O Louco

de Kahlil Gibran

editor: Padrões Culturais, maio de 2011
Entre os muitos bons textos de K. Gibran, destacamos n’ O Louco uma interessante teoria do belo, assente na diferença, que aqui nos é apresentada como uma alegoria, em que a individualidade deve ser respeitada e sobretudo estimulada. O autor utiliza a metáfora da divisão do mundo em dois, ambos loucos, sendo que o do jovem que está no asilo, o dos "loucos sozinhos", parece ser o mais coerente e autêntico, segundo o que o texto nos deixa transparecer. Esta parábola tem o propósito de nos alertar para a tendência à crítica que todos nós temos, baseada no infeliz hábito de julgarmos os outros, segundo os nossos gostos ou valores.

“Deus das almas vagabundas, Deus fugido dos deuses, atende-me. Tu, destino que proteges espíritos loucos e errantes como o meu, escuta- -me. Vivo no meio de uma raça de homens perfeitos. Eu, o mais imperfeito de todos os homens. Eu, um caos humano, uma nebulosa de confusão, movo-me entre mundos perfeitos, entre povos regidos por leis exemplares, que seguem uma ordem pura; de pensamentos catalogados, de sonhos ordenados, de visões inscritas e registadas. (…) É um mundo perfeito, um mundo de excelência consumada, um mundo de coisas supremas e maravilhosas. O fruto mais maduro do Paraíso, o pensamento que rege o universo. Mas, porque tenho eu de viver nele, meu Deus? Eu que sou a imatura semente de uma paixão insatisfeita, louco vendaval que não vai para Oriente, nem para Ocidente, fragmento aturdido de um planeta que sucumbiu envolto em chamas. Porque estou eu aqui?, meu Deus.”

O Louco

de Kahlil Gibran

ISBN: 9789898160997
Editor: Padrões Culturais
Ano: 2011
Idioma: Português
Dimensões: 133 x 195 x 5 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 88
Tipo de produto: Livro
Coleção: Textos Extraordinários
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789898160997
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Kahlil Gibran

Ricardo Gil

Para mim simplesmente maravilhoso

Kahlil Gibran

Kahlil Gibran (Djubran Kahlil Djubran) nasceu em 1883 em Bcharré, uma aldeia maronita cristã nas montanhas do Norte do Líbano. A sua infância foi de uma pobreza extrema e, em 1895, emigrou para os EUA com a mãe e os irmãos. Vivia com a família nos bairros degradados de Bóston quando o seu talento artístico chamou a atenção do fotógrafo e editor Fred Holland. Através de Holland, Kahlil começou a frequentar os círculos literários e artísticos de Bóston. Regressou ao Líbano para terminar os seus estudos e partiu em 1908 para Paris, onde estudou com Auguste Rodin. Em 1912 mudou-se para Nova Iorque, onde se dedicou à pintura e escreveu para alguns jornais árabes. Desde a publicação das suas primeiras obras, foi considerado uma figura de grande importância na literatura árabe moderna. Com a publicação de O Profeta, em 1923, a sua reputação literária ficou definitivamente estabelecida. Faleceu em 1931.

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