O estrangeiro
de Albert Camus
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Artigos que se encontram disponíveis nos fornecedores e que serão expedidos após receção do artigo no nosso armazém.Romance estranho, desconcertante sob uma aparente singeleza estilística, em O Estrangeiro joga-se o destino de um homem perante o absurdo e questiona-se o sentido da existência. Publicado originalmente em 1942, este primeiro romance de Albert Camus foi traduzido em mais de quarenta línguas e adaptado para o cinema por Luchino Visconti em 1967, sendo indubitavelmente uma das obras-primas da literatura francesa do século XX. Esta edição foi revista de acordo com o texto fixado pelo autor.
Um livro que é um incómodo, um nó na garganta, um delicado soco sobre a existência e o seu absurdo.
Cláudia R. Sampaio
Um pequeno enorme livro que incomoda, perturba, destabiliza. Gosto de livros que me atinjam as emoções e os nervos.
Isabel Rio Novo
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 978-972-38-2923-5 |
Editor: | Livros do Brasil |
Data de Lançamento: | julho de 2015 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 235 x 9 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 88 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Dois Mundos |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 978972382923526 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Surpreendente
H. Miranda
Um escritor que cria uma personagem como o protagonista desta história, tem que ter uma profundidade e um conhecimento sobre a mente humana extraordinário. Não pode haver spoilers nos comentários, por isso, só posso recomendar o livro.
Genial
Luciana Ramos
Meursault vive com grande indiferenciação ao mundo que o rodeia, é um ser vazio, como se não tivesse emoções, encara a morte da mãe como algo natural e leve e o possível casamento com Marie é algo que tanto lhe faz, poderia ser com ela ou com outra. Não sente remorsos do crime que comete, e encara a sentença que lhe é atribuída como algo que lhe é indiferente e nada demais, sentença esta que mais parece ser atribuída às atitudes do personagem perante o funeral/morte da mãe do que propriamente ao homicídio que cometeu. Recusa-se a ajudar o seu advogado, nega a existência de Deus, não acredita em Jesus e mais uma vez não demonstra remorso algum, tudo lhe é indiferente e apenas lhe resta aceitar o seu destino. Todos morremos e somos esquecidos, Marie poderia estar morta e assim pensou Meursault, não valeria a pena pensar nela, o mesmo aconteceria com ele, morreria e todos se esqueceriam dele, nada importa. No último momento, redescobre-se feliz, entende as razões da sua mãe, e prepara-se para começar a viver. Espera que no dia da sua execução uma grande multidão o receba com gritos. Dos melhores livros que li, sensacional.
O meu livro favorito
Lara Cardoso
Percebe-se, claramente, que o personagem principal não sente as emoções, dando-nos a sensação que anda no mundo sem grandes ambições e com um nível de apatia extremo, tal como se fosse um estrangeiro de si mesmo. E quantas vezes já não nos sentimos assim? Estranhos a nós mesmos? Este livro sem dúvida, consegue dar-nos uma visão sobre a vida, através do absurdismo. É capaz de adicionar leveza para quem tanto questiona o seu lugar no mundo.
Marcante
Carolina
Um livro que visito mentalmente inúmeras vezes; somos todos estrangeiros se não conseguirmos traduzir o mecanismo da nossa mente.
Somos todos estrangeiros
Ana
Que livro maravilhoso! Este livro passa a lição que todos nós podemos ser vistos como estrangeiros, basta não vivermos de acordo com o que a sociedade espera de nós. Quem ousa ser diferente causa estranheza e é alvo de julgamentos, o que ainda é bastante atual. Este é o melhor livro para entrar no universo de Camus.
O absurdo
Rui
Um romance de cariz ensaístico cujo tema é o absurdo. Camus, expoente do existencialismo e do absurdismo, utiliza a personagem Meursault para nos falar sobre o absurdismo. Não será de estranhar que os leitores considerem Meursault uma personagem excêntrica e estranha, mas trata-se, tão só, da conclusão de um dos raciocínios silogísticos do absurdo: se não há um sentido e uma finalidade na vida, então tanto faz aquilo que fazemos.
Enigmático
Pedro Sério Cardoso
As decisões pouco assertivas ou decididas, que não tomamos nos diferentes momentos das nossas vidas, resultam em acontecimentos, por vezes, tenebrosos. De fácil leitura, transporta-nos para o que deve ser a essência da vida, no que concerne à postura e relacionamento com os outros. Envolve-nos no enredo, de uma personagem enigmática.
Magistral
Carla
A partir do conceito do Absurdismo, em que o acto de existir é absurdo pois a vida não tem um sentido prévio, Camus leva-nos a reflectir no sentido e no valor da vida. Obra essencial na estante de toda a gente!
O absurdo e o estranho!
Carlos Lourenço
Albert Camus leva-nos de uma forma simples e direta a entrar no mundo do Absurdo. O desenlace, o caminho até ao desenlace, todo ele é absurdo é estranho. A personagem principal vive de forma despropositada e sem objetivos e intenções, contudo o desfecho não é favorável. Que conclusões tirar? Não existe uma conclusão fixa e única talvez. Tudo é possível!
Uma obra prima
Miguel Marques
De um relevo imenso para a literatura um excelente ensaio sobre a liberdade que toda a gente tem que ler pelo menos uma vez na vida!
Como tudo muda...
Sara Rodrigues
Depois de ler este livro, a interpretação que dei foi a de que nós podemos viver uma vida banal e sermos inocente relativamente a determinada situação mas, as pessoas conseguem sempre pegar em algum momento da nossa vida e interpretá-lo de forma errada e condenar-nos. Passando de inocentes a culpados. Mesmo que sejamos inocentes.
A monstruosidade de Meursault
João Oliveira
"O Estrangeiro" apresenta-nos os perigos do egoísmo e da falta de bússola moral, características que condenam Meursault à desgraça. Meursault é um monstro, não nos enganemos. É um ser vazio, cujas acções são condicionadas apenas pela sua vontade e pela insana lógica do "porque não?". Assim, nada o impede de cometer atrocidades, de agir sem princípios, sem ponderar os consequências para os outros. Não obstante, quando a sociedade o condena a morrer entra num paradoxo. É aceitável condenar alguém que mata a morrer? O acto punitivo e o acto punido podem coincidir? Mas pelo menos a sociedade age por convicção, Meursault está-se simplesmente marimbando. Um livro notável. Que nos obriga a pensar sobre muitas coisas.
Um estranho entre iguais
Rita Oliveira
O «estrangeiro» de Camus é Mersault, uma personagem que parece vazia de sentimentos. Encara a morte da mãe como algo leve, e o seu prévio internamento numa casa de repouso como algo que lhe faria bem a ela. Encara um possível casamento com a amante esporádica como algo que tanto lhe faz, que tanto podia ser com ela como com qualquer outra pessoa. E encara o crime que comete como outro ato qualquer. crime esse, aliás, que pratica sem grande motivo aparente. No julgamento que se segue, onde quase se condena mais a atitude leviana perante a morte da mãe do que o assassínio que cometeu, Mersault não mostra sentimentos de culpa, revelando-se como um estrangeiro entre os restantes seres humanos. Pessoa estranha, este Mersault. Descrito, no entanto, numa escrita limpa, como eu gosto.