Últimas Cartas ao Meu Irmão Théo
SINOPSE
EXCERTOS
«Calculo que, com uma pensão duns setenta e cinco francos mensais,
há-de haver meio de me internar, de modo a que eu tenha tudo quanto
precisar.
Em seguida, empenhar-me-ei, caso seja possível, em poder sair durante
o dia para ir desenhar ou pintar ao ar livre. Pois, se aqui saio todos os
dias, julgo que o sistema pode continuar.
Pagando mais, previno-te de que seria menos feliz. A companhia
dos outros doentes, compreendes, não me é de todo desagradável,
até me distrai. Mas um aposento separado... Resta saber como serão os
regulamentos duma instituição como essa.
Quanto a mim, bem sabes que não teria escolhido precisamente a
loucura se me fosse dado escolher. No entanto, talvez tenha a consolação
de poder continuar a trabalhar um pouco na pintura.»
DETALHES
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789898160690 |
Editor: | Padrões Culturais |
Data de Lançamento: | novembro de 2009 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 136 x 198 x 4 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 64 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Textos Extraordinários |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Epístolas e Cartas |
EAN: | 9789898160690 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Bom livro
Cláudio Moreira
Ótimo livro sobre Van Gogh, quem é fã da sua vida e historia vai adorar o livro, contudo na entrega veio um pouco danificado
Artista
Rita Pinto
Super pequenino e rápido de ler. Um dos artistas que mais gosto e que tanto inspira. Quem não conhece a história, pode começar por este livro!
O génio solitário.
Carmo Santos
Vicent Van Gogh, o artista solitário e transviado da sociedade, escreveu mais de 800 cartas ao seu irmão Théo com quem manteve uma relação de grande intimidade e partilha até ao final da vida. Nelas expunha detalhadamente os projetos relativos à sua obra: o que havia pintado, o que estava a pintar, o que projetava pintar, assim como falava das influências e analisava obras de outros pintores. Confessava também os receios alusivos à perturbação mental que sofria; as crises, os internamentos, mas sempre intercalando com muita emoção as inquietações com a obra, e com a dificuldade de aceitação numa sociedade onde não se enquadrava. Van Gogh viria a suicidar-se em 1890 com 37 anos, e Théo morreria menos de um ano depois. Estão sepultados lalo a lado em Auvers. Lamentavelmente este pequeno livro não inclui uma única reprodução das cartas originais; belíssimas, escritas à mão e ilustradas com esboços das obras que planeava pintar.
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