Booktrailer (inglês)
Toda a Luz que Não Podemos Ver
de Anthony Doerr; Tradução: Manuel Alberto Vieira
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Artigos que se encontram disponíveis nos fornecedores e que serão expedidos após receção do artigo no nosso armazém.Werner Pfenning é um órfão alemão com um fascínio por rádios, talento que não passou despercebido à temida escola militar da Juventude Hitleriana. Seguindo o exército alemão por uma Europa em guerra, Werner chega a Saint-Malo na véspera do Dia D, onde, inevitavelmente, o seu destino se cruza com o de Marie-Laure, numa comovente combinação de amizade, inocência e humanidade num tempo de ódio e de trevas.
«Impressionante e inspirador…»
Entertainment Weekly
«Grandioso.»
The Guardian
«Provavelmente o melhor livro que vai ler este ano.»
Washington Post
«Minucioso... Uma reflexão sobre o destino, o livre arbítrio, e o modo como, em tempo de guerra, as pequenas escolhas podem ter grandes consequências.»
The New Yorker
«Realidade e ficção histórica misturam-se - transmissões de rádio secretas, um diamante amaldiçoado, as dúvidas mais profundas de um soldado - num livro convincente e, ao mesmo tempo, doce e amargo.»
People
«Um dos dez melhores livros do ano.»
The New York Times Book Review
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789722355438 |
Editor: | Editorial Presença |
Data de Lançamento: | maio de 2015 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 149 x 231 x 33 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 520 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Grandes Narrativas |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722355438 |
Inesquecível
Maria José
Vou começar pelo início, pela beleza e significado do título. A radiação eletromagnética, pode ser a luz visível mas também ondas de rádio, micro-ondas, infravermelhos, UV, raios X e raios gama. Tantas ondas que não conseguimos ver transitam à nossa volta como magia. Este livro conta duas histórias em paralelo. Marie Laure, uma menina cega, filha do serralheiro do museu nacional de história natural, que vive a invasão da França pela Alemanha. Com ela sentimos tudo, todos os sons, os cheiros, os sabores, de um modo tão nítido e tão marcante. Sentimos também a sua coragem, a sua perseverança, mesmo no meio do desespero. Werner, órfão, com um talento extraordinário para a eletrotécnica, ingressa numa escola militar. Com ele conhecemos as lavagens cerebrais efetuadas aos jovens e o desprendimento pelas vidas humanas, que lhes era ensinado. Espreitamos ainda um pouco do outro lado, do lado dos alemães, também aí havia os inocentes, os que foram “obrigados” a lutar uma guerra que não entendiam. O cenário mais importante é Saint Malo, uma cidade portuária fortificada, que foi o último reduto dos alemães. Uma história pouco falada de uma localidade que foi completamente destruída, pela teimosia dos homens. É um livro belíssimo, com imensas metáforas, com uma escrita maravilhosa cheia de sentimento. Não é um livro fácil mas também não foi uma época fácil, foi um dos momentos mais negros da humanidade. Existem sempre inocentes, seres humanos sem culpa da loucura de outros. Mas é também uma história de amor, de amizade, de resistência, de beleza e bondade. É um contraste entre a crueldade e a esperança. É uma leitura impressionante, que certamente não vos irá deixar indiferentes. Fica aqui o convite para conhecerem esta história inesquecível.
Humanidade dos opostos
Ly_ribeiro
O romance de Anthony Doerr podia ser "só mais" um livro sobre o holocausto e as atrocidades violentíssimas da Segunda Guerra Mundial, mas embora a temática esteja presente ela não passa de um vislumbre, um cenário para enquadramento histórico. A história de duas crianças desafortunadas, cada uma à sua maneira, Marie-Laure e Werner, uma invisual e um órfão, de duas nacionalidades opostas, e de como as suas vidas são arrastados pelas teias da guerra, para o seu turbilhão infernal, são o mote para um desflorar de reflexões existenciais. A narrativa é emocionalmente viva, de rápida leitura e vinculada a capítulos minúsculos, enriquecida pela minucia sensorial pormenorizada dos objectos de sons, de cheiros e texturas, e englobando uma certa dose de ciência que pode ir dos moluscos aos diamantes e das ondas rádio ao espectro electromagnético. Toda a Luz que Não Podemos Ver é um romance que enfatiza o livre arbítrio de duas crianças que foram obrigadas a crescer em detrimento da sua ordem natural, onde prevalece a dicotomia entre as escolhas que livremente daríamos e aquelas que por força maior por um sem número de circunstâncias somos obrigados a pre-eleger. Um livro de sequências brilhantes e de frases adoráveis, onde a compaixão, a perda, o amor ao próximo e a resiliência das personagens transmutados por uma vil guerra, faz transparecer a humanidade dessas mesmas personagens em lados opostos do conflito.
Envolvente
TB
Este livro dá-nos um "olhar" bem diferente sobre uma temática já tão falada: a guerra e as suas consequências. Através da protagonista passamos por aflições e emoções, encontros e despedidas. Um livro que nos apresenta a sua realidade, tão diferente da maioria de nós. A não perder.
Comovente
Rui Santos
Livro muito comovente de leitura fácil, sem desbravar grande território na parte inventiva da narrativa. Qualquer um poderá pegar, irá gostar com certeza. Tema centra-se à volta do período da segunda guerra mundial mas sem extensos contributos de contextualização histórica maçantes. Este livro não é uma lição de história. personagens por quem simpatizamos descritas de forma por momentos algo poética.
Um bom livro, uma excelente tradução
Ana Ferreira
Ler 500 páginas em 3 dias não é coisa que me aconteça com frequência, mas a história é muito boa e a estrutura do livro, que alterna entre personagens e tempos, em vez de quebrar o ritmo de leitura, tem o efeito contrário. Comecei a ler sem saber nada sobre o livro: não conhecia o autor, o título era-me vagamente familiar, mas não fazia ideia do que tratava. Tive algum receio que se tratasse de um daqueles “livros da moda” que se arrastam por um número excessivo de páginas, cheios de amores lamechas e procuras do “sentido da vida” e decidi nem sequer ler as badanas ou a contra-capa, não fosse desanimar mesmo antes de começar. Atirei-me a ele sem grande ânimo, com a ideia de ler umas 20 ou 30 páginas e decidir depois se era para continuar ou passar ao próximo. Mas tive uma agradável surpresa. O final foi o que menos gostei, pois pareceu-me um tanto apressado e chocho, embora também não saiba bem que outro final poderia haver que fosse suficientemente verosímil. Se usasse chapéu, tirava-o ao tradutor, que consegue que nos esqueçamos que não estamos a ler um livro no original e nos oferece uma prosa lindíssima. Que me lembre, foi só uma vez que notei tratar-se de uma tradução, já perto do final, e provavelmente porque nessa altura já estava tão (agradavelmente) surpreendida, que quase andava à procura de alguma pista ;) Isto é tanto mais notável, quanto a história tem muitos termos pouco comuns, ligados à biologia, paleontologia e geologia, que não é raro fazerem tropeçar os melhores. Mas não foi o caso. Obrigada, Manuel Alberto Vieira. Em resumo, um livro muito recomendável.
De cortar o fôlego!
Helena S.
Foi com algum cepticismo que comecei a ler este livro. Pensei "Bem, é mais um sobre a Segunda Guerra..." mas estava muito enganada! A Segunda Guerra é, de facto, é pano de fundo e condicionante de todas as ações das personagens, mas o mais importante são as perspetivas do conflito que vão sendo adoptadas ao longo do livro e todos os intertextos que ali se desdobram, desde Júlio Verne, passando por Tardi até Borges... Há muitos anos que não lia um livro com tanta avidez. Quem me dera não o ter lido, só para o poder ler outra vez!
Uma preciosidade
Rita Oliveira
Este livro é uma preciosidade. Passado durante a II Guerra Mundial, desde o seu início até ao desembarque na Normandia, no Dia D, narra em simultâneo a história de Marie-Laure e de Werner, dois jovens que vivem em locais diferentes e com vidas muito distintas. Marie-Laure vivia com o pai em Paris e cegou aos seis anos, aprendendo a deambular pelo seu bairro graças a uma meticulosa maqueta da zona onde vivia feita pelo pai. Este é responsável por todas as chaves do Museu de História Natural e, aquando da invasão, veem-se obrigados a deixar a cidade, levando consigo um tesouro do museu. Partem para a maravilhosa cidade costeira de Saint-Malo, onde o crescimento de Marie-Laure se desenrola. Werner é um jovem alemão, órfão e vivendo com a irmã numa casa para crianças numa zona mineira. Graças à sua aptidão para trabalhar com aparelhos de rádio, Werner consegue escapar ao destino de mineiro que lhe levou o pai, ingressando numa escola militar para a juventude nazi. Com o tempo, a sua aptidão leva-o a percorrer os territórios tomados, na tentativa de identificar emissões radiofónicas inimigas. E chega a Saint-Malo. Vencedor do Prémio Pulitzer de 2015, é uma história de amizades no meio da guerra, que nos faz pensar que nem todos eram totalmente bons ou totalmente maus.Infelizmente li o livro em inglês, o que, devido a uma linguagem muito rica, me fez perder algumas coisas. Neste caso recomendo a tradução.
Um dos meus livros favoritos
Maria M.
Este livro fez-me sentir as personagens como se estivesse com elas. As afrontas da humanidade vistas através da inocência infantil para com a brutalidade humana - essa que nunca imaginaram ser capaz de existir, mas que se propagou, transformada em separação, morte e medo. Aconselho a leitura vivamente
Um livro que nos obriga a ver
Raquel Marques
Uma menina francesa, cega e com um mundo de sardas na cara, um menino alemão de cabelo branco e uma curiosidade do tamanho do mundo, duas crianças que num dos períodos mais negros da história se encontram numa história feita de momentos e acasos e onde no meio da cegueira do mundo conseguem ver muito além daqueles que os rodeiam. Um livro perfeito, de uma intensidade e prosa extraordinárias, uma história que nos acompanha e obriga a pensar e rever os nossos conhecimentos da segunda Guerra Mundial.
INTENSO
Cláudia Trindade
Eu só leio livros que me cativem pelo título, e este desde o inicio me cativou bastante, a história é intensa e prende-nos do inicio ao fim, este é daqueles livros que vale a pena comprar pois vai acabar por "devorá-lo".
Toda a luz que não podemos ver
T. Morais
Chamou-me à atenção pelo título e cativou-me pela escrita, este é sem dúvida um livro a ler. Com um a história que nos fascina e nos faz sonhar!
Fabuloso!
Maria Francisca Rosa
Soberbo! Li, reli e ofereci neste Natal, pela magnificência da escrita, da história, da lição de amor ao próximo, uma obra a reter.
Visão diferente
Pedro Pereira
Este livro permite-nos ter uma visão diferente da ocupação da França durante a Segunda Guerra Mundial.
Toda a Luz que Não Podemos Ver
Carlos V
Muito bom, uma história bem ligada que nos leva a viajar pelo mundo do ser humano com os seus sonhos e vontade de viver. recomendo
5 Estrelas electromagnéticas
João Baptista Pereira
5 Estrelas electromagnéticas Toda a Luz Que Não Podemos Ver” – um sério candidato ao livro do ano de 2015 1 – Adoro a capa de “Toda a Luz Que Não Podemos Ver” - Uma fotografia de Saint-Malo, França, uma pequena cidade marítima entre muralhas, o céu azul com várias tonalidades e muitas nuvens, onde o Oceânico Atlântico reflecte o brilho do Sol e o destaque vai para a imponente torre da Catedral de St. Vincent – numa magnífica fotografia de Manuel Clauzier; 2 – Adoro o título “Toda a Luz Que Não Podemos Ver”; 3 - Adoro a “história” de “Toda a Luz Que Não Podemos Ver” - Um romance histórico “centrado” sobre a temática da Segunda Guerra Mundial, onde “assistimos” à invasão alemã da França e às pilhagens de obras de arte; mas o cerne da narrativa foca-se, prioritariamente, nas “histórias” e nas vivências de Marie-Laure e de Werner e no suspense em torno do “amaldiçoado” diamante “Mar de Chamas”, uma pedra preciosa azul, com um núcleo vermelho. 4 - Adoro o ritmo lento de “Toda a Luz Que Não Podemos Ver” - os seus “silêncios” e as suas “sombras”, numa construção perfeitamente adequada ao período e ao contexto em que decorre acção: “O tempo é uma coisa escorregadia; se se lhe larga o fio, corre-se o risco de nunca mais o agarrar.” (Pág. 368) – e o modo como Doerr vai revelando as informações que o leitor vai progressivamente agrupando, fragmentos, numa espécie de quebra cabeças, com inúmeros detalhes que revelam uma investigação histórica minuciosa e metódica - demorou dez anos, sobre o nazismo, os aparelhos de transmissão rádio, sobre a coragem e o medo, e sobre a lindíssima cidade de Saint-Malo, em França, e muito mais... 5 - Adoro as duas personagens principais de “Toda a Luz Que Não Podemos Ver” - a “Rapariga” francesa Marie-Laure LeBlanc, e o “Rapaz” alemão Werner Pfenning; 6 - Adoro as inúmeras personagens secundárias de “Toda a Luz Que Não Podemos Ver”; 7 - Adoro a escrita de Anthony Doerr em “Toda a Luz Que Não Podemos Ver” - numa prosa cativante, com frases curtas, sem nunca ser fastidiosa nos detalhes, repleta de simbolismos, com uma escrita envolvente e comovente, enfatizando a devastação das vidas que a guerra cria, captando admiravelmente a beleza e a inocência da juventude, de dois jovens Marie-Laure e Werner, separados, exclusivamente, pela ideologia e pela guerra, mas impregnados pelo amor e pela paixão sobre o conhecimento científico e literário, duas almas gémeas, que coexistiram num dos períodos mais conturbados da história europeia.