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Memorial do Convento

de José Saramago

editor: Porto Editora, setembro de 2014
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
«Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: "Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido". Tudo, "era uma vez...". Logo a começar por "D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (...). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.» (Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998)

Caligrafia da capa por JOSÉ MATTOSO Conheça todas as obras da Educação Literária na nossa página especial.
Novidades Saramago 10 anos

Há 10 anos sem Saramago

Dono de uma escrita que encanta e de uma personalidade forte e controversa (sobretudo em assuntos políticos e religiosos), Saramago continua a dar-nos perspetivas únicas e inúmeros temas para conversas inflamadas.
Reunimos 12 factos curiosos acerca do autor que pode mudar a sua vida e a forma como olha o mundo. «Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter; ter deve ser a pior maneira de gostar.» UM José Saramago, o primeiro e único autor de língua portuguesa a receber o Prémio Nobel da Literatura, escreveu mais de 40 títulos, entre os quais romances, contos, poemas, crónicas, peças de teatro, ensaio e um diário em diversos volumes – os Cadernos de Lanzarote. DOIS Nasceu numa família de «camponeses sem terra» (segundo o próprio), em 1922, no Ribatejo. Deveria ter recebido o mesmo nome que o seu pai, mas o funcionário do Registo Civil resolveu acrescentar-lhe a alcunha por que a família do escritor era conhecida na aldeia: Saramago (uma planta usada como alimento pelos pobres em épocas difíceis), e assim ficou José de Sousa Saramago. TRÊS Só por volta dos 13 anos é que passou a viver numa casa (bastante pequena, aliás). Até então, a sua família tinha sempre partilhado habitação com outras, devido a dificuldades económicas. QUATRO Aos 19 anos pode finalmente comprar livros pela primeira vez. A biblioteca pública de Lisboa foi, por isso, fundamental na sua formação. Foi aí, em longos serões, que desenvolveu o gosto pela leitura, guiado apenas pela curiosidade e pela vontade de aprender. CINCO Fez estudos secundários a que, por dificuldades económicas, não pode dar continuidade, mas recebeu depois diversos doutoramentos Honoris Causa: pela Universidade de Nottingham, Inglaterra; pela Universidade de Santiago, no Chile; pela Universidade de Coimbra, Portugal; e pela Universidade de Charles de Gaulle-Lille III, em França. Em 1995, foi-lhe ainda atribuído o mais alto galardão da literatura lusófona, o Prémio Camões. SEIS No ano do nascimento da sua única filha, Violante, em 1947, publicou o primeiro livro, A Viúva, que, por decisão editorial, acabou por sair com o título Terra do Pecado. Na mesma época escreveu também Claraboia, mas depois esteve 19 anos sem publicar, por achar que não tinha nada para dizer que valesse realmente a pena. SETE O seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico. Posteriormente trabalhou como desenhador, funcionário administrativo, diretor de uma editora, jornalista, crítico literário e tradutor. No final de 1975 resolveu dedicar-se à escrita a tempo inteiro, depois de ter sido demitido do cargo de diretor-adjunto do Diário de Notícias por razões políticas. Segundo o próprio, “já era hora de saber o que poderia realmente valer como escritor.” OITO Nesse mesmo ano instalou-se no Lavre, para documentar a situação dos camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão (1980) e o seu tão caraterístico modo de narrar. Capa do livro Levantado do Chão, de José Saramago NOVE Toda a década de 80 foi dedicada ao romance e particularmente fértil: publicou algumas das suas obras mais importantes, como Memorial do Convento, O Ano da Morte de Ricardo Reis, A Jangada de Pedra e História do Cerco de Lisboa. DEZ Em 1986 conheceu a jornalista espanhola Pilar del Río, com quem casou dois anos depois. ONZE O seu estilo e temas foram sempre incómodos. Mudou-se para a ilha de Lanzarote, nas Canárias, em 1993, na sequência do veto do governo português à apresentação do seu romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo ao Prémio Literário Europeu. DOZE Depois de uma carreira literária invulgarmente longa, Saramago, um dos maiores escritores em língua portuguesa de sempre, morreu a 18 de junho de 2010, em Espanha.   Fonte: josesaramago.org    

Memorial do Convento

de José Saramago

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-0-04671-0
Editor: Porto Editora
Data de Lançamento: setembro de 2014
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 210 x 24 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 402
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de José Saramago
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 978972004671019
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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A história de amor mais profunda

MF

Ainda me lembro do sentimento quando terminei este livro. Uma obra prima literária, a história de amor entre Baltazar Sete Sóis e Blimunda Sete Luas é profunda. Não é só bonita, é profunda, como todas as relações amorosas. É dos meus livros preferidos de Saramago, tanto que o meu cão se chama Baltazar.

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Envolvente

Luísa Candeias

Uma agradável surpresa. Li o livro para análise na disciplina de português, mas fiquei rendida à escrita de Saramago. O Memorial do Convento é uma história envolvente que nos desperta para a importância do amor verdadeiro, sem julgamentos ou interesses. Podemos encontrar diversas criticas ao longo do livro, criticas que permanecem atuais apesar de estarmos em pleno século XXI. A escrita de Saramago é única, primeiro estranha-se mas depois entranha-se.

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surpreendida

Mara

Comprei este livro porque o tinha de ler para as minhas aulas de português no 12º ano, o que não esperava é que fosse gostar tanto do livro, para minha surpresa não foi aborrecido ou entediante. Recomendo muito este livro, passou a ser um dos meus preferidos.

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Leitura surpreendente

Beatriz S.

Tal como a grande maioria das pessoas que leram esta obra, só o fiz pois faz parte do Plano Nacional de Leitura do ensino secundário e, por essa razão, as minhas expectativas para esta obra eram muito baixas. Felizmente, fui surpreendida pela positiva pois é uma leitura interessante e nada maçadora, dando-nos a conhecer uma parte da História de Portugal de uma forma crítica com algum romance à mistura.

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Muito interessante

Nuno Pais

Narrativa muito bem conseguida em torno do início da construção do convento franciscano. Uma referência da literatura portuguesa.

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Memorial do Convento

LG

O leitor é transportado para o reinado de D. João V, mais precisamente para o período da construção do Convento de Mafra enquanto contexto histórico. O enredo centra-se na relação entre Blimunda e Baltasar, com a sua história a cruzar-se com personagens históricos, como é o caso do compositor e cravista Domenico Scarlatti e o padre e inventor Bartolomeu de Gusmão. Não sendo, de longe, a obra de Saramago que mais apreciei, a sua qualidade literária é inegável.

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História e Literatura - Um Par Inseparável

Ricardo Manuel Alves de Sousa

Livro que nos permite fazer uma viagem cultural, levando-nos a conhecer, fielmente, o retrato da época barroca e absolutista, cujo principal ícone em Portugal é tanto o palácio de Mafra, erguido pelo rei D. João V (O Majestoso/Rei-Sol Português). Consegue-se, através deste livro, perceber todo o encadeamento histórico e social da época, desde a forma luxuosa visível na Corte, até à relevância atribuída a todos os santos e figuras religiosas. A isto acrescenta-se a perceção das dificuldades passadas por todos os envolvidos na construção do edifício, o que faz notar, mais uma vez, as discrepâncias sociais. Aconselho a obra pois é um livro que oferece um contributo para a nossa cultura geral.

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À José Saramago

Ana Dias

Estilo literário inconfundível. História fascinante. Recomendo.

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Grande desilusão

AnaP

Sinceramente, não gostei nada deste livro. A premissa é interessante, mas não acho que o livro tenha valido a pena. Para além disso, não gostei da escrita do autor. "Memorial do Convento" foi uma grande desilusão e só o li porque é uma leitura obrigatória do 12º ano.

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Leitura obrigatória

Joana

Excelente livro! Uma mais valia para quem o lê. Recomendo sem dúvida alguma.

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Excelente

João Pereira

Depois de ter lido, um outro livro de José Saramago, necessitei de adquirir o "Memorial do Convento" para o meu filho, fruto do alinhamento curricular do 12º ano, e não resisti a ler....Simplesmente fabuloso.

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Muito bom

Anabela Sousa

Comprei para a minha filha que está no 12º ano. Gostou muito do livro e é de acessível leitura.

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Análise crítica ao Memorial

André Biscaia

Adquiri o livro através da Wook há já algum tempo. Por ser de leitura complexa já iniciei a sua leitura, não tendo ainda terminado. Apesar de tudo, gostava de poder partilhar, desde já, a minha satisfação face a este trabalho magnifico de José Saramago. Eis um volume bastante abrangente, no que toca à diversidade de assuntos abordados, que nos conduz através de uma viagem cultural muito interessante, levando-nos a conhecer, fielmente, o retrato de uma época barroca e absolutista, cujo principal ícone patente em Portugal é tanto o palácio/convento de Mafra quanto o aclamado rei D. João V. Não tendo, evidentemente, presenciado a época, consigo com este livro perceber todo o encadeamento histórico e social da época, desde a forma luxuosa visível na Corte, até à relevância atribuída a todos os santos e figuras religiosas, tendo também a percepção do quão importantes se tornavamos os títulos e as hierarquias daquele tempo. A isto acrescentamos, naturalmente, a percepção das dificuldades passadas por todos os envolvidos na construção deste magnânimo edifício, que faz transparecer, mais uma vez as discrepâncias sociais. Aconselho vivamente a aquisição deste volume uma vez que não se trata apenas de um livro. É um livro que traz um contributo para o desenvolvimento da nossa cultura geral. Pessoalmente tenho a dizer que um livro é um bom livro quando, além da história, nos ensina algo de novo, fazendo-nos garantir que, quando cherdámos ao fim, sabemos algo de novo e não se sintetiza em pura perca de tempo. Seguramente este de que falo ensina-nos algo de novo e isso fá-lo valer a pena.

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Optima leitura

T.P.

Adorei o livro. Não o tinha lido no liceu, fi-lo mais tarde como primeira abordagem a José Saramago. Adorei, uma optima surpresa com uma bela história de amor.

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Memorial do Convento

Carla Costa

Muito bom livro. Comprei para a minha filha que está no 12º ano. Tem uma escrita acessivel a qualquer leitor.

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Muito bom

Ana Azevedo

Gostei muito de ler este livro, apesar de agora me iniciar nos nossos escritores portugueses, acho que este livro foi um bom começo. Sugiro a todos os que querem ter uma leitura.

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Leitura obrigatória

Célia B.

O livro é de uma beleza e riqueza literária sem limites. Leitura obrigatória para os alunos do 12º ano.

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Leitura obrigatória

Ana Maria Jorge

Embora seja uma leitura obrigatória para os alunos do 12.º ano, é sem duvida uma leitura muito estimulante para qualquer pessoa que aprecie as obras de José Saramago. Eu sou fã! A nova imagem da capa é bastante actual e mais apelativa!

José Saramago

Prémio Nobel de Literatura, 1998

Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga.
As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.»
Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte.
No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário.
Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis.
Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias.
No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou postumamente, a 16 de novembro de 2021, José Saramago com o grande-colar da Ordem de Camões, pelos "serviços únicos prestados à cultura e à língua portuguesas", no arranque das comemorações do centenário do nascimento do escritor.

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