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Sexus

de Henry Miller

Livro eBook
editor: Livros do Brasil, fevereiro de 2018
Terá sido numa quinta-feira à noite. Ele, a caminho dos trinta e três anos, funcionário numa empresa telegráfica e friamente casado, conheceu-a no salão de baile. De um momento para o outro, estava arrebatado de paixão e com a certeza de que uma nova vida se abria à sua frente: bastava que tivesse coragem para arriscar tudo.

Sexus é com efeito uma história de risco, de provocação, uma prosa vibrante, plena de carne e espírito, um relato de aventuras sexuais e literárias que se estenderão de Brooklyn até à boémia Paris dos anos de 1930.

Primeiro volume da trilogia Rosa-Crucificação, autobiografia ficcionada cuja escrita Henry Miller manteve ao longo de mais de uma década, este título foi publicado em França em 1949 e durante anos circulou clandestinamente por grande parte do mundo, onde foi proibido por imoralidade.

Nas palavras de João Palma-Ferreira, prefaciador da edição portuguesa, estamos perante «uma obra-prima de todas as épocas». Um texto magistral de um autor que é um agitador de consciências, «um indisciplinador desejoso de que o homem se descubra finalmente, sem reticências e sem pactuações com o indiferentismo meramente formal».
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Livros em que se vê pintar um clima

Quando dois amigos piscam o olho um ao outro, sou a última a saber. Num livro, não me querendo gabar, já atinjo qualquer coisa. Aqui vão alguns exemplos. Sexus Dizer que pintou um clima talvez seja dizer pouco, mas serve o propósito. Pelo menos, a história deu-se com estilo. Assim de forma telegráfica, foi isto: homem de 33 anos e infeliz no casamento conhece mulher no salão de baile. A partir daí, foi o galope daquela coisa sem nome que arrebata o coração. Que se lixasse, então, o casamento que lhe sabia a coisa pouca; depois daquele dia, abriu-se o futuro sob o tormento da paixão. Foi preciso arriscar tudo para viver aquele destrambelhamento lancinante, e por isso o livro é sobre risco, tendo nas suas páginas a eletricidade de dois humanos que se puxam um para o outro. Eis, como é tão comum na boa literatura, a poderosa força inexplicável que transforma os apaixonados em gente que busca e tenta matar a ansiedade. QUERO LER!








  A carne Quem nunca contratou um gigolô para a acompanhar à ópera que atire a primeira pedra. Foi o que fez Soledad, e só para chatear um ex-amante. Corações ressabiados são assim. Mas corações ressabiados ainda têm espaço para qualquer coisa mais do que o rancor, e eis ali, na coisa inesperada, nascer uma coisa mais inesperada ainda. Entre Soledade e o gigolô, surge uma faísca. Depois da faísca, começa o fogo. Ela com 60 anos, ele com 32. Tudo ali é descoberta, jogo, tensão, e para quem lê há o sabor da maravilha da coisa bem escrita, da história bem detalhada. Ou seja, é um livro de Rosa Montero e isso já diz tudo. Como tudo o que vem daquelas mãos, A Carne escancara a própria vida: há o indizível da procura do amor e a concretude da busca de um corpo. E tudo isto mostrando uma voz que, quase do nada, se apercebeu de que o tempo foi passando e o envelhecimento foi chegando. QUERO LER!

Palavra do Senhor Este conheço bem, que fui eu que o escrevi. Diz-se que isto de amar é coisa virada para o divino, e aqui temos isto sem exagero e sem metáfora. Ao olhar para a Terra, Deus apaixonou-se pela sua criação. Entre tantas, entre todas, teve a sua eleita. Lá de cima, lá de algures, viu-a no Médio Oriente e não mais pôde largá-la. A sua paixão por Maria serviu para inventar uma família, para erguer uma religião, para mudar o destino às coisas. Desde esse momento inaugural da paixão, o mundo passou a ser outro. Sem se poder fazer homem, Deus, o narrador, arranjou forma de terem um filho juntos, fazendo de tudo isto a família mais retorcida que já vi ou inventei. Enquanto escrevia o livro, também eu me fui apaixonando por Maria – e nunca pude deixar de pensar que este Deus não tinha os parafusos todos. Ora, como fui eu a inventá-lo, talvez quem não tenha os parafusos todos seja eu. QUERO LER!

Sexus

de Henry Miller

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-38-3036-1
Editor: Livros do Brasil
Data de Lançamento: fevereiro de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 235 x 30 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 544
Tipo de produto: Livro
Coleção: Dois Mundos
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Literatura Erótica
EAN: 978972383036111
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e E

Miller Biográfico

António R

Primeiro livro da trilogia The Rosy Crucifixion. Henry Miller usa a sua relação como condutor nesta história da condição humana. Um homem à deriva, perdido em relacionamentos que começam e que acabam e dos quais não consegue florescer.

e e e e E

Um livro enérgico e selvagem

Ribeiro, S.

A forma crua como o autor aborda a dualidade a disrupção de um homem certamente que não agradará a todos os autores. A bipolaridade de uma vida monótona e afastamento matrimonial, opondo-se à constante auto-reflexão filosófica temperada com erotismo e o sonho de ser escritor. Este livro transporta-nos para fora da nossa zona de conforto, dando-nos uma visão expansiva do mundo por Henry Miller.

e e e e E

Vale a pena a leitura

Kamalee

"Tudo o que faço é feito por pura alegria; deixo cair meus frutos como uma árvore madura. O que o leitor geral ou o crítico faz deles não é da minha conta." Gostei muito do livro. Recomendo!

Henry Miller

Henry Miller nasceu em Brooklyn, nos Estados Unidos da América, a 26 de dezembro de 1891. Em 1930, respondendo a um espírito aventureiro e ao desejo de se dedicar à escrita, partiu para a Europa e fixou-se em Paris. Foi aí que, em 1934, publicou o seu primeiro romance autobiográfico, Trópico de Câncer, a que se seguiu, em 1939, Trópico de Capricórnio, ambos banidos durante quase três décadas nos Estados Unidos. Em 1942, pouco depois de se instalar definitivamente na Califórnia, iniciou a redação da trilogia Rosa-Crucificação, Sexus, Plexus, Nexus, considerada uma das suas obras maiores, onde conjuga reflexão metafísica com um erotismo explícito. Miller foi um dos mais marcantes autores americanos do século xx, cuja insubmissão, quer na vida, quer na literatura, viria a influenciar fortemente a chamada beat generation. Faleceu em casa a 7 de junho de 1980.

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