Os Maias

de Eça de Queirós

editor: Fábula, julho de 2017
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
Uma obra-prima da literatura portuguesa, que se tornou um clássico consagrado a nível mundial.
Esta edição apresenta uma revisão cuidadosa de atualização e uniformização do texto, sendo respeitado o novo acordo ortográfico.
A ação d’Os Maias passa-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX. Neste livro, Eça de Queirós conta a história de três gerações da família Maia, dando especial enfoque à relação amorosa de Carlos da Maia e Maria Eduarda.

Esta obra é também um pretexto para o autor fazer uma crítica e análise à situação decadente do país (a nível político e cultural) e à alta burguesia lisboeta oitocentista.
N’Os Maias estão patentes os componentes fundamentais da grandiosidade literária de Eça de Queirós: o estilo de narração e descrição alicerçado numa observação perspicaz, o humor, o realismo e a crítica mordaz.

A Coleção Tesouros da Literatura, da qual este livro faz parte, oferece uma cuidada seleção de obras fundamentais da Literatura Universal, muitas das quais são recomendadas pelas Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura.

«Os Maias encerram um pensamento, destinam-se a fazer pensar.»
Jacinto do Prado Coelho

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Wook Lê Francisco Moita Flores


Seis meses após ter sofrido morte súbita momentos antes de uma sessão de autógrafos na Feira do Livro de Lisboa, Moita Flores lança mais um livro, precisamente sobre esse acontecimento, Um Enfarte no Alto do Parque. Conta que esteve «junto à morte» e que viu «regressar o sol». Sobreviveu graças ao pronto-socorro prestado por um médico cardiologista que estava no evento, está consciente da sorte que teve e quer contribuir para prevenir as doenças cardíacas.
Ao longo da sua já longa carreira literária, Moita Flores transpôs a sua experiência enquanto agente da Polícia Judiciária durante 12 anos, nas brigadas de assalto à mão armada e homicídios, para romances policiais fortemente alicerçados em diálogos que dão corpo à narrativa dramática, carregada de duplo sentido.
Estes são os livros da sua vida.
  Francisco Moita Flores BIOGRAFIA NOME: Franscisco Moita Flores DATA E LOCAL DE NASCIMENTO: 23/02/53 em Moura WOOK FAZ? Escritor CURIOSIDADE: Apreciador de Migas de Espargos e Açorda Alentejana Os seis livros da sua vida A Odisseia Durante vários anos, tive como professor de Literatura um professor apaixonado pelos autores clássicos. Foi através dele que conheci a Ilídia, a Odisseia e a Eneida e me apaixonei pelas mitologias. A Odisseia ainda hoje me exalta quando a revisito com regularidade. Um poema extraordinário que me abriu as portas para o segundo livro da minha vida: QUERO LER! Os Lusíadas Camões é o Poeta. Brilhante nas Cantigas, excecional nos Sonetos, fabuloso n’OsLusíadas. Bebeu diretamente de Homero e de Vergílio e tem momentos inigualáveis na história da literatura mundial. A abertura do Canto I, a descrição da batalha de Aljubarrota, o lirismo com que trata o romance de Pedro e Inês, entre muitos outros momentos, é o Belo na sua forma mais sublime. QUERO LER! » Os Maias Eça é um dos faróis mais cintilantes da nossa literatura e, n’Os Maias, é soberbo. À elegância da escrita soma uma pintura da sociedade lisboeta que o torna príncipe da galeria dos cínicos, da delicadeza sarcástica, da ironia de excelência. Criou personagens únicos e imorredoiros. O Ega, o Dâmaso Salcede, os Gouvarinho, o Tomás de Alencar estão aí, entre nós, vivendo para lá das páginas do seu criador. QUERO LER! » O Nome da Rosa Usando a técnica narrativa do romance policial, Umberto Eco criou Guilherme de Baskerville, e o seu ajudante, Adso, para uma investigação sobre uma sucessão de crimes. Pode, por este motivo, ser lido como se lê uma obra de Conan Doyle ou de Simenon. Porém, a história dos crimes é um mero pretexto. Na verdade, estamos perante um dos mais extraordinários tratados sobre a história das mentalidades da época medieval. QUERO LER! » Os capitães da areia É uma das obras-primas de Jorge Amado. Terno, solidário, cruel, violento, ingénuo, revolucionário, é um romance comovente. Ninguém fica indiferente ao Pedro Bala e à sua amada Dora. À astúcia do Sem Pernas, aos desamores do Professor ou às desventuras do Volta Seca. Quero Ler! Cem anos de solidão Foi maravilhado que li, e reli, esta obra excecional do realismo mágico centrada no lugar de Macondo. Márquez conduz-nos perante os psicodramas das famílias que criou para contar esta história. Úrsula Iguarán e Melquíades são personagens do domínio do eterno. Quero Ler! »

Os Maias

de Eça de Queiroz

ISBN: 9789897074639
Editor: Fábula
Ano: 2017
Idioma: Português
Dimensões: 144 x 207 x 42 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 640
Tipo de produto: Livro
Coleção: Tesouros da Literatura
Classificação temática: Livros em Português > Plano Nacional de Leitura > 15-18 anos > Literatura
EAN: 9789897074639
Eça de Queirós

Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal , em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.

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