Breve retrato de Maria Velho da Costa e do livro
Novas Cartas Portuguesas
(Edição Anotada)
de Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta
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Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução»
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789722040112 |
Editor: | Dom Quixote |
Data de Lançamento: | novembro de 2010 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 156 x 233 x 30 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 464 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Autores de Língua Portuguesa |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Epístolas e Cartas |
EAN: | 9789722040112 |
À frente do seu tempo
António Fidalgo
Gostei e atendendo à época em que foi escrito, era muito avançado
Tão bom quanto polémico
Leitora como tu
Um livro fundamental, que apresenta os fragmentos pioneiros dos estudos feministas em Portugal. Uma verdadeira obra prima.
Reconhecimento
Maria
Desde miúda que conheço a expressão “as três marias” mas só recentemente fiquei a saber a sua origem. Quanto mais sabia sobre esta obra e sobre a forma como foi escrita maior a minha curiosidade, comprei o livro e não me desiludi. O que mais me impressionou foi o contrassenco entre o impacto que teve fora de Portugal, na altura em que foi publicado, em especial os movimentos de apoio às autoras, e a desatenção dada em Portugal, mesmo décadas depois do fim do regime. Ainda bem que já é recomendada pelo Plano Nacional de Leitura.
Retrato de uma época
Tiago Dias Silva
Livro muitíssimo interessante que revela a condição da mulher no Estado Novo, a influência da Igreja Católica e a realidade da Guerra Colonial. Obra de leitura obrigatória.
Indispensável
JR
Uma obra indispensável da literatura portuguesa do século XX. O recente falecimento de uma das autoras levou-me a finalmente procurar este livro e não posso recomendá-lo o suficiente. Uma escrita extraordinária e um retrato da mulher portuguesa que todas/os deveriam ler.
uma prosa de poesia
Vítor Tomás
Três nomes da nossa literatura e num tempo "fechado" mas desejoso de abertura "construíram" um livro carregado de "poesia". Uma "poesia" que dá força à mulher para lutar contra os valores patriarcais da sociedade portuguesa. Uma "poesia" que nos dá a conhecer as injustiças familiares, políticas e religiosas... Esta é uma obra que contextualiza no tempo, mas que nos confere a certeza que há injustiças que perduram para além dos tempos. Uma leitura obrigatória.
Do bom feminismo
Claudina Diego
Antes de este livro se encaixar na secção de leituras feministas, este livro é em primeiro lugar um livro sobre a liberdade: a liberdade pela expressão sexual e erótica das mulheres!
Novas cartas portuguesas
António Arnaut Duarte
É bom que esta publicação tenha sido colocada à venda pela Wook, para que haja a noção do que três corajosas mulheres sofreram por retratarem situações que sempre existiram, mas que a dita moral da alcova, insistia em esconder. A igualdade de género muito falada hoje à boca cheia por muita gente, custou a essas heroínas a prisão, a perseguição, o trabalho, e o serem apontadas como exemplos a não seguir (para ser soft). Querem passar uma borracha sobre 48 anos de ditadura, mas ainda bem que vai havendo coragem para lembrar que esse passado existiu, infelizmente. Recomendo vivamente a leitura desta obra porque foi escrita sem falsos pudores.
As três marias
Rute Almeidaa
As Novas Cartas Portuguesas revolucionaram a sociedade nacional, ao utilizar uma linguagem aberta e sem censura, ao escrever sobre a sexualidade e ao analisar esta sexualidade do ponto de vista das mulheres. O livro tratou-se de um momento histórico na literatura portuguesa e na história dos feminismos e da luta pelos direitos das mulheres. Foi escrito em tempos de ditadura, num tempo em que as mulheres estavam relegadas ao espaço casa, que não tinham participação política, formação universitária generalizada, ou seja, numa época em que as mulheres não viam os seus direitos concretizado e em que a violência dos homens sobre as mulheres era natural e até legalmente possível em determinadas situações. Neste percurso as autoras lograram enfrentar a sociedade e o Estado, escrevendo sobre a mulher, os seus direitos, a opressão, a violência e a igualdade. Entre textos de uma riqueza literária avassaladora, conseguiram verter uma feroz crítica ao tratamento das mulheres pelos outros e pela lei. Por este motivo foram levadas a julgamento, acusadas de atentado ao pudor e à moral. Perante a notícia do julgamento as três autoras receberam o apoio internacional de várias pessoas (incluindo Simone de Beauvoir) e organizações, pelo que se pode afirmar ter-se tratado da primeira causa feminista à escala global em Portugal. As três Marias como continuam hoje a ser conhecidas, acabaram absolvidas em Tribunal mas apenas e só porque a sentença foi lida poucos meses após o 25 de Abril de 1974. O livro tem pré-prefácio e prefácio escritos por Maria de Lurdes Pintassilgo, que foi Primeira Ministra de Portugal. Nestas introduções à obra, Maria de Lurdes Pintassilgo refere que a obra despretenciosamente consegue direccionar-se a todas as mulheres por cingir a opressão e a violência ao domínio privado do corpo de cada uma, quase que numa perspectiva pós-moderna dos feminismos e da luta pela igualdade. No fundo as autoras abraçam a fórmula de Foucault do corpo como último irredutível. A obra é indispensável não apenas por se tratar do mais importante livro feminista mas também por nos dar uma clara visão da opressão sobre as mulheres e da violência a que estavam votadas e estar escrita num estilo literário absolutamente imperdível para os amantes da leitura.
Um clássico
Ana Maria Domingues de Oliveira
Trata-se de um livro indispensável para compreender os rumos da literatura portuguesa pós 25 de abril. A edição anotada recoloca o livro em circulação, revelando que ainda hoje, mais de quarenta anos depois de sua publicação, faz todo sentido conhecê-lo.