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Mulheres

de Charles Bukowski
editor: Alfaguara Portugal, junho de 2018
12,50€
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EM STOCK -
Romance semi-autobiográfico, Mulheres é um relato brutalmente humano e honesto de noites intoxicadas e mulheres perdidas.

No seu registo cru e negro e com uma perspicácia caricatural sobre os relacionamentos humanos, Bukowski recebe-nos no seu quotidiano rocambolesco, onde há sempre mais uma cerveja por abrir e uma mulher para seduzir. «O grande romance de Bukowski, repleto de episódios hilariantes.»
Uncut
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Os livros mais roubados

Lembro-me de, em adolescente, contestar a segurança de uma biblioteca. No meu entender, era demasiado fácil entrar lá na calada da noite e roubar livros. A amiga com quem falava olhou-me como se me faltasse um parafuso: “Quem raio é que haveria de querer roubar livros?” Ora, pelos vistos não sou a única a quem o crime passa pela cabeça. Eis os livros mais roubados das livrarias em todo o mundo.

Pela estrada fora, de Jack Kerouac É pegar nele e dizer, como o meu avô dizia, “Pernas, para que te quero?” E então correr pela estrada fora, tal como o autor. Quem rouba o livro terá muito em comum com Kerouac. Afinal, também ele estava longe de ser bem-comportadinho. Lembro-me de o ler na biblioteca de Vizela, ainda em adolescente. Mesmo sem ser Kerouac no mau comportamento, fui-o porque o li, e lá segui com ele a ver os Estados Unidos com as texturas, os cheiros, as temperaturas e tudo o mais que o papel com palavras dá. O movimento era rápido, e a minha leitura também. Posso ter ficado sentada a ler, mas também andei pelas estradas com um novo amigo no bolso. Quem se meter a lê-lo tem de saber ao que vai: ao cerne do coração da geração beat, um grupo de norte-americanos que fizeram o seu caminho entre o fim da década de 1950 e o início da década de 1960. Dela fazem ainda parte Ginsberg e Burroughs, que com Kerouac compõem o trio mais proeminente. Marcava-os a procura de experiências hedonistas aliada a um certo enquadramento filosófico, e era isso que levavam para a escrita. Pela estrada fora é o livro mais lido deste grupo, dando ao leitor uma intimidade tal com as personagens que até parece que se viaja com elas também. Não há propriamente um enredo a direito, antes Dean Moriaty a encaminhar Sal, alter-ego de Kerouac, pelas estradas dos Estados Unidos. Lá vão eles de tronco nu no carro, lá vai o leitor a sentir também o vento. Também a prosa e a vida vão tendo aqueles laivos de coisa que acontece quase sem querer. QUERO LER! »









Em busca do carneiro selvagem, de Murakami Murakami já vendeu tanto que meia dúzia de furtos não lhe vão fazer diferença. O mesmo não se poderá dizer dos desgraçados dos livreiros que veem os livros fugir sem que lhes entre nada na caixa. Aqui, temos o universo do costume em Murakami, em larga escala fantástico, o que não será fantástico para quem não gosta do fantástico. Perdoem-se as repetições. No livro, há um rapaz que, aos 29 anos, vê a vida a dar um mortal para trás. A vida tranquila passou a ser outra coisa, e ele aflige-se com o pedido de divórcio da mulher. Ora, o mortal para trás vira-se para a frente, a vida continua, e ele lá dá por si a ter um caso com uma rapariga de orelhas fascinantes. Quem nunca se apaixonou por umas orelhas que atire a primeira pedra. Não é à toa que tanta gente acha graça ao Dumbo. Ora, o apaixonado, que fica totalmente maluco com aquelas orelhas (são mais de cem páginas de obsessão!), vê-se envolvido na ação que dá o mote ao livro: alguém quer que ele encontre um carneiro, e ainda por cima sobrenatural, capaz de entrar nas pessoas e de as comandar. A mim é que não apanhavam nessa, mas quem lê lá segue a ver no que é que aquilo dá... QUERO LER! » Mulheres, de Charles Bukowski Se o anterior não era santo nenhum, que dizer deste? Mulheres é um relato semiautobiográfico, e ali estão as noites de Bukowski, metido no seu vício de tabaco, de álcool, de mulheres, tudo em catadupa como se fossem uma só coisa, tudo uma mescla a entorpecer-lhe a cabeça. Bukowski é cru, e provavelmente não levaria a mal ser roubado seja por quem for. E, se levasse, paciência. Há muito mais, pelo mundo fora, quem leve a mal as coisas que Bukowski escreveu e fez, tão longe estava de, sei lá, respeitar as desgraçadas que lhe passavam pelo caminho. O livro, ainda assim, lê-se numa fúria, num ritmo viciado, viciante. QUERO LER! » Deus o Abençoe, Dr. Kevorkian, de Kurt Vonnegut Vale a pena cometer um crime para ler Kurt Vonnegut. Neste livro, parece que viver e viver depois da morte são quase a mesma coisa – parece que tem um pé na cova e outro no jardim que cerca os túmulos. Vonnegut faz trinta entrevistas bizarras a um leque de personagens fascinantes, em parte por estarem mortas. Ora, esse leque inclui de tudo: um homem que lhe fala 140 anos após ter perdido a cabeça (literalmente, na forca); outro chamado Shakespeare, que os leitores talvez conheçam, e que teve a desfaçatez de ser sarcástico com Kurt; Mary Shelley, que inventou o monstro de Frankenstein; Isaac Newton, que desvendou as verdades do mundo e talvez tenha algo a dizer sobre elas; Hitler, que não fez nada de bom e até falou demais enquanto era vivo; e por aí fora. É ler para ver as possibilidades que a morte tira e a literatura dá. E o território é literário: a morte termina tudo, mas a criatividade continua. Assim, Vonnegut fez de um ponto final uma vírgula indiferente num inesquecível exercício, através do qual conseguiu fazer o que toda a gente quer: dar uma palavrinha aos mortos. QUERO LER! »

Mulheres

de Charles Bukowski

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896656164
Editor: Alfaguara Portugal
Data de Lançamento: junho de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 128 x 208 x 23 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 304
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896656164
e e e e E

Desejo e Desgosto: O Amor Segundo Bukowski

André Pereira

Neste livro, Bukowski oferece um retrato cru, muitas vezes desconfortável, das suas relações amorosas através de Henry Chinaski, agora um escritor reconhecido, mas emocionalmente à deriva. O livro é uma sucessão de encontros, excessos e falhanços afetivos, onde o erotismo se mistura com a solidão e o tédio. A escrita direta e desencantada revela um narrador que deseja conexão, mas parece incapaz de a sustentar. Embora por vezes soe repetitivo ou misógino, há uma estranha sinceridade na exposição das falhas humanas, que faz deste romance mais do que um diário de conquistas — uma reflexão amarga sobre a intimidade.

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Uma obra singular

Filipa Bernardino

O Bukowski escreve como ninguém e este livro é a prova disso. Uma história que desperta no leitor várias reações. É uma leitura inesquecível, que não nos deixa indiferentes. Este livro é ideal para quem procura uma leitura invulgar e cheia de sentimentos!

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Razoável

Galina Filipovici

O Bukowski no seu registo...

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Inacreditável

Pedro Couto

Simplesmente um dos melhores livros que li. É absolutamente bom. É tudo o que cada ser humano deveria viver pelo menos um dia. Não tem nada a ver com uma boa escrita nem com um sentido de vida questionável mas apetecível mas sim com isso mesmo. Comprem-no, leiam-no, ofereçam-no e se quiserem beijem-no......ao livro claro.

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Mulheres.

Bárbara Cafeca

Um homem que desperta ao meio-dia – com ressaca incluída quase diariamente –, faz sexo com as mulheres que entram na sua vida e escreve em poucos momentos: é esta a imagem construída pelo escritor e que reflecte tão bem as palavras colocadas na revista Time sobre Bukowski: trata-se efectivamente de “uma ode à vida marginal americana.” Melhor trecho: “(…) no entanto, as mulheres – as boas mulheres – assustavam-me porque acabavam por querer a alma de um tipo, e a minha vontade era conservar o que sobrava da minha.” É preciso perspicácia com as palavras para manter o interesse do leitor na monotonia: há mestria na descrição de idas e vindas a casa de outras pessoas – sobretudo mulheres – em Los Angeles, das leituras de poesia em bares ou das conversas banais com outras personagens – vizinhos, leitores ou os poucos amigos de Chinaski

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Mulheres

Tiago Bento

Uma vez mais uma escrita à Bukowsky. Uma escrita sem rodeios sem meias palavras. Uma ode às mulheres dele e à forma como viveu a vida sem deixar nunca que a monotonia da vida se infiltrasse nas suas loucuras. Uma boa leitura. Relativamente à edição do livro esperava melhor. A impressão é em folhas de gramagem bastante reduzida.

SOBRE O AUTOR

Charles Bukowski

Charles Bukowski nasceu na Alemanha, em 1920, mas cresceu em Los Angeles, onde viveu durante cinquenta anos. Publicou o seu primeiro conto em 1944, quando tinha vinte e quatro anos, e começou a escrever poesia com trinta e cinco anos. Morreu em 1994, aos setenta e três anos, pouco tempo depois de completar o seu último romance, Pulp. Viu publicados mais de quarenta e cinco livros de prosa e poesia, incluindo os romances Post Office (1971), Factotum (1975), Women (1978), Ham on Rye (1982), Hollywood (1989) e Pulp (1994). É um dos autores americanos contemporâneos mais conhecidos a nível mundial e, possivelmente, o poeta americano mais influente e imitado de sempre.

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