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Os Vivos e os Outros

de José Eduardo Agualusa

Livro eBook
editor: Quetzal Editores, abril de 2020
Prémio PEN 2021, na categoria de narrativa
José Eduardo Agualusa nunca foi tão longe no lirismo da sua prosa - nem, ao mesmo tempo, no desenho de personagens tão reais que parecem inventadas.

Para onde vamos depois do fim? Talvez para uma pequena ilha, pois, como diz uma das personagens deste romance, «depois que o mundo acabar, recomeçará nas ilhas». Daniel Benchimol, personagem de A Sociedade dos Sonhadores Involuntários e Teoria Geral do Esquecimento, regressa logo na primeira página do novo livro de Agualusa. O cenário é o da beleza única e mágica da Ilha de Moçambique - onde decorre um festival literário que reúne três dezenas de escritores africanos que, na sequência de uma violentíssima tempestade no continente (e de um evento muito mais trágico, que só depois se revelará), permanecerão totalmente isolados durante sete dias.

Mas a história leva-nos mais longe: a uma série de estranhos e misteriosos acontecimentos, que colocam em causa a fronteira entre realidade e ficção, passado e futuro, a vida e a morte, e inquietam os escritores e a população local.

Os Vivos e os Outros

de José Eduardo Agualusa

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897224980
Editor: Quetzal Editores
Data de Lançamento: abril de 2020
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 236 x 21 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de José Eduardo Agualusa
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897224980
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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O cosmopolitismo na sua vertente ficcionada

António Freitas

Procurar uma obra que nos satisfaça de todas as formas, é um dos principais intentos do leitor. Assim o faz Agualusa nesta sua obra, que apesar de transpirar uma literatura de consciência e de socialismos, evoca também as temáticas da mestiçagem, do cosmopolitismo e da identidade, o que evidencia ainda mais a sua atualidade. Quando ficamos a conhecer as personagens, na sua verdadeira essência, toca-nos imenso sabê-las na sua vertente mais cultural, do que propriamente psicológica. Desta forma, é possível acompanhar as histórias que equilibram o desconhecido do mundo novo, com a cultura local de uma determinada personagem, mas que ainda assim nos consciencializa para os grandes desafios do multiculturalismo. Este multiculturalismo não se fica só pelo conceito, mas pela evolução e pelo impacto demais extraordinário nas sociedades em globalização. Desta forma, o festival literário que junta todos estes autores é mais uma forma de nos chamar a este convívio de personalidades e de ideologias - uma apologia ao hibridismo.

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"Os vivos e os outros"

Vânia Nunes

É sempre bom ler José Eduardo Agualusa. Consegue levar-nos a lugares que nos obrigam a refletir e apresenta-nos sempre personagens que nos fazem pensar. Há uma personagem que regressa de outros livros e um cenário arrebatador, em diversos sentidos. Um livro que nos surpreende do início ao fim.

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Escrita em Isolamento

Joana Leitao

Uma história interessante, que nos dias de hoje nos é mais fácil entender. As consequências de estar isolado da família e apenas poder conviver com os colegas de profissão, numa ilha isolada, temporariamente, do continente e das redes móveis. Um livro que se lê de seguida e sem grandes interregoções.

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Medíocre

F.G.

A premissa parece interessante mas perde-se muito na execução. O enredo (se é que se pode chamar assim) é vago e preguiçoso, e o autor dedica-se basicamente a construir diálogos entre vários personagens unidimensionais e onde tenta inserir notas de uma filosofia bastante superficial. Há momentos de prosa brilhante, apesar de muito raros.

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Um mestre contador de estórias

David Reis

Foi o primeiro livro que li deste escritor lusitano e gostei muito. Leva-nos a uma África mágica com uma história cativante originada num acontecimento tão temível quanto possível, que não desvendarei. É engraçado conhecer como personagens diferentes percepcionam e vivem esse acontecimento de modo distinto e como é solucionado. É uma estória onde a arte de contar estórias é o que é: mágica. A escrita, as estórias, são mais do uma janela para o mundo, são/fazem o próprio mundo. É uma leitura leve e fresca mas de onde se podem colher vários ensinamentos e ideias interessantes, que expandem o nosso universo.

José Eduardo Agualusa

José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura. Viveu em Lisboa, Luanda, Rio de Janeiro e Berlim. É romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil. Os seus romances têm sido distinguidos com os mais prestigiados prémios nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a Nação Crioula, 1998); também os seus contos e livros infantis foram merecedores de prémios, como o Grande Prémio de Conto da APE e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian, respetivamente. O Vendedor de Passados ganhou o Independent Foreign Fiction Prize, em 2004, e, mais recentemente, o romance Teoria Geral do Esquecimento foi finalista do Man Booker Internacional, em 2016, e vencedor do International Dublin Literary Award (antigo IMPAC Dublin Award), em 2017.
A partir de 2013, José Eduardo Agualusa começou a publicar a sua obra na Quetzal.

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