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Exaltação do Prazer

Antologia Poética Portuguesa - Erótica, Burlesca e Satírica do Século XVIII

de Domingos Lobo

editor: Vega, setembro de 2007
Os poetas portugueses nascidos na segunda metade do século XVIII, contribuíram, com a sua torrente criativa, para libertar a nossa Literatura dos formalismos tolhedores que pareciam querer perpetuá-la nos limbos da Idade Média. Sofrendo benéficas influências do Iluminismo e dos ideais libertários da Revolução Francesa, a nossa poesia do século XVIII vai, finalmente, acertar o passo com o seu tempo e seguir, fulgurante e descomplexada, pelo século XIX. Os autores deste período fecundíssimo, expõem-se discursiva e dialecticamente, produzindo um humor exuberante e mordaz sobre o mais interdito dos temas: o prazer, o corpo e o desejo. A linguagem assume, sem rebuços, o gozo do absoluto transgressor. A moral e as convenções épocais são pelejadas com mestria pela soberba e, por vezes, genial capacidade criativa de alguns dos autores presentes nesta Antologia. Poetas como Bocage, Filinto Elísio, Nicolau Tolentino, António Lobo de Carvalho, Caetano José da Silva Souto-Maior e outros, anunciam já o pré-romantismo de Garrett e uma torrencial imaginística que transporta já laivos surreais.


A literatura erótica e satírica conta com um passado repleto de interessantes referências, do Cancioneiro aos nossos dias. Este livro agrupa alguns exemplos (uns mais lúbricos, outros, mais jocosos) tendo como pano de fundo a realidade do século XVIII. O humor e a verve de escritores como o Abade de Jazente, Filinto Elísio, Caetano José da Silva Souto-Maior, Bocage ou Nicolau Tolentino atestam a audácia literária e o desafio à moral vigente, em consonância com os ventos de mudança anunciados com a Revolução Francesa.
Agosto, 2007

Exaltação do Prazer

Antologia Poética Portuguesa - Erótica, Burlesca e Satírica do Século XVIII

de Domingos Lobo

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726998747
Editor: Vega
Data de Lançamento: setembro de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 176 x 234 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 208
Tipo de produto: Livro
Coleção: Sinais da Escrita
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Literatura Erótica Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789726998747
Domingos Lobo

Andei pelos liceus de Lisboa, rebeldia mansa dos anos 1960; pelos corredores das Faculdades de Direito (meu remorso de um semestre), de Letras; pelas salas austeras do Conservatório Nacional a ouvir dos professores, sobre Teatro, o que já havia esquecido e não me interessava – queríamos os interditos: Brecht, Grotovsky, Artaud, Piscator; um mestrado em Administração e Economia Cultural, que utilizei pouco.
Fiz teatro radiofónico e jornalismo em jornais angolanos ao tempo colonial, depois, como freelancer para cumprir os dias e resgatar uns trocos para livros, filmes, viagens.
Meteram-me, à má fila, no negreiro Vera Cruz, rumo às terras angolanas do Cuando-Cubango. Era a guerra e eu, distraído, bebendo a propaganda salazarenta até à imbecilidade, acordei em sobressalto numa noite de bazucas e kalachnikovs, de costureirinhas trespassando os pássaros da noite, frémitos e perplexidade. Chana e capim a perder de vista. Escrevi um livro sobre o tema que anda por aí em estudos académicos, pelas histórias da literatura de guerra e em 2 edições catitas: Os Navios Negreiros Não Sobem o Cuando. Foi a estreia nestas coisas de escreviver. Outros 4 romances se lhe seguiram, mais 3 livros de contos; 5 de poesia; peças de teatro; ensaio, antologias.
Fundei com outros companheiros e dirigi três grupos de Teatro: GATO – Grupo de Acção Teatral de Oeiras; Grupo de Animação Teatral de Salvaterra de Magos e SOBRETÁBUAS - Grupo de Teatro de Benavente; encenei uma vintena de peças, com Tchekov, Strindberg e Santareno como referências pendulares desse labor; chefe de redação do Jornal do Vale do Tejo. Fui programador cultural na Câmara Municipal de Benavente; autarca em Salvaterra de Magos, durante 32 anos (tenho por lá uma rua com o meu nome, o que me sossega de vã eternidade); Presidente do Conselho Fiscal da APE, desde 2000.
Participei na II Bienal de Silves, onde proferi a "lição de sapiência" sobre a obra de Urbano Tavares Rodrigues, e na III Bienal, dedicada à obra de Pedro Tamen; em 3 edições dos ENCONTROS LUSÓFONOS, organizados pela CM de Odivelas; na ESCRITARIA/Penafiel, em 2008, ano em que o evento foi dedicado a Urbano Tavares Rodrigues e em 2013, ano de homenagem a Mário de Carvalho e no III Encontro Internacional de Poetas (Ponta Delgada/2019).
Tenho colaboração crítica e ensaística dispersa por várias publicações: Jornal do Brasil, Vértice, As Artes Entre as Letras, Revista Alentejo, O Escritor, Foro das Letras, Seara Nova, Revista Cultura, EntreLetras, Nova Síntese (da Associação Promotora do Museu do Neo-realismo), Avante! e Gazeta Literária. Dou aulas em Universidades de 3.ª. idade; tenho 22 livros publicados e outros em gestação; vários prémios literários e medalhas para polir o ego.
Ainda não estou cansado.

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