Teoria Geral do Esquecimento
de José Eduardo Agualusa
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Tudo registado em cadernos e papéis que Sabalu Estêvão Capitango ofereceu ao narrador deste livro.
Teoria Geral do Esquecimento obteve o prémio literário Fernando Namora em 2013, foi finalista do Man Booker International em 2016 - e vencedor do International Dublin Literary Award em 2017.
«Uma melodia sobre os desaparecidos da guerra e do capitalismo desenfreado, num país onde o esquecimento é morte. José Eduardo Agualusa dá essa melodia com a toada de um mestre. E, findo o livro, fica a sensação de que daqui pode ainda surgir uma teoria menos geral do esquecimento.»
Isabel Lucas, Ípsilon
«Um romance que percorre caminhos e veredas da imaginação, os factos da vida coletiva angolana, da independência aos nossos dias.»
TSF
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789897224416 |
Editor: | Quetzal Editores |
Data de Lançamento: | novembro de 2018 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 150 x 235 x 18 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 248 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Obras de José Eduardo Agualusa |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789897224416 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Para ler!!!
Carolina Ferreira
Luanda, Angola. 1975, véspera da Independência. Ludovica fica para trás aquando do regresso da irmã e cunhado para Portugal. Ficariam de vir buscá-la mais tarde, mas isso nunca aconteceu e só percebemos a razão no fim do livro. Será ela a nossa personagem central, cuja ligação às restantes pessoas estará presente ao longo de todo o livro. Como é que, durante 30 anos, alguém poderia ter sobrevivido apenas num apartamento fechado? Escondida, ali ficou durante décadas, isolada de Angola e do mundo, sem saber o que se passava lá fora, atrás da parede que ela própria ergueu para que a não encontrassem. Esta senhora está cheia de cicatrizes internas e, por isso, invisíveis aos olhos de quem a olha. Era preciso ver-lhe a alma para as decifrar. São cicatrizes de dentro, de história. Aquelas que mais custam a sarar. E passou anos e anos sozinha, a engolir dores todos os dias e todas as noites. Finalmente, depois de alguns acontecimentos inesperados, Ludovica encontra pessoas importantes e marcantes que a vão ajudar sem que ela se aperceba da imensidão do bem que lhe estão a fazer. Vão ser essas relações que a vão fazer esquecer, questionar e arrepender-se da culpa e da vergonha que sentiu injustamente demasiado tempo. Vai perceber que perdeu a vida, a juventude e a idade adulta não só por causa de uma guerra numa terra, mas também devido à guerra interna que a atormentava tanto ou mais que os tiros que ouvia na rua. Os sons bélicos tiveram um fim sem que ela tomasse consciência disso. Para ela, o medo estava sempre lá. A esperança nunca a visitou. E só na sua ancianidade o entendeu de verdade. Agualusa surpreende com a sua mestria de contador de histórias. Há já muito tempo que não lia nada dele.
Enredo cinematográfico
Bruno Messias
Numa prosa melodiosa as personagens vão caindo no enredo de forma imprevisível e a maneira como o escritor encaixou é fenomenal.