ana Paula Martins Liberato Ferrão
Este Natal ofereci o Livro do Desassossego ao meu afilhado de 16 anos. Disse-lhe que não é uma obra para ser lida "de fio a pavio". Aconselhei-o a abri-la aleatoriamente e a saborear as palavras do semi heterónimo de Pessoa, deixando-se inquietar... Para mim, desde há muito "livro de cabeceira", continua a ser uma revelação. Boa leitura. Paula Ferrão.
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