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Em Terra de Cegos...

de H. G. Wells

editor: Padrões Culturais, julho de 2008
Em Terra de Cegos... é considerada uma história entre as melhores da literatura em que o tema da "cegueira" é o foco principal da narrativa, quase sempre revestido de uma carga simbólica e alegórica vincadas, como disso é também exemplo O Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago.
Numa terra de cegos em que todos estão convencidos que nada mais existe para além da realidade que conhecem, quando um estranho, surge de fora e tenta convencê-los do contrário, não é de admirar que não só não acreditem nele como ainda o tratem com alguma hostilidade. Numa primeira fase, a da condescendência, Nunez é encarado pelos cegos como um ser ainda não totalmente formado e sobretudo insano. Mas dada a sua insistência em querer fazê-los acreditar na faculdade da visão, rapidamente se torna um ser incómodo e a expulsão violenta surge como única forma de proteger a comunidade. Assim, a Nunez só resta assumir a sua inferioridade e impotência que contraria a sua convicção inicial de que "em terra de cegos quem tem olho é rei". E talvez por força do amor de Medína, por quem se apaixona entretanto, ou pela simplicidade e funcionalidade com que tudo se processa no vale, numa espécie de Alegoria da Caverna inversa, o único que detém a "visão" começa a aceitar o mundo das "sombras" como o mundo "real": "gradualmente, o vale transformou-se no mundo verdadeiro para ele, e aquele que se situava para além das montanhas constituía uma região lendária".
Mas uma súbita tragédia poderá devolvê-lo ao mundo em que quase deixara de acreditar.

Em Terra de Cegos...

de H. G. Wells

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898160140
Editor: Padrões Culturais
Data de Lançamento: julho de 2008
Idioma: Português
Dimensões: 134 x 194 x 5 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 64
Tipo de produto: Livro
Coleção: Textos Extraordinários
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789898160140
e e e e e

Uma pequena parábola

NandoVeggie

Um pequeno conto que se lê em um curto salto, mas com um significado profundo Sim, é evidente que aborda a questão da diferença, ou seja, o que surge como diferente, é sujeito a pré-conceitos e a pré-classificações, e ele fá-lo com mestria e clareza Mas sinto que o contexto da significância ainda almeja ir mais além, senti a intenção de uma espiritualidade para além dos sentidos, um paralelismo em que alguém, um ser Humano como nós, mas que vê e sente algo que os nossos sentidos comuns não vêm e sentem (no caso dele Vê, e a população está privada desse sentido vão séculos, ou seja, já nem na memória coletiva essa ideia reside), e também o intelecto não consegue justificar essas "visões" do dito ser estranho, pois a base de qualquer conhecimento intelectual, é limitado e subjetivo, baseado em perceções interpretativas. Por algum motivo, embora os contextos sejam totalmente distintos e a essência da escrita também, mas recordou-me um poema do poeta Sufi Rumi: " Se alguém disser a uma criança que ainda não nasceu que fora do ventre materno existe um mundo maravilhoso com campos verdejantes e jardins exuberantes, enormes montanhas e vastos oceanos, com o céu iluminado pelo sol e pela lua, essa criança que ainda não nasceu não acreditará em tamanho absurdo. Ainda na escuridão do ventre materno, como poderá ela imaginar a indescritível maravilha deste mundo? Da mesma forma, quando os místicos falam de mundos para além dos sentidos e das cores, o homem comum, tomado pela ganância e cego pelo egoísmo, é incapaz de atingir essa realidade."

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Um livro para reflectir

Maria

H. G. Wells é um autor que me fascina com a sua mente muito para além da sua época e que, mais uma vez, escreveu livro bastante interessante e para reflectir sobre a forma como a sociedade vê quem é "diferente", através duma metáfora muito bem conseguida. Aconselho bastante a leitura deste conto, que apesar de pequeno tem um conteúdo enormíssimo.

H. G. Wells

H. G. Wells (1866-1946) foi um escritor e jornalista profissional que publicou mais de uma centena de livros, incluindo romances pioneiros de ficção científica, histórias, ensaios e programas para a regeneração mundial. Foi membro fundador de numerosos movimentos, incluindo o Liberty e o PEN International – a organização de direitos humanos mais antiga do mundo –, e o seu Os Direitos do Homem lançou as bases para a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948. As opiniões controversas e progressistas de Wells sobre a igualdade e a forma de uma nação verdadeiramente desenvolvida continuam a ser diretamente relevantes para o nosso mundo de hoje. Wells foi, nas palavras de Bertrand Russell, «um importante libertador do pensamento e da ação». Apesar de ser mais lembrado pelos seus romances inovadores de ficção científica, incluindo A Máquina do Tempo, A Guerra dos Mundos, O Homem Invisível e A Ilha do Doutor Moreau, Wells também escreveu extensamente sobre história, política e assuntos sociais e foi um dos maiores intelectuais da sua época.

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