Em Terra de Cegos...
de H. G. Wells
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DATA PREVISTA DE ENTREGA
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Artigos que se encontram disponíveis nos fornecedores e que serão expedidos após receção do artigo no nosso armazém.Numa terra de cegos em que todos estão convencidos que nada mais existe para além da realidade que conhecem, quando um estranho, surge de fora e tenta convencê-los do contrário, não é de admirar que não só não acreditem nele como ainda o tratem com alguma hostilidade. Numa primeira fase, a da condescendência, Nunez é encarado pelos cegos como um ser ainda não totalmente formado e sobretudo insano. Mas dada a sua insistência em querer fazê-los acreditar na faculdade da visão, rapidamente se torna um ser incómodo e a expulsão violenta surge como única forma de proteger a comunidade. Assim, a Nunez só resta assumir a sua inferioridade e impotência que contraria a sua convicção inicial de que "em terra de cegos quem tem olho é rei". E talvez por força do amor de Medína, por quem se apaixona entretanto, ou pela simplicidade e funcionalidade com que tudo se processa no vale, numa espécie de Alegoria da Caverna inversa, o único que detém a "visão" começa a aceitar o mundo das "sombras" como o mundo "real": "gradualmente, o vale transformou-se no mundo verdadeiro para ele, e aquele que se situava para além das montanhas constituía uma região lendária".
Mas uma súbita tragédia poderá devolvê-lo ao mundo em que quase deixara de acreditar.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789898160140 |
Editor: | Padrões Culturais |
Data de Lançamento: | julho de 2008 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 134 x 194 x 5 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 64 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Textos Extraordinários |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789898160140 |
Uma pequena parábola
NandoVeggie
Um pequeno conto que se lê em um curto salto, mas com um significado profundo Sim, é evidente que aborda a questão da diferença, ou seja, o que surge como diferente, é sujeito a pré-conceitos e a pré-classificações, e ele fá-lo com mestria e clareza Mas sinto que o contexto da significância ainda almeja ir mais além, senti a intenção de uma espiritualidade para além dos sentidos, um paralelismo em que alguém, um ser Humano como nós, mas que vê e sente algo que os nossos sentidos comuns não vêm e sentem (no caso dele Vê, e a população está privada desse sentido vão séculos, ou seja, já nem na memória coletiva essa ideia reside), e também o intelecto não consegue justificar essas "visões" do dito ser estranho, pois a base de qualquer conhecimento intelectual, é limitado e subjetivo, baseado em perceções interpretativas. Por algum motivo, embora os contextos sejam totalmente distintos e a essência da escrita também, mas recordou-me um poema do poeta Sufi Rumi: " Se alguém disser a uma criança que ainda não nasceu que fora do ventre materno existe um mundo maravilhoso com campos verdejantes e jardins exuberantes, enormes montanhas e vastos oceanos, com o céu iluminado pelo sol e pela lua, essa criança que ainda não nasceu não acreditará em tamanho absurdo. Ainda na escuridão do ventre materno, como poderá ela imaginar a indescritível maravilha deste mundo? Da mesma forma, quando os místicos falam de mundos para além dos sentidos e das cores, o homem comum, tomado pela ganância e cego pelo egoísmo, é incapaz de atingir essa realidade."
Um livro para reflectir
Maria
H. G. Wells é um autor que me fascina com a sua mente muito para além da sua época e que, mais uma vez, escreveu livro bastante interessante e para reflectir sobre a forma como a sociedade vê quem é "diferente", através duma metáfora muito bem conseguida. Aconselho bastante a leitura deste conto, que apesar de pequeno tem um conteúdo enormíssimo.