Os Vivos e os Outros
de José Eduardo Agualusa
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Para onde vamos depois do fim? Talvez para uma pequena ilha, pois, como diz uma das personagens deste romance, «depois que o mundo acabar, recomeçará nas ilhas». Daniel Benchimol, personagem de A Sociedade dos Sonhadores Involuntários e Teoria Geral do Esquecimento, regressa logo na primeira página do novo livro de Agualusa. O cenário é o da beleza única e mágica da Ilha de Moçambique - onde decorre um festival literário que reúne três dezenas de escritores africanos que, na sequência de uma violentíssima tempestade no continente (e de um evento muito mais trágico, que só depois se revelará), permanecerão totalmente isolados durante sete dias.
Mas a história leva-nos mais longe: a uma série de estranhos e misteriosos acontecimentos, que colocam em causa a fronteira entre realidade e ficção, passado e futuro, a vida e a morte, e inquietam os escritores e a população local.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789897224980 |
Editor: | Quetzal Editores |
Data de Lançamento: | abril de 2020 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 151 x 236 x 21 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 256 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Obras de José Eduardo Agualusa |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789897224980 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
O cosmopolitismo na sua vertente ficcionada
António Freitas
Procurar uma obra que nos satisfaça de todas as formas, é um dos principais intentos do leitor. Assim o faz Agualusa nesta sua obra, que apesar de transpirar uma literatura de consciência e de socialismos, evoca também as temáticas da mestiçagem, do cosmopolitismo e da identidade, o que evidencia ainda mais a sua atualidade. Quando ficamos a conhecer as personagens, na sua verdadeira essência, toca-nos imenso sabê-las na sua vertente mais cultural, do que propriamente psicológica. Desta forma, é possível acompanhar as histórias que equilibram o desconhecido do mundo novo, com a cultura local de uma determinada personagem, mas que ainda assim nos consciencializa para os grandes desafios do multiculturalismo. Este multiculturalismo não se fica só pelo conceito, mas pela evolução e pelo impacto demais extraordinário nas sociedades em globalização. Desta forma, o festival literário que junta todos estes autores é mais uma forma de nos chamar a este convívio de personalidades e de ideologias - uma apologia ao hibridismo.
"Os vivos e os outros"
Vânia Nunes
É sempre bom ler José Eduardo Agualusa. Consegue levar-nos a lugares que nos obrigam a refletir e apresenta-nos sempre personagens que nos fazem pensar. Há uma personagem que regressa de outros livros e um cenário arrebatador, em diversos sentidos. Um livro que nos surpreende do início ao fim.
Escrita em Isolamento
Joana Leitao
Uma história interessante, que nos dias de hoje nos é mais fácil entender. As consequências de estar isolado da família e apenas poder conviver com os colegas de profissão, numa ilha isolada, temporariamente, do continente e das redes móveis. Um livro que se lê de seguida e sem grandes interregoções.
Medíocre
F.G.
A premissa parece interessante mas perde-se muito na execução. O enredo (se é que se pode chamar assim) é vago e preguiçoso, e o autor dedica-se basicamente a construir diálogos entre vários personagens unidimensionais e onde tenta inserir notas de uma filosofia bastante superficial. Há momentos de prosa brilhante, apesar de muito raros.
Um mestre contador de estórias
David Reis
Foi o primeiro livro que li deste escritor lusitano e gostei muito. Leva-nos a uma África mágica com uma história cativante originada num acontecimento tão temível quanto possível, que não desvendarei. É engraçado conhecer como personagens diferentes percepcionam e vivem esse acontecimento de modo distinto e como é solucionado. É uma estória onde a arte de contar estórias é o que é: mágica. A escrita, as estórias, são mais do uma janela para o mundo, são/fazem o próprio mundo. É uma leitura leve e fresca mas de onde se podem colher vários ensinamentos e ideias interessantes, que expandem o nosso universo.