O Pintassilgo Livro
de Donna Tartt
Sobre
o LivroTheo Decker, um adolescente de 13 anos, vive em Nova Iorque com a mãe com quem partilha uma relação muito próxima e que é a figura parental única, após a separação dos pais pouco antes do trágico acontecimento que dá início a este romance. Theo sobrevive inexplicavelmente ao acidente em que a mãe morre, no dia em que visitavam o Metropolitan Museum. Abandonado pelo pai, Theo é levado para casa da família de um amigo rico. Mas Theo tem dificuldade em se adaptar à sua nova vida em Park Avenue, e sente a falta da mãe como uma dor intolerável. É neste contexto que uma pequena e misteriosa pintura que ela lhe tinha revelado no dia em que morreu se vai impondo a Theo como uma obsessão. E será essa pintura que finalmente, já adulto, o conduzirá a entrar no submundo do crime. O Pintassilgo é um livro poderoso sobre amor e perda, sobrevivência e capacidade de nos reinventarmos, uma brilhante odisseia através da América dos nossos dias, onde o suspense e a arte são dois elementos decisivos para agarrar o leitor.
The Times
«O Pintassilgo é um daqueles livros raros que aparecem uma meia dúzia de vezes por década; um magnífico romance literário capaz de tocar tanto o coração como a mente… Donna Tartt criou uma extraordinária obra de ficção.»
Stephen King, The New York Times Book Review
«Uma obra surpreendente… Se alguém perdeu o gosto pela leitura, irá reencontrá-lo com O Pintassilgo.»
The Guardian
«Deslumbrante… [Um] romance poderoso na linha de Dickens, que reúne os notáveis talentos narrativos de Donna Tartt numa sinfonia arrebatadora, lembrando ao leitor o prazer de ficar acordado durante toda a noite a ler.»
The New York Times
«Um romance de formação, soberbamente escrito, povoado de personagens elegantemente construídas, que segue a estranha ligação de um rapaz a um pequeno quadro famoso. Um livro que estimula a mente e toca o coração.»
Little Brown
Bem, este livro sem dúvida que não é para qualquer pessoa. São quase 900 páginas em que a autora nos conta a história de Theo. É de referir que é um livro com muitos mas muitos pormenores, daí não ser um livro de fácil leitura. No entanto, a história agarra. Um livro que nos ensina que um quadro pode mudar a nossa vida, o futuro e que as nossas escolhas têm sempre consequências. “O Pintassilgo” é uma obra que explora a parte mais frágil da vida humana, a perda, a morte, os vícios e a depressão. Um livro forte que nos ensina muito.
Comecei a ler o livro enquanto comia massa esparguete (a minha comida preferida). Nesse primeiro dia de leitura não conseguia parar de ler nem de comer esparguete. Foi um autêntico passeio pelo paraíso. No dia a seguir andei sempre com o livro e até fiz mais umas sessões de espaguete e leitura. Foi uma experiência formidável. Nesta altura já fiz vários banquetes de espaguete e até num dia fiz almôndegas. Vou agora na página 211... Sei que ainda me faltam umas quantas páginas mas também a esparguete do supermercado é barata e em minutos tenho uma tachada feita. Sirvo a espaguete e leio. Tenho aqui ainda uns bons dias de felicidade suprema a ler e a comer esparguete sentado no bordo do poço. O problema é que o quintal tem que ser limpo e não me apetece mesmo nada.
Um livro fantástico, 900 páginas de pura literatura. Donna Tartt cria personagens complexas com várias camadas emocionais, que se vão revelando à medida que viramos as páginas e o enredo se adensa. Um livro imperdível! Se já tinha ficado convencida com "A História Secreta", "O Pintassilgo" tornou-me sua verdadeira fã! Wook, por favor, só falta mesmo "O Pequeno Amigo", ficar disponível de novo para compra! :)
Sem dúvida o melhor livro que li até hoje! Marcante...
Comecei a ler este livro a medo, sem saber o que esperar. A verdade é que, assim que li as primeiras páginas, fiquei fascinada. A escritora descreve tudo com tal pormenor que mergulhamos por completo na história. É um livro denso (tanto pelo seu tamanho e texto compacto, como pela própria narrativa), com uma atmosfera envolvente, personagens complexas e inúmeras surpresas. Será um livro que nunca esquecerei, que me marcou de uma forma inexplicável. Leia e perceberá do que falo :)
Literalmente "grande" em tamanho e em qualidade. A forma como a história nos envolve faz esquecer o número de páginas que a compõem. Voamos pelas mesmas vertiginosamente.
O Pintassilgo surpreende pela forma maravilhosa como nos envolve na narrativa extremamente bem escrita. Pegamos nele e não mais o largamos até finalmente o terminarmos. Donna Tartt é de uma genialidade rara na literatura contemporânea. É um bom livro sem qualquer dúvida.
Bastou folhear algumas páginas e ler pequenas passagens, para perceber que este livro seria uma maravilhosa surpresa. Fiquei logo cativada. Não desiludiu. Ainda não o terminei, mas recomendo vivamente a sua leitura e não se assustem com o número de páginas, não vamos querer que acabe!
A narrativa é desenvolvida a diferentes ritmos, avança vertiginosamente em determinados momentos que nos confundem. E é nisso que é brilhante! Quando a personagem vive momentos que nem ele compreende e precisa de parar e se situar, também nós (leitores) incorporamos esta confusão, também precisamos de parar, centrar-nos e retomar. É capaz de de nos prender durante horas e horas e horas, sem nunca cansar.
Por vezes encontramos livros destes, que nos fazem viajar ate onde a ação toma lugar. Sao estes livros que nos abrem horizontes e nos fazem viajar pelos cantos mais reconditos da nossa imaginacao e nos fazem entusiasmar pela leitura. É uma obra fascinante em que a autora explora todos os vertices da vida. Pode ser apelidado como "o melhor livro que ja li!"
Um quadro faz-se por pinceladas que transmitem aquilo que os nossos olhos veem e o coração sente. Neste livro, a vida retrata-se através do quadro, um pintassilgo que nos olha preso por uma corrente...
Uma obra magistral de Donna Tartt, com uma história cativante, que nos enreda do principio ao fim.
Por vezes acontece encontrarmos livros como este: bem escritos, com uma narrativa fluida e uma história diferente, original. “O Pintassilgo” poderá não ser para todos os gostos mas quando o leitor gosta, gosta mesmo.
Brutal! É a única palavra! Brutal na narrativa, brutal no tamanho, brutal na ideia! Só lendo se percebe porquê! Merece um prémio como o Pulitzer!
Uma obra de ficção arrebatadora, com personagens estimulantes num relato que nos tira o sono noites a fio.