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O Banqueiro Anarquista

de Fernando Pessoa

editor: Antígona, janeiro de 1981
Misto de «sátira dialéctica» e de «conto do raciocínio», segundo o próprio autor, O Banqueiro Anarquista (1922) desenvolve-se entre um personagem anónimo e um ex-operário, também anónimo, que se tornou banqueiro. No diálogo, este último narra o seu processo de formação, procurando demonstrar logicamente porque é realmente «anarquista», na teoria e na prática.
Trata-se de uma obra bastante actual, que choca pelo seu carácter vincadamente universal, pois este é um diálogo que poderiam manter duas personagens em qualquer parte do mundo (sobretudo ocidental).

O Banqueiro Anarquista

de Fernando Pessoa

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726080046
Editor: Antígona
Data de Lançamento: janeiro de 1981
Idioma: Português
Dimensões: 131 x 212 x 4 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 72
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789726080046
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e e

Hilariante e Perspicaz

José Manuel Rodrigues dos Santos

Este pequeno conto de Fernando Pessoa lê-se numa tarde, não só por ser curto, mas principalmente por ser genial e viciante. A partir do momento que começamos a ler e ouvimos a premissa deste banqueiro que se diz não só anarquista, como também o único - real - anarquista (na teoria e na prática), só conseguimos parar quando acabamos de ler toda a sua argumentação. Não desilude. Este conto prova que Pessoa não é apenas genial em poesia.

e e e e e

Conto delicioso

José Manuel Rodrigues dos Santos

Pessoa, através duma conversa entre dois senhores, consegue entreter, divertir e ensinar o leitor. Este conto de "raciocínio" é um clássico. Li-o numa tarde e não me arrependi nem um pouco. Recomendo muito.

e e e e e

Atual.

Cátia Matias

Apesar de ter sido escrito há 98 anos é surpreendentemente atual. A possibilidade de um banqueiro poder ser também um anarquista deixou-me curiosa. É este paradoxo que nos envolve nesta leitura do inicio ao fim. É um livro pequeno, composto por um diálogo verdadeiramente interessante e que nos faz questionar os valores da sociedade atual.

e e e e e

"Anarquia"

Mercedes

Um conto filosófico que induz pensamentos paradoxais ao leitor atento. Muito bom.

e e e e E

Quando a solidez ética é fraca

Dinis Evangelista

Este texto de Pessoa confirma que o ser humano, não só não é coerente ao longo da vida, como a qualquer momento - mercê de qualquer cargo de relevo que consegue, banqueiro ou outro - esquece todos os princípios teóricos que defendeu na adolescência, e que considerava eternos. Trata-se de uma crítica muito actual, cuja leitura aconselho. Tive a sorte de (já) ter sido o Banqueiro anarquista numa adaptação para teatro.

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.

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