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Um Outro

Crónica de uma metamorfose

de Imre Kertész

editor: Editorial Presença, junho de 2009
Prémio Nobel da Literatura 2002.
Neste livro em registo de diário, escrito entre os anos 1991 e 1995, o autor faz um dramático questionamento acerca da identidade negada pelos regimes totalitários, sem nunca se deixar cair na armadilha do simples rememorar do passado. Mais do que relembrar os horrores do Holocausto, ele pretende acima de tudo criar uma linguagem que exprima realmente o Holocausto como cultura, como desenvolvimento previsível da cultura europeia a partir do Iluminismo.

«A produção literária de Kertész é totalmente dedicada ao Holocausto que, para judeus húngaros, começou depois de 19 de Março de 1944, quando os alemães devastaram o país. Mas a sua abordagem não é tanto um documentário ou uma memória, mas sim um esforço enorme para compreender e encontrar uma linguagem para aquilo que o Holocausto diz da condição humana. Para Kertész não é tanto a questão do que aconteceu num determinado momento da História aos judeus enquanto povo, mas o que o fenómeno diz da Europa em particular e da humanidade em geral.»
Times Literary Supplement

Um Outro

Crónica de uma metamorfose

de Imre Kertész

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722341516
Editor: Editorial Presença
Data de Lançamento: junho de 2009
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 228 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 104
Tipo de produto: Livro
Coleção: Grandes Narrativas
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722341516
e e e e e

Uma reflexão profunda acerca da identidade e da história

Ana N

Um livro fascinante pelo conteúdo e pelas reflexões que apresenta. Ultrapassa a análise descritiva e histórica penetrando em temas como a identidade individual e coletiva. Muito denso pela complexidade e pela profundidade dos pensamentos bem como pelas ligações entre os mesmos, não sendo de fácil leitura.

e e e e E

Um outro

Cristina

O autor, vencedor do Prémio Nobel de Literatura de 2002, descreve neste livro as alterações do seu ritmo de vida desde o campo de Auschwitz até 1997. Voltou para a Hungria, onde se viu a contas com o comunismo e fora do convívio com o Ocidente. Depois da Perestroika, foi reconhecido internacionalmente através do Prémio Nobel, sendo a sua voz requisitada em inúmeras palestras e conferências. Este livro fala dessas inúmeras deslocações, mescladas com lembranças do seu passado, e do seu reconhecimento da lenta modificação de si próprio. É uma escrita clara e desapaixonada, que nos confronta com as nossas próprias mudanças.

e e e e E

Viver depois de Auschwitz

Miguel

“Não se pode viver a liberdade onde se viveu o cativeiro” dai a narração alternar entre o próprio autor e talvez um outro Imre Kertész, que se força a uma metamorfose num processo que se estende a uma vida inteira. Depois do holocausto (e da deportação para Auschwitz), depois de regressar ao seu país e viver o comunismo na Hungria, o autor empreende um périplo de conferências pela europa central deixando aqui uma crónica ou diário de momentos reflexivos sobre o que é a existência num mundo pós-Auschwitz, sobre o totalitarismo e a perda da identidade que acarreta; o terror; a (não) identidade judaica; a inutilidade da lucidez ou o caminho que a Europa percorreu até entrar na “cultura do Holocausto”; a sobrevivência ao nazismo ou a vergonha de ter sobrevivido. Mas também ao que se seguiu em países como a Hungria, respondendo à estúpida pergunta sobre se vemos diferença entre o fascismo e o comunismo. Questiona-se também sobre a possibilidade de um novo holocausto na Europa, no quadro atual da emigração forçada para europa ocidental, faltará um novo totalitarismo com o seu Hitler.

Imre Kertész

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2002

Nascido em 1929, em Budapeste, numa família judia, Imre Kertész foi prisioneiro em Auschwitz em 1944 e, mais tarde, em Buchenwald e Zeitz, tendo sido libertado em 1945. Depois do final da Segunda Guerra Mundial, foi repatriado, e a breve carreira de jornalista em que se lançou terminaria rapidamente. Sem Destino, o seu primeiro romance, tomar-lhe-ia uma década de escrita, iniciada em 1961, e o livro só veria a luz do dia em 1975. Nessa época, dedica-se também à tradução de autores como Nietzsche, Freud e Wittgenstein. Já emigrado em Berlim, na Alemanha, continuou a escrever, a publicar e a traduzir. É já nos anos 1990 que a sua obra começa a ganhar expressão mundial e a receber prémios e distinções, culminando na atribuição do Prémio Nobel da Literatura, em 2002. O autor morreria em 2016, na sua cidade natal, Budapeste.

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