O Escuro que te Ilumina
de José Riço Direitinho
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Lisboa é a cidade onde ninguém dorme. Nem o narrador desta história surreal. A sua janela dá para a fachada de um edifício de apartamentos de cujos habitantes imagina a vida sexual (até se apaixonar por uma vizinha).
Porém, quando começa a investigar a vida real dessas pessoas - e dessas mulheres -, percebe que a sua imaginação é demasiado pobre em comparação com a realidade; na «cidade que não dorme» o desejo confunde-se com a perdição, o delírio com a abjeção, e não há fronteiras entre sexos nem entre pessoas. Um romance erótico - e pornográfico, brutal, perigoso e inclassificável, onde reconhecemos parte da cidade e dos seus habitantes. Todos os lugares são reais; as personagens, às vezes - mas só às vezes -, são inventadas.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789897224683 |
Editor: | Quetzal Editores |
Data de Lançamento: | maio de 2018 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 148 x 230 x 11 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 144 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Língua Comum |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Literatura Erótica |
EAN: | 9789897224683 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Um diário de solidão
M.
Um diário escrito em tom confessional que nos apresenta a procura por conexões que nos façam sentir menos solitários mas, conexões essas, que se revelam passageiras e fugazes. A contrastar apresenta-se o amor e desejo platónico por uma das vizinhas que espia desde a sua casa. Além de nos apresentar esta dicotomia entre solidão e encontros fugazes, também nos desperta os sentidos para o que se pode esconder numa vida aparentemente comum e banal.
diferente
rita dias
estava à espera de um livro mais real, com traços duma vida quotidiana mais rotineira e aborrecida. mas o livro vai noutro caminho ligeiramente diferente, com realce nos episódios mais ousados, deixando a tal paixão platónica para narrativa secundária.
Baço
Eduarda Bandeira
É um livro baço. Não é erótico porque não é sugestivo, não é pornográfico porque não diverte. Quando o livro acaba nada passa dali... Tem o mérito de estar bem escrito e bem estruturado. Talvez o objetivo tenha sido mesmo criar as personagens baças, numa vida que já não tem vigor para brilhar.
Diário de uma rotina de solidão
Sofia Oliveira
O livro está escrito como um diário, de forma um pouco solitária e confessional, sobre a rotina do dia a dia. De como uma pessoa consegue estar tão só no meio de uma cidade tão cheia de pessoas. É o ponto de vista de um homem culto e educado, meia idade, mas que chega a casa ao final do dia e não tem nada de melhor para fazer que espiar a vida dos vizinhos que o rodeiam e tentar descortinar as suas vidas, também algo solitárias como a sua. Mostra também a sua procura pelo amor e pelo prazer e como isso o leva, tal como a outros, a encontros fugazes, mas que acabam por não preencher aquilo que mais queremos, voltando-se à rotina da solidão. Um espelho da sociedade dos dias de hoje, da solidão e da procura pelo amor e da companhia cuja ausência tanto nos pesa.
Desencontro e Solidão
José Manuel Silva
Esta obra, escrita em tom profundamente confessional (trata-se de um diário) e marcada pela intertextualidade e por uma linguagem "crua" e vívida, reflete (e faz-nos refletir) sobre a solidão e o desencontro. Esses sentimentos, exacerbados por espaços urbanos em que frequentemente estamos rodeados por tantas pessoas, mas irremediavelmente sós, são abordados em paralelo com o amor e o sexo. Não deixando de ser uma história de amor (altamente idealizado e platónico) e de focar a questão do prazer sexual, este livro centra-se na solidão avassaladora do protagonista, um homem que quer amar, mas não sabe como . Este é um livro bastante original no atual panorama da literatura portuguesa contemporânea e recomendo a sua leitura.
solidões urbanas
filipa
um poema de amor uma história de solidão - um amor que pesa e que por isso se tenta diluir através de deambulações nocturnas pela cidade; uma solidão que dói, que mói e que procura atenuar-se pela via do sexo.. um sexo descrito de forma crua, e quase violenta, mas no fundo, lá está, é apenas uma forma (que depois se percebe que não resulta) de mitigar esse sentimento de estar só.
Inclinações de toque
Ana Isabel Soares
No seu primeiro romance, Breviário das Más Inclinações (1994), o escritor e crítico José Riço Direitinho intercalara os diferentes capítulos com uma página em que reproduzia onze linhas, excertos interrompidos de outro texto em que, porém, personagens e tempos eram comuns à história principal (e cruzavam-se ainda com o seu segundo romance, que viria a publicar em 1997). Estas onze linhas, quadrados tipográficos centrados em cada página intervalar, transformam-se, em O Escuro que te Ilumina, nas fotografias tipo "polaroid" (ou "instamatic" ou "instagram"), captações de momentos, que indiciam outras narrativas. Destas, o leitor percebe os lampejos, instantes interrompidos que, apesar de tudo, num como neste romance de 2018, consolidam a história central por se constituirem como marcas de mundos existentes para lá da ficção, ou seja, próximos do lugar de quem lê. É um dos modos como José Riço Direitinho procura superar a distância que a escrita do romance pornográfico poderia escavar entre si mesma e os leitores de um tempo que se diz cada vez mais pudico, ainda que conheça, conviva e procure ocultar as mais soturnas abjeções. Outro desses modos, salvífico, encontra-se no estilo confessional de O Escuro que te Ilumina (diário, quase epístola - "Escrevo como se me lesses.") e nas remissões a, ou mesmo citações de, outros escritores, numa galeria que percorre desde grandes romancistas a poetas e a filósofos. A leitura, por conta desta prática de proximidades e reconhecimentos, faz-se deleite.