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A Máquina do Tempo

de H. G. Wells; Tradução: Tânia Ganho

editor: Antígona, outubro de 2016
A Máquina do Tempo (1895) é uma das primeiras fantasias científicas de H. G. Wells e um clássico do género, a par de A Ilha do Dr. Moreau (1896), O Homem Invisível (1897) e A Guerra dos Mundos (1898). Neste relato, um viajante no tempo, depois de mergulhar mais de oitocentos mil anos no futuro, vislumbra uma trágica sociedade dividida em duas facções: os ociosos e pacíficos Eloi, à imagem das classes altas da época vitoriana, e os bárbaros e predadores Morlocks, confinados aos subterrâneos do planeta. Paralelamente, A Máquina do Tempo encerra uma filosofia da evolução humana e uma crítica à sociedade do tempo de H. G. Wells, com inevitáveis ecos no presente, alertando para as consequências do fosso crescente entre classes e para a exploração e miséria humana. Escrito na viragem do século, numa era vitoriana de progresso científico e industrial, este livro viria a conhecer um enorme êxito e perduraria como uma das principais fantasias da literatura e do cinema.

A Máquina do Tempo

de H. G. Wells; Tradução: Tânia Ganho

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726082859
Editor: Antígona
Data de Lançamento: outubro de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 133 x 210 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 160
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Ficção Científica
EAN: 9789726082859
e e e E E

Ficou aquém das expectativas

Tiago Magueta

Este livro tinha um potencial enorme. Uma premissa bastante inovadora, e até mesmo o primeiro capítulo foi de tirar o chapéu. A partir daí, senti que o livro foi escrito de forma tão rápida que o autor não focou pontos essenciais da história, e o resultado final foi uma coisa muito superficial. Parece que nem deu tempo para conhecer bem os personagens, e como consequência disso alguns comportamentos não pareceram adequados, ou quanto muito não pareceram enquadrar-se com aquilo que até então nos foi dado a conhecer do personagem principal. Leiam apenas se gostam do autor ou se querem ficar por dentro daquilo que, apesar de tudo, se trata de um clássico da literatura. Se não têm essa pretensão, penso que há coisas muito melhores para ler.

H. G. Wells

H. G. Wells (1866-1946) foi um escritor e jornalista profissional que publicou mais de uma centena de livros, incluindo romances pioneiros de ficção científica, histórias, ensaios e programas para a regeneração mundial. Foi membro fundador de numerosos movimentos, incluindo o Liberty e o PEN International – a organização de direitos humanos mais antiga do mundo –, e o seu Os Direitos do Homem lançou as bases para a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948. As opiniões controversas e progressistas de Wells sobre a igualdade e a forma de uma nação verdadeiramente desenvolvida continuam a ser diretamente relevantes para o nosso mundo de hoje. Wells foi, nas palavras de Bertrand Russell, «um importante libertador do pensamento e da ação». Apesar de ser mais lembrado pelos seus romances inovadores de ficção científica, incluindo A Máquina do Tempo, A Guerra dos Mundos, O Homem Invisível e A Ilha do Doutor Moreau, Wells também escreveu extensamente sobre história, política e assuntos sociais e foi um dos maiores intelectuais da sua época.

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