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Teoria Geral do Esquecimento

de José Eduardo Agualusa

editor: Quetzal Editores, novembro de 2018
Durante os tumultos da véspera da independência de Angola, uma mulher portuguesa, Ludovica Fernandes Mano - aterrorizada com os acontecimentos - decide proteger-se e isolar-se no seu apartamento. Ergue uma parede separando o seu apartamento do restante edifício - do resto do mundo. Durante quase trinta anos sobrevive a custo, como uma náufraga numa ilha deserta, vendo, em redor, Luanda crescer, exultar, sofrer. Morre em Luanda, na Clínica Sagrada Esperança (curiosamente, o título de um livro de poemas de Agostinho Neto), na madrugada de 5 de outubro de 2010, contando oitenta e cinco anos. Durante esses trinta anos, Ludovica («Ludo») escreve um diário, vários poemas e um vasto conjunto de reflexões sobre esse período - além de desenhos a carvão nas paredes do apartamento.
Tudo registado em cadernos e papéis que Sabalu Estêvão Capitango ofereceu ao narrador deste livro.

Teoria Geral do Esquecimento obteve o prémio literário Fernando Namora em 2013, foi finalista do Man Booker International em 2016 - e vencedor do International Dublin Literary Award em 2017.

«Uma melodia sobre os desaparecidos da guerra e do capitalismo desenfreado, num país onde o esquecimento é morte. José Eduardo Agualusa dá essa melodia com a toada de um mestre. E, findo o livro, fica a sensação de que daqui pode ainda surgir uma teoria menos geral do esquecimento.»
Isabel Lucas, Ípsilon

«Um romance que percorre caminhos e veredas da imaginação, os factos da vida coletiva angolana, da independência aos nossos dias.»
TSF

Teoria Geral do Esquecimento

de José Eduardo Agualusa

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897224416
Editor: Quetzal Editores
Data de Lançamento: novembro de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 240 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 248
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897224416
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e E

Para ler!!!

Carolina Ferreira

Luanda, Angola. 1975, véspera da Independência. Ludovica fica para trás aquando do regresso da irmã e cunhado para Portugal. Ficariam de vir buscá-la mais tarde, mas isso nunca aconteceu e só percebemos a razão no fim do livro. Será ela a nossa personagem central, cuja ligação às restantes pessoas estará presente ao longo de todo o livro. Como é que, durante 30 anos, alguém poderia ter sobrevivido apenas num apartamento fechado? Escondida, ali ficou durante décadas, isolada de Angola e do mundo, sem saber o que se passava lá fora, atrás da parede que ela própria ergueu para que a não encontrassem. Esta senhora está cheia de cicatrizes internas e, por isso, invisíveis aos olhos de quem a olha. Era preciso ver-lhe a alma para as decifrar. São cicatrizes de dentro, de história. Aquelas que mais custam a sarar. E passou anos e anos sozinha, a engolir dores todos os dias e todas as noites. Finalmente, depois de alguns acontecimentos inesperados, Ludovica encontra pessoas importantes e marcantes que a vão ajudar sem que ela se aperceba da imensidão do bem que lhe estão a fazer. Vão ser essas relações que a vão fazer esquecer, questionar e arrepender-se da culpa e da vergonha que sentiu injustamente demasiado tempo. Vai perceber que perdeu a vida, a juventude e a idade adulta não só por causa de uma guerra numa terra, mas também devido à guerra interna que a atormentava tanto ou mais que os tiros que ouvia na rua. Os sons bélicos tiveram um fim sem que ela tomasse consciência disso. Para ela, o medo estava sempre lá. A esperança nunca a visitou. E só na sua ancianidade o entendeu de verdade. Agualusa surpreende com a sua mestria de contador de histórias. Há já muito tempo que não lia nada dele.

e e e e e

Enredo cinematográfico

Bruno Messias

Numa prosa melodiosa as personagens vão caindo no enredo de forma imprevisível e a maneira como o escritor encaixou é fenomenal.

José Eduardo Agualusa

José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura. Viveu em Lisboa, Luanda, Rio de Janeiro e Berlim. É romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil. Os seus romances têm sido distinguidos com os mais prestigiados prémios nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a Nação Crioula, 1998); também os seus contos e livros infantis foram merecedores de prémios, como o Grande Prémio de Conto da APE e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian, respetivamente. O Vendedor de Passados ganhou o Independent Foreign Fiction Prize, em 2004, e, mais recentemente, o romance Teoria Geral do Esquecimento foi finalista do Man Booker Internacional, em 2016, e vencedor do International Dublin Literary Award (antigo IMPAC Dublin Award), em 2017.
A partir de 2013, José Eduardo Agualusa começou a publicar a sua obra na Quetzal.

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