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Mataram a Cotovia

de Harper Lee; Tradução: Fernando Ferreira-Alves

editor: Relógio D'Água, março de 2012
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
Situado em Maycomb, uma pequena cidade imaginária do Alabama, durante a Grande Depressão, o romance de Harper Lee, vencedor do Prémio Pulitzer, em 1961, fala-nos do crescimento de uma rapariga numa sociedade racista.
Scout, a protagonista rebelde e irónica, é criada com o irmão, Jem, pelo seu pai viúvo, Atticus Finch. Ele é um advogado que lhes fala como se fossem capazes de entender as suas ideias, encorajando- -os a refletirem, em vez de se deixarem arrastar pela ignorância e o preconceito.
Atticus vive de acordo com as suas convicções. É então que uma acusação de violação de uma jovem branca é lançada contra Tom Robinson, um dos habitantes negros da cidade. Atticus concorda em defendê-lo, oferecendo uma interpretação plausível das provas e preparando-se para resistir à intimidação dos que desejam resolver o caso através do linchamento. Quando a histeria aumenta, Tom é condenado e Bob Ewell, o acusador, tenta punir o advogado de um modo brutal.
Entretanto, os seus dois filhos e um amigo encenam em miniatura o seu próprio drama de medos, centrado em Boo Radley, uma lenda local que vive em reclusão numa casa vizinha.

Passados os anos suficientes para que os pudéssemos reviver com algum distanciamento, falávamos de quando em vez dos acontecimentos que tinham dado origem ao acidente. Eu continuo a achar que foram os Ewells que começaram tudo, mas o Jem, que era quatro anos mais velho do que eu, disse que tudo começou muito tempo antes. De facto, disse que tudo começara naquele verão em que o Dill apareceu por estas bandas, da primeira vez que ele sugeriu que tentássemos obrigar o Boo Radley a sair de casa. Aí eu disse-lhe que, se quiséssemos ter uma visão mais alargada da questão, então teríamos de recuar até à época do presidente Andrew Jackson. Se o general Jackson não tivesse decidido expulsar a tribo Creek dos seus territórios rio acima, o Simon Finch jamais teria vindo parar ao Alabama. E então, onde é que nós estaríamos neste momento? Como já éramos demasiado crescidos para recorrermos aos punhos para resolver uma discussão, decidimos consultar o Atticus. E o nosso pai disse que ambos tínhamos razão.

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5 Personagens que ficam para sempre

Há livros que lemos e voam da nossa memória. Mas há sempre aqueles que chegam à nossa vida no momento certo e trazem consigo uma imensidão de sentimentos e personagens que nunca vamos conseguir esquecer. Fazem-nos rir, pensar, chorar. Fazem-nos ter vontade de não sair mais daquelas páginas ou, então, de abandonar tudo e ir para a rua gritar. Os melhores livros são os que chegam sem expectativas, porque neles cabe sempre a surpresa. Nas sugestões que se seguem, encontramos cinco personagens (e algumas bem reais) que não conseguimos largar mesmo depois de fecharmos o livro. Ficam para sempre connosco por nos ensinarem que nunca é tarde para recomeçar e reencontrar quem nos faça sentir vivos, que a loucura só o é aos olhos dos limites dos outros, que a beleza está nas flores do caminho.
  O FIM DA SOLIDÃO Não há inícios ou finais felizes. Há uma vida que acontece ao virar das páginas e nos relembra quão breve podem ser os dias. Neste romance, conhecemos Jules Moreau com onze anos, quando os pais morrem num acidente de carro, e acompanhamos o crescimento dele e dos irmãos num colégio interno, que passou a ser a sua casa. É lá que uma menina ruiva transforma para sempre a vida de Jules. Tornam-se cúmplices nos risos, sonham juntos, partilham livros e descobrem-se um ao outro, a si próprios, enquanto usam a amizade e o amor para ultrapassar um início de vida que lhes pôs a sobrevivência às costas. Jules, os irmãos e Alva, a menina ruiva, crescem e seguem os seus caminhos por trilhos diferentes, sem nunca se esquecerem. Nas últimas páginas do livro é à infância que regressamos, mas não à dos protagonistas. O Fim da Solidão é um livro comovente, que nos deixa a pensar na força da amizade e na importância da infância. Alguma vez seremos capazes de abandonar o que lá vivemos? VER MAIS »








  AS NOSSAS ALMAS NA NOITE As Nossas Almas na Noite é um presente inspirador que Kent Haruf nos deixou pouco antes da sua despedida. Uma história sobre as segundas oportunidades e a emoção de redescobrir os pequenos prazeres, mesmo quando parece ser tarde demais. Addie Moore e Louis Waters são vizinhos, viúvos e ambos tentam acomodar-se a uma vida mais solitária, em que as noites são vazias e insuportáveis. Addie não está disposta a aceitar uma vida tão cinzenta, e propõe a Louis que ele passe a dormir em sua casa. Noite após noite, os dois estão cada vez mais certos de querer passar juntos o resto dos seus dias. VER MAIS » FLORES MÁGICAS Magia e crianças andam sempre de mãos dadas num mundo em que a fantasia é uma constante e que contrasta com a correria e a cegueira dos adultos, que perderam a cor dos dias e das coisas belas. Flores Mágicas é uma ode ilustrada à alegria que as crianças podem encontrar nas coisas comuns e relembra-nos a importância dos pequenos gestos. Mesmo que não haja crianças na sua vida, este livro vai fazê-lo passear por um jardim em plena primavera. VER MAIS » SEI PORQUE CANTA O PÁSSARO NA GAIOLA Duro e sem rodeios. É assim o relato de Maya Angelou que, na infância e juventude, lidou com a violência, segregacionismo e racismo da américa sulista. «Lembro-me de não acreditar que os brancos existissem de verdade.» A imagem deste pássaro engaiolado, que dá título ao primeiro dos sete livros autobiográficos de Angelou, foi resgatada do poema «The Sympathy», escrito por Paul Lawrence Dunbar, poeta afro-americano e apreciado pela autora. Aos 8 anos, um trauma levou Maya Angelou ao silêncio total (exceto em relação ao irmão) e fez com que procurasse a literatura como refúgio. Sei Porque Canta o Pássaro na Gaiola relembra-nos a crueldade que pode habitar nos humanos e, ao mesmo tempo, não nos deixa esquecer a força que habita dentro de cada um de nós. VER MAIS » O LADO SELVAGEM Já alguma vez sentiu que o mundo à sua volta estava louco, a correr desenfreado sem saber para onde, sem capacidade para parar e apreciar o que estava ao seu alcance? Já sentiu que procurava sempre mais e mais, sem conseguir desfrutar das suas conquistas? Já sentiu que os outros ficavam zangados pelas suas escolhas? Quão louco seria abandonar a sociedade? Christopher McCandless teve essa coragem. O Lado Selvagem é o relato da sua história, que cativa o leitor pela forma como é retratada a força indomável de um espírito rebelde que partiu em busca de uma experiência genuína, capaz de transcender o materialismo do quotidiano. VER MAIS »

 


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Mataram a Cotovia

de Harper Lee; Tradução: Fernando Ferreira-Alves

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896412746
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: março de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 232 x 24 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 352
Tipo de produto: Livro
Coleção: Ficções
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896412746
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Ternurento!

Marina Silva

Esta história, contada na perspetiva de uma menina curiosa, vibrante e demasiado inteligente para a sua idade, transporta-nos para a cidade de Maycomb, no sul dos Estados Unidos, na primeira metade do século XX. Para além de conhecermos as vivências dos habitantes daquela pequena cidade tradicional, esta obra revela-nos, pela voz perplexa da inocente Scout, não só as desigualdades atrozes existentes entre brancos e negros, mas também, sobretudo, até que ponto convicções enraizadas ao longo de séculos nas mentes das pessoas podem ser mais poderosas do que a verdade e levar à condenação de um inocente.

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Mataram a cotovia

Ana Gonçalves

Adorei este livro e merece todo o protagonismo. Leitura fácil e impossível não ficar agarrado à narrativa. Recomendo vivamente

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Arrebatador

C.Correia

Brutal livro de Harper Lee, uma leitura obrigatória. A história vai aumentando de interesse, à medida que vão aparecendo novas personagens. Torna-se impossível não ficarmos agarrados ao desenrolar de toda a narrativa. Aconselho após a leitura ver o filme.

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Soberbo

Elsa Barbosa

Quando acabei, só conseguia pensar como só li este livro agora aos 37 anos. Merece toda a reputação que tem. A escrita é fenomenal, o tema mantem-se atual e as personagens são inesquecíveis. Acredito que o Atticus Finch deve ser uma das melhores personagens alguma vez criadas. Recomendo a 100%

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Fascinante e Atual

Luis Bernardes

É um livro absolutamente cativante e que combina a arte literária e da escrita com a arte de contar uma história de forma excecional e que continua a ser atual. Merece todos os elogios que já recebeu. Esta edição é excelente.

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Mataram a Cotovia

Susana Mexia

Uma história analisada sob o ponto de vista de uma criança, sem maldade, nem hipocrisia, mas plena de curiosidade sobre a misteriosa realidade que a circunda, sobre o estranho mundo dos adultos, preconceituosos, acomodados embora, também, sofridos e inseguros. Um exemplar pai que não abdica duma educação correcta e dum exemplo pedagógico para os seus dois filhos órfãos de mãe, não obstante manter a todo o custo, a integridade da justiça, o valor e a pertinência da lei, a imagem e o desempenho intocável na profissão de advogado e, neste caso, de “amigo de pretos”. Há livros bons, mas há outros que são duma densidade tão envolvente que não é possível desligarmos dos seus meandros, tão bem tecidos como sentidos, vibrantes e indutores de bem pensar, bem-fazer e bem moldar. É um exemplo de educação civilizacional, um enorme guia para todas as sociedades que querem melhorar, corrigir, aperfeiçoar ou libertar de más influências.

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Recomendo

Simão

A história deste livro é contada através do ponto de vista de uma criança e isso torna este livro especial porque o que se podia tornar demasiado pesado para os leitores torna-se mais suave, sem comprometer o conteúdo. Este livro aborda vários temas muito atuais e relevantes, como o racismo e as desigualdades sociais, de uma forma cativante. Quando parece que o livro vai começar a ficar desinteressante, acontece sempre algo que nos leva a ficar a ler o livro até ao fim. Este é um dos livros mais reputados nos EUA, e depois de o ler é fácil saber porquê.

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Doce, mas nem tanto

Renata Truyts

Este livro é maravilhoso. De uma maneira doce, porque através dos olhos de uma criança, acompanhamos a rotina de uma comunidade sulista norte americana. Aprendemos como se dá a dinâmica social e os papeis de cada personagem naquele ambiente. Então, quando uma injustiça acontece, a comunidade se vê diante de suas hipocrisias. Harper Lee consegue nos cativar profundamente através de sua inquieta Scout, a menininha que nos conduz pela história. Impossível não se sentir profundamente tocado por Atticus Finch, o pai amoroso e compreensivo. Recomendo fortemente a leitura deste livro - principalmente ANTES de assistir ao filme, Na sombra e no silêncio, protagonizado por Gregory Peck em 1962. Com certeza, é um livro inesquecível.

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Atual e com ritmo

Marlene Silva

A narrativa nunca perde o ritmo, mantendo-nos agarrados até ao fim. Sobretudo as últimas páginas, são profundamente atuais, sobretudo na Era Donald Trump. Apesar do tema que nos choca, o humor da protagonista torna-o ainda mais profundo. Confesso, no entanto, que, talvez por ter grandes expectativas, esperava algo diferente.

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Sublime

Celiap

Trata-se de uma história fascinante, profunda e, ainda, atual, capaz de tirar o fôlego a qualquer um. Recomendo!

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Sublime e excelente.

C.Raposo

Encomendei este livro dado a autora ser próxima de um autor que admiro,Truman Capote.Lamento só agora aos 43 anos ter lido este livro é mais lamento a reduzida obra da autora.Uma bela narrativa ,uma história doce e amarga de uma era passada que cada vez se torna mais atual.

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Excelente

Cristina Lopes

Já li este livro há muitos anos e agora vou lê-lo com a minha filha mais velha. Ela esteve envolvida em conflitos na escola com uma miúda com muitos problemas de adaptação. Como tal é importante que entenda conceitos como a tolerância, e dignidade assim como não desprezar os outros só porque são diferentes, nem temer só porque não conhecemos. Mataram a Cotovia é uma lição de vida.

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Realidade historicamente relevante nos EUA

Carlos Barbas

Sem duvida um clássico muito interessante, situado num tempo historicamente muito importante da sociedade americana, que acaba por ser apresentada num relato cuja leitura não sendo pesada prende o leitor para uma realidade plasmada de um jeito muito simples mas nem por isso menos rico e rigoroso quanto ao seu conteúdo. Recomendo vivamente esta obra.

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Clássico Americano

Bruno Viana

Um clássico da literatura americana do Séc XX, apresenta um retrato forte e colossal do sul dos EUA.

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Tema popular: Racismo

Charles Roosevelt

O livro baseia-se num tema popular americano: Racismo. O livro é essencialmente uma narração da protagonista, o desenvolvimento da ação é lenta (o que me deixou um pouco aborrecida), mas as últimas páginas do livro acabam por compensar o resto.

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O Sul desconhecido dos EUA

Eugénia Gomes

Uma visão brilhante e hilariante sobre a vida no sul dos EUA nos anos 20

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Excelente

Áurea Garcia

Este livro é brilhante. Aconselho a sua leitura a todos.

Harper Lee

Nasceu em 1926, em Monroeville, nos Estados Unidos da América, onde frequentou o Huntigton College e estudou Direito na Universidade do Alabama.
Foi galardoada com o Prémio Pulitzer e com vários outros prémios.
Mataram a Cotovia foi nomeado pelos principais livreiros americanos como O Melhor Romance do século XX, a obra-prima da literatura americana. Já vendeu mais de 30 milhões de exemplares em todo o mundo e está traduzido para mais de 40 línguas.
Viveu sempre uma vida completamente afastada dos círculos mediáticos e é junto com JD Salinger, uma das mais famosas reclusas literárias, tendo morado toda a sua vida na casa onde passou a sua infância, em Monroeville, no estado sulista do Alabama, onde morreu em fevereiro de 2016.

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