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Ensaio sobre a Lucidez

de José Saramago

Livro eBook
editor: Porto Editora, maio de 2014
Num país indeterminado decorre, com toda a normalidade, um processo eleitoral. No final do dia, contados os votos, verifica-se que na capital cerca de 70% dos eleitores votaram em branco. Repetidas as eleições no domingo seguinte, o número de votos brancos ultrapassa os 80%.

Receoso e desconfiado, o governo, em vez de se interrogar sobre os motivos que terão os eleitores para votar em branco, decide desencadear uma vasta operação policial para descobrir qual o foco infeccioso que está a minar a sua base política e eliminá-lo. E é assim que se desencadeia um processo de rutura violenta entre o poder político e o povo, cujos interesses aquele deve supostamente servir e não afrontar.

Caligrafia da capa por DULCE MARIA CARDOSO

Ensaio sobre a Lucidez

de José Saramago

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-0-04652-9
Editor: Porto Editora
Data de Lançamento: maio de 2014
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 210 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 360
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de José Saramago
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 978972004652916
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Atual

Ana

Neste livro, Saramago equaciona uma pandemia do voto branco no decorrer das eleições. Não é uma ideia genial? Apesar da premissa, o seu teor não é exclusivamente político. É aconselhável ler primeiro o "Ensaio sobre a cegueira", pois algumas das personagens já foram apresentadas na obra mencionada.

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5*

MJ

Leitura obrigatória para quem leu ensaio sobre a cegueira. Excelente livro!

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Ensaio sobre a lucidez

Rafael Oliveira

Mais um rasgo da genialidade do escritor José Saramago. Uma obra que serve quase como uma continuação do "Ensaio sobre a Cegueira" e que transporta, facilmente, o leitor para um universo formado de palavras e frases tão atuais. Boas leituras.

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Um Livro Inovador

João Gonçalo Minhós Coelho

Um livro pertinente em que o autor, José Saramago nos profetiza sobre o desgaste politico e sociológico, da população actual caso o poder político não se alterar e claro como é óbvio a politica dos tempos de hoje, não se encontra preparada para um cenário desses, daí a intolerância politica escrita no livro num resultado, pós eleitoral.

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Excelente

Diogo Gaspar Silva

A obra transporta-nos para os bastidores da estratégia política e governativa, onde, muitas vezes, as leituras políticas e sociológicas do voto em branco, enquanto direito constitucional, são incorretas. Sem compreenderem o resultado eleitoral, os gabinetes de crise do governo acabam por retaliar e procuram pressionar os "brancosos", deixando a cidade em estado de sítio. Uma brilhante obra onde a ironia e o sarcasmo, juntamente com a descrição inconfundível de José Saramago, estão presentes.

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Excelente

Valeriano

Mesmo muito boa esta obra do nosso José Saramago. Recomendo este livro. Comecei e não conseguia parar de o ler. Envolvente.

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Excelente!

Ana Ferreira

Mais uma grande obra de saramago! Um grande abre olhos acerca do poder político em Portugal, uma critica sempre contemporânea que nos prende a atenção de inicio ao fim, sempre com a qualidade literária a que saramago nos habituou. Aconselho totalmente!

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Excelente

Sandra Nunes

Aconselho vivamente.. Saramago no seu melhor

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Um grande livro

NB

Um livro com a qualidade a que Saramago nos habituou.

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ENORME

José Augusto Nogueira Pinto

Grandíssima obra. Uma leitura que me atou do princípio ao fim com magníficas descrições, nomeadamente da Administração Pública, crítica por vezes mas atuais nos dias que correm, particularmente entre o poder político e o povo. Adorei cada página lida. Percebe-se porque Saramago foi agraciado com um Nobel. Um contentamento ler Saramago. Aconselho fortemente a sua leitura.

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Saramago dentro dos meandros da Administração Pública Portuguesa

Irene Campos Duarte Ribeiro

É, de todos os livros de Saramago, e já li muitos, o seu melhor se é que se pode considerar um melhor na sua obra. Já o li 3 vezes. O meu exemplar está sublinhado desde a primeira leitura e quando o releio encontro mais passagens para sublinhar. Já ofereci 2 exemplares desta obra a amigos. Critica, sagaz e minuciosa, aos trâmites processuais (legais e aos informais) de decisão superior (governamental ) e média (diretores-gerais) na administração pública portuguesa desde além até hoje. Fabuloso o seu conhecimento dos mesmos.

José Saramago

Prémio Nobel de Literatura, 1998

Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga.
As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.»
Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte.
No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário.
Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis.
Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias.
No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou postumamente, a 16 de novembro de 2021, José Saramago com o grande-colar da Ordem de Camões, pelos "serviços únicos prestados à cultura e à língua portuguesas", no arranque das comemorações do centenário do nascimento do escritor.

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