O Tempo das Crianças
de Rasa Sekulovic e Richard Zimler
Ficções ou memórias pessoais, felizes ou amargas, exploram e celebram a infância: o abuso e a rejeição, a solidão e o amor, as alegrias da amizade e da descoberta, e os primeiros sentimentos confusos do amor adolescente.
Seleccionada e prefaciada por Richard Zimler - autor do best-seller O Último Cabalista de Lisboa, entre outros êxitos - e Raša Sekulovic - tradutor, especialista em literatura contemporânea em língua inglesa e activista dos direitos das crianças - esta antologia inclui também contos originais de Dulce Maria Cardoso, Mia Couto, Lídia Jorge e Ondjaki, que quiseram dar o seu contributo a este generoso projecto, cujos direitos revertem a favor de SAVE THE CHILDREN.
ISBN: | 9789722043502 |
Editor: | Dom Quixote |
Ano: | 2010 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 155 x 235 x 12 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 196 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Ficção Universal |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Contos |
EAN: | 9789722043502 |
Esperava um pouco mais
Rita Oliveira
Esta é uma antologia de contos de escritores de renome, todos sobre a infância e tão variados quanto memórias e ficções que passam pela solidão, pelo amor, pela amizade, pelo abuso, pelo isolamento, pela formação da personalidade. Mas estava à espera de mais. Os de que mais gostei: «Invierno», de Junot Díaz, sobre o desenquadramento de crianças que são forçadas a adaptar-se devido à emigração dos pais; «Clowns in clover», de Nadine Gordimer, sobre a perspetiva das crianças sobre o mundo adulto; «A casa dos animais», de Lídia Jorge, sobre como simples animais mortos podem salvar a vida de uma adolescente; «A minha irmã Cisne», de Katherine Vaz, sobre o amor por uma irmã bebé que não vai durar muito; e «Ilha Teresa» (que depois se transformou todo ele em livro), de Richard Zimler, sobre uma adolescente a ter de lidar com a doença do pai num país em que tudo é novo para ela. Não posso dizer que os restantes contos sejam maus, porque não o são, mas a verdade é que este livro não me deixou muitas marcas. Mas a culpa também pode ser minha, que raramente preservo na memória livros de contos.