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Ensaio sobre a Cegueira

de José Saramago

Livro eBook
editor: Porto Editora, janeiro de 2015
Um homem fica cego, inexplicavelmente, quando se encontra no seu carro no meio do trânsito. A cegueira alastra como «um rastilho de pólvora». Uma cegueira coletiva.
Romance contundente. Saramago a ver mais longe. Personagens sem nome. Um mundo com as contradições da espécie humana. Não se situa em nenhum tempo específico. É um tempo que pode ser ontem, hoje ou amanhã. As ideias a virem ao de cima, sempre na escrita de Saramago. A alegoria. O poder da palavra a abrir os olhos, face ao risco de uma situação terminal generalizada. A arte da escrita ao serviço da preocupação cívica.

Caligrafia da capa por Chico Buarque
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Filhos da Chuva: as referências de um primeiro romance

Para escrever, é preciso ler muito. Procurar a nossa voz nos livros, encontrar referências, contactar com diferentes estilos. Um fator decisivo para que a página em branco não seja um bloqueio. Depois, entre todos, há os livros que inspiram. Proponho-vos que conheçam alguns livros cuja leitura foi determinante no processo de criação de Filhos da Chuva.

  Filhos da Chuva «Um romance em que a culpa e a obsessão andam de mãos dadas com o acaso e a coragem.»
Antes, porém, falemos deste que é o meu primeiro romance. O primeiro que publiquei, pois há outros que estão na gaveta… e por lá devem permanecer. Para se chegar àquele momento em que consideramos ter uma obra merecedora de ser publicada, há que escrever muito antes. Bater muita tecla, passar muitas horas diante do computador. E depois, se assim o entendermos, deitar fora tudo isso. Escrevo desde os 12 anos e perdidos nas caixas da cave da casa da minha mãe estão o início de um conto sobre a mulher de D. Pedro I, um policial passado no Burundi, uma saga familiar com mais de mil páginas, um romance epistolar, uma novela dedicada a uma grande paixão e muitos poemas. Mas nada disto merece ver a luz do dia. Escrevi estes textos com todo o meu coração. Mas faltava-me vida e, sobretudo, faltava-me leitura. E isso refletia-se na escrita.
Filhos da Chuva é um romance que se passa num Território imaginado, em que existe uma terra, Domínio, onde não para de chover há muito tempo. Tanto que, por isso, e pelo facto de a luz rarear, o próprio tempo parou numa hora que todos acordaram, as cinco da tarde. É neste Território que se movem as personagens, identificadas pela sua função no enredo: Mãe, Filho, Mulher, Dono, Ministro, entre outros homens e mulheres que nos guiam através de uma trama e de uma terra que são, também, personagens principais. Procurei criar momentos de tensão, alguns até – diria – sufocantes, mas também de humor e de uma certa leveza possível. Vi as pessoas deste livro ganharem vida por si e tantas vezes me admirei com o facto de serem elas, a maior parte das vezes, a orientarem o seu rumo numa história onde temas fortes, como a maternidade ou a culpa, acabam por desempenhar papéis principais.
Mas nada disto seria possível sem ter lido livros que me inspiraram. Com este elenco de obras-mestras, não quero ter a veleidade da comparação. Pelo contrário, enumero alguns dos livros que me vêm construindo enquanto autor. QUERO LER! »









  Uma Casa na Escuridão Foi sobretudo na ideia de que o Mal, esse, com maiúscula, pode chegar a qualquer momento e desencadear mudanças absurdas nas vidas das pessoas, que encontrei referências que me interessavam para o meu romance. Peixoto escreveu um livro a que regresso muitas vezes para recentrar esse fino equilíbrio entre a tranquilidade e o horror. Um horror pleno que não encontramos em Domínio, mas que, em determinados momentos da narrativa, lhe serve de redoma. QUERO LER! » O Pecado de Porto Negro Não é fácil criarmos um mundo de raiz. Até onde temos de ir para que se torne coeso? Norberto Morais fá-lo com uma mestria irrepreensível, não apenas neste livro, como também em A Balada do Medo. É bem possível pensar que o Território de Filhos da Chuva poderia estar no mesmo mundo desta América Latina de Norberto Morais, ainda que, provavelmente, em tempos históricos diferentes. QUERO LER! » Para onde vão os guarda-chuvas A delicadeza das relações entre os filhos e os pais é um tema que sobressai nesta autêntica obra-prima. Aquele fino estalar de entendimento entre um filho e um pai, a confusão a que podem conduzir diferentes condutas perante uma criança e perante a memória de outras pessoas que, ainda assim, podem ou não ser reais. Talvez entre Amor e o seu suposto pai, de Filhos da Chuva, existam memórias imaginadas cuja origem tenha ido beber a um dos mais impactantes romances da literatura portuguesa. QUERO LER! » Ensaio sobre a Cegueira A questão do narrador, nesta e noutras obras de Saramago, é algo que me interessa muito. Encaro-o como um narrador presente, ainda que por vezes não tão diretamente, mas ao ler o autor tenho sempre a impressão de que é alguém que me conta uma história, que me conduz através de um enredo. Este narrador não nos conta tudo, mas há sempre a ideia de que pode ter com ele toda a informação e dosear a forma como a entrega ao leitor. QUERO LER! » A Casa dos Espíritos O realismo mágico nunca pode servir de remate de uma situação para a qual o autor não tem solução. Esse deus ex machina, na minha opinião, assassina qualquer livro. Allende, neste livro, entrega-nos elementos de realismo mágico postos numa história que retrata um país não nomeado, mas com factos históricos que nos aportam no Chile. Não usa nunca esses elementos como desenlace ou resolução e, penso, esse é um grande ensinamento a autores que se queiram mover dentro desse território da criatividade. QUERO LER! »

Ensaio sobre a Cegueira

de José Saramago

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-0-04683-3
Editor: Porto Editora
Data de Lançamento: janeiro de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 210 x 22 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 346
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de José Saramago
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 978972004683317
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Adorei!

Sofia Coimbra

O SEGUNDO LIVRO QUE LEIO DO SARAMAGO. UM ESCRITOR COM UMA FORMA PRÓPRIA DE ESCREVER QUE NÃO AGRADA A TODOS… ADOREI A HISTÓRIA! INCRÍVEL! ESCREVE SEMPRE ALGO FORA DA CAIXA E QUE NOS DEIXA A PENSAR.

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Incrível

David Almeida

Mais um livro de Saramago, talvez O livro. Saramago foi e será sempre um dos maiores génios da literatura mundial. A realidade distópica que imaginou tão real nos dias de hoje. Livro mais do que aconselhado! Livros como este são raros.

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excelente livro!

Diogo S

adorei esta obra, top 3 do saramago até agora :) super interessante a descrição feita do cenário apocalíptico durante a propagação da epidemia de cegueira. o papel que a mulher do médico desempenha representa bravura e destreza em tempos adversos

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Lido em dois dias

Ana Cláudia Dâmaso, autora

Andava curiosa com esta obra há uns anos mas, o que realmente me voltou a despertar a atenção para ele foi a série ´´See´´, claramente inspirada pelas condições distópicas presentes nesta história. A premissa foi, para mim, cativante: uma doença torna-se pandémica - de uma forma que, do ponto de vista médico, impossível - sendo transmissível a partir da proximidade e cujo único e aterrorizador sintoma é... deixar de ver! O que o autor fez foi pensar no ´´e depois?´´ - que medidas tomaria o Governo, onde os iria isolar? Que capacidade tinha um país para cuidar de cegos, quando os indivíduos que se aproximavam cegavam logo a seguir? Como sobreviveriam? Que novas regras implementariam? Deu-se aqui uma espécie de´´ Deus das Moscas´´ para adultos, acrescentando-lhe um importante e medonho facto: todo o mundo cegou, as pessoas começam a tomar atitudes desesperadas ou maldosas perante as outras, pois ninguém as vê. Ou assim pensam, porque... Uma única e singular pessoa NUNCA perdeu a visão e é essa mesma que testemunha todo o caos e atrocidades de que o ser humano é capaz por sobrevivência e/ou ganância. Li-o EM DOIS DIAS, apesar da escrita particular do autor, Nobel da Literatura (que, como sabemos, escassa na pontuação, mas não na imaginação), pois o mundo e o conceito cativaram-me imenso, deixando-me agarrada às páginas, querendo saber que aconteceria de seguida. Mais uma particularidade que achei interessante foi o facto de, tanto a personagem principal, como todas as outras não terem nome, sendo-nos apresentadas por ´´o primeiro cego´´, a ´´dos óculos´´, o ´´ladrão´´, e por aí adiante. ´´No mundo dos cegos, o nome não tem valor´´, assim é explicado por Saramago.

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Genial

MM

Tal como todas as obras de Saramago que li até ao momento, esta prendeu-me do início ao fim. Retrata um tema bastante atual, uma situação pandémica e o comportamento humano face à mesma. Recomendo vivamente

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Essencial

Ana

Enquanto parábola da condição humana este livro pode ter significados diversos, mas uma coisa é certa, nesta obra encontramos enumeras frases que definem a humanidade de forma certeira. A escrita de Saramago é inconfundível e esta edição está simplesmente linda.

e e e e E

Grande Livro

André

Um grande livro que vale a pena ler. A impressão está 5*. Aconselho

e e e e E

Bom livro.

Rolando

Vale a pena, mas a escrita exige alguma adaptação.

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Saramago, um amor que se ganha e nunca perde

Rita Duarte

Li Saramago pela primeira vez na escola secundária. Não fiquei fã, e lá ficou na prateleira. Cruzei-me com o Ensaio Sobre a Cegueira anos mais tarde e decidi dar uma oportunidade a outra história. Rendi-me nas primeiras páginas e, depois de muitos outros romances de Saramago lidos, este ficou sempre como meu favorito. Pungente, sarcástico, crítico, envolvente, surpreendente, escrito como poucos. A ler e reler.

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Leitura obrigatória

Tiago Pires

Se tivesse que descrever este livro numa só palavra diria envolvente. Uma obra extremamente atual que toca em muitos pontos críticos negativos da ação do ser humano, que nos incentiva a efetuarmos uma introspeção de quais os valores que prevalecem na sociedade. Como é característica de José Saramago, em toda a narrativa está implícito um forte sentido crítico, muitas vezes irónico e sarcástico. Vale a pena ler!

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Um dos melhores livros de sempre.

Jéssica

Sendo Saramago o meu escritor favorito, fica difícil uma obra dele não me maravilhar. Porém, atrevo-me a dizer que esta foi a melhor obra de Saramago que li até agora. O tema abordado é super atual, ainda por mais nos tempos que correm, e é leitura obrigatória.

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Livro Incrível

Simao Pedro

Um livro extremamente atual, ainda mais agora que vivemos uma situação pandémica. A ideia de que a cegueira nos mata e de que a visão faz a vida florescer é uma das introspecções mais profundas que um ser humano pode fazer. Falamos tanto em felicidade e por vezes tudo o que precisamos está à distancia de um abrir de olhos. Recomendo inteiramente a quem procure uma boa historia e também uma reflexão sobre a existência humana.

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Incrível

Juliana

Apenas o livro mais incrível é espetacular que já li, nada demais... Saramago é o meu escritor favorito. E este o meu livro preferido. Recomendo a todos.

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O meu livro favorito

Daniela

Sou apaixonada pelas obras deste autor português, cada uma delas nos envolve e surpreende de uma maneira diferente. Esta, no entanto, é na minha opiniao, a sua verdadeira obra prima. E se de repente uma epidemia de cegueira branca se instalasse no nosso país? A obra retrara, através dos olhos da única personagem que capaz de ver, até onde as acções so ser humano conseguem ir perante um momento de crise. Mostra-nos como somos incrivelmente capazes de amar e de ajudar o próximo assim como as coisas desesperadas que fazemos por fome ou medo. Saramago dá-nos uma ampla visão daquilo que é o ser humano e faz-nos também questionar como reagiriamos em determinada situação. O ensaio sobre a cegueira, tem vindo ao longo dos tempos inspirando vários livros, filmes e artistas, sendo umas das minhas obras favoritas as esculturas de Bernardi Roig. Definitivamento um livro que qualquer pessoa deve ler!

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Dos melhores livros que já li

Ana Gradim

Tinha algum receio de ler Saramago. Mas ainda bem que lhe dei uma oportunidade. Este é sem dúvida dos melhores livros que eu já li na minha vida.

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Brilhante!

Catarina Barata

Absolutamente brilhante! (Um bocado irónico, quem já leu o livro certamente perceberá...). Comprei este livro ainda um pouco reticente, pois tinham-me dito que a leitura de José Saramago era difícil, demasiado descritiva e que se tornava rapidamente aborrecida... Ora, no entanto eu já tinha lido o "Memorial do Convento" (e sim, li mesmo o livro todo) e tinha gostado imenso, partir daí cresceu a minha curiosidade perante este autor. Pouco tempo depois li também o fascinante livro "As Intermitências da Morte" que me continua a fascinar e a ser um livro brutal para mim. Assim que pude comprei então o "Ensaio sobre a cegueira" por ser talvez um clássico, mas poderia ter comprado qualquer outro livro deste autor. Ainda bem que esta foi a minha escolha! Que retrato tão cru e brutal da nossa sociedade! Não farei aqui nenhum resumo da história, mas aconselho vivamente todos os leitores a lerem este livro e a refletir sobre ele! Considero o livro de uma leitura extremamente acessível, no entanto com mensagens profundissimas que devemos ter maturidade para as interpretar. Boas leituras!

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Caros leitores, esqueçam o filme...

Jéssica MS Martins

Tenho que admitir que o motivo pelo qual me levou a ler o livro, foi ter visto o filme... Só deu mesmo para ficar com o "bichicho", ao menos isso foi de louvar... Todos nós sabemos que um filme, dificilmente faz justiça a um bom livro, porém ficou mesmo muito aquém. Este livro detalha, com um estilo único de narrativa e diálogo, que nos vicia do início ao fim. Só tenho a dizer que vale cada página!

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ESTRONDOSO

Marta Dias

Foi sem dúvida dos melhores livros que li na minha vida, Saramago neste livro, consegue criticar de uma forma super subtil, a sociedade da sua altura e constatamos que nada mudou desde então...Uma cegueira diferente das outras aparece e tudo muda, uma história inebriante, surpreendente, que nos coloca a pensar nas coisas que afinal são mais importantes à vida...

e e e e e

Arrepiante!

Luis Pereira

Mais uma pérola do nosso Saramago. É um livro extremamente violento, que através de uma "cegueira" coletiva, expõe os defeitos e as qualidades do ser humano e nos relembra o quão longe estamos da "HUMANIDADE" Mais um Must-Read-It de Saramago, que foi traduzido em mais de 40 línguas. É lamentável que nunca se lhe tenha dado o devido reconhecimento (devido a fatores religiosos).

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Fantástico

Beatriz

Um livro com uma história que nos prende do início ao fim

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Marcante

EN

Outra das obras primas do nosso Nobel. Um reflexão sublime sobre o que de pior e melhor o ser humano tem. Como o inesperado, de repente, cria laços e inimigos. Uma análise profunda da sociedade actual, e do ser humano e sua complexidade emocional. Leitura indispensável.

e e e e E

Irresistível

Rafaela

Apesar da escrita incontornável de José Saramago, que exige concentração e dedicação, esta é uma obra à qual devemos renunciar uma leitura, quanto mais não seja uma vez na vida. Nela Saramago retrata a fragilidade e inocência do ser humano perante situações não expectáveis. Para além disto, aborda as questões de identidade própria e perda de dignidade, sem nunca esquecer a dignidade da mulher que é sempre questionada em contextos trágicos. Sem dúvida um romance clássico e de indispensável leitura.

José Saramago

Prémio Nobel de Literatura, 1998

Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga.
As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.»
Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte.
No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário.
Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis.
Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias.
No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou postumamente, a 16 de novembro de 2021, José Saramago com o grande-colar da Ordem de Camões, pelos "serviços únicos prestados à cultura e à língua portuguesas", no arranque das comemorações do centenário do nascimento do escritor.

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