Os Despojos do Dia
de Kazuo Ishiguro
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Sobre
o Livro
Sinopse
Durante um passeio pelo campo, após trinta anos de serviço em Darlington Hall, Stevens, o mordomo perfeito, reflecte sobre o passado, num esforço de se convencer de que serviu a Humanidade servindo um «grande homem», Lord Darlington. Mas as recordações suscitam-lhe dúvidas quanto à verdadeira «grandeza» de Lord Darlington e dúvidas ainda mais graves quanto à natureza e ao sentido da sua própria vida...
Os Despojos do Dia é um estudo psicológico magistral e um retrato de uma ordem social e de um mundo em extinção, insular, pós-Segunda Guerra Mundial. «Os Despojos do Dia é um livro de sonho. Uma comédia de costumes que evolui magnificamente até se tornar um estudo profundo e tocante sobre a personalidade, a classe e a cultura.»
Críticas de imprensa
«Um mestre precoce.»
The New Yorker
The New Yorker
Opinião
dos leitoresDetalhes
do ProdutoOs Despojos do Dia
ISBN: 9789726622093
Editor: Gradiva
Idioma:
Português
Dimensões: 145 x 220 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Tipo de Produto: Livro
Coleção:
Gradiva
Classificação Temática:
Livros em Português
> Literatura
> Romance
Este livro é uma viagem. Viagem ao passado e às memórias de uma vida. É, de facto, um livro maravilhoso. Palavras são insuficientes para descrever a escrita de Ishiguro. Em tempos alguém me perguntou sobre a escrita dele. Na altura lembro-me de ter dito algo do género: "É do tipo Murakami, mas menos denso, com menos páginas e mais evoluído". Hoje, sou de opinião que Ishiguro é Ishiguro, não há nada que se lhe compare. Não há nada nem ninguém igual a ele. A sua escrita é única.
A definição, transmissão e reflexão sobre valores (Dignidade, Honra, Compromisso, Lealdade,...), que escasseiam nos dias de hoje, é feita de uma forma tão simples e profunda por este inaudito autor. Dos melhores livros que já li. Arigato gozaimasu Kazuo
Achei que a maneira como o livro está escrito (e traduzido) faz-nos perceber porque é que ganhou o Nobel. Eu notava que a leitura exigia mais de mim. Não era uma leitura tão leve e despreocupada e por vezes sem muita concentração que às vezes outros livros exigem. Relativamente à personagem principal: achei que acabaria por ter muito mais empatia com ela. Não concordo nem me revejo no modo como ela (a personagem) vivia a vida e a profissão. Há até uma situação com o pai que eu fiquei surpreendida com a atitude dele (do filho que é a personagem principal do livro). Não gostei muito do livro. Confesso que não desisti da sua leitura porque acho que devemos experimentar leituras diferentes e experimentar «Nobeis» é uma boa ideia! Além disso, tinha o «compromisso» com o Clube de Leitura e isso eu queria honrar, digamos assim. Mas, senti que a leitura foi um pouco como um «comprimido preso na garganta» e tive que ser muito disciplinado para ter a certeza que conseguiria ler o livro todo antes do dia do Clube. Concluindo: é uma experiência que quero repetir - ler livros que não sejam escolhidos por mim. Abrir horizontes. Descobrir outros autores e outros estilos literários. E quem sabe descobrir que aquele autor que se calhar não achava que ia gostar, gosto. Ou autores aos quais eu não dava atenção, começo a dar e de outra maneira isso podia não acontecer. Anyway, (quase) tudo é desculpa para ler!
Escolhi Os Despojos do Dia para a minha estreia na obra de Ishiguro. E não podia ter feito melhor escolha. A história é marcante e a escrita muito cativante, feita com muita subtileza. Lealdade e devoção descritas com bastante propriedade. Dos livros que nunca esquecerei.
Livro notável, escrita exemplar. Gostei muito da forma como o autor aborda temas como a dignidade, a humildade e integridade num discurso cheio de subtilezas.
Um livro arrebatador. Escrita e história ímpares!!
Recomendo vivamente!!! É um livro onde se percebe que o ser humano tem fragilidades e que achamos que não temos. Só falta ver o filme para ver se corresponde.
O homem é um estranho para si próprio poderia ser uma das mensagens deste livro. A forma com que nos colamos a certos papéis, convenções sociais, deveres e acabamos por ignorar que somos livres. O mordomo rodeia-se de exigências, deveres e obrigações e deixa de ver as possibilidades que a vida lhe proporciona. As personagens revelam-se quase sempre equivocadas sobre a realidade, sobre o que é importante. É uma história que revela as nossas fragilidades, as ténues e erradas concepções que temos sobre nós próprios e sobre a vida em geral.
O retrato perfeito de uma época em que se assistia à prosperidade económica e, simultaneamente, ao declínio das grandes famílias inglesas. Uma leitura leve e inspiradora.
Tendo visto o filme relativo ao titulo em questão,entendo que os livros são sempre uma realidade mais completa do que os filmes. Adorei o filme mas fiquei completamente rendido ao livro. De modo nenhum associava o livro a este escritor e verifiquei ser do próprio ao saber da notícia do prémio Nobel. Aconselho vivamente
Foi há muito, muito, tempo. Antes ainda da versão cinematográfica, no tempo em que os animais falavam e as pessoas liam. De "Os Despojos" ficamos com um retrato de época em que tudo parece ocupar um lugar, ordeira e serenamente, num mundo que, todavia, começara já a ruir. A rotina elevada pela elegância, pela dignidade do ato de servir, surge como um pedaço flutuante de perenidade no caos de um mundo em violenta mudança. As emoções contidas, mas vividas, sublinham a humanidade das personagens a que o leitor não resiste. O que fica desta notável narrativa na memória pós-leitura é um espólio de beleza na sua forma mais despojada.
Foi o primeiro livro que li deste escritor e certamente não será o último. Tem uma escrita diferente mas muito cativante que nos prende à leitura. Tem a capacidade de nos transportar e levar junto com os personagens para os mais diversos cenários. E isso é o que se pretende de um bom escritor.
Um livro muito bem escrito, sobre os diversos modos do comportamento humano, numa época em que toda a Europa estava ferida pela 2ª Guerra Mundial. Uma leitura de enriquecimento cultural e comportamental.
"Os Despojos do Dia" é a obra mais conhecida de kazuo Ishiguro e trata-se de um fresco, profundo e inteligente, sobre os costumes e os valores de uma ordem social quase extinto. Uma pequena joia literária.