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Dinossauro Excelentíssimo

(Pref. por Carlos Reis)

de José Cardoso Pires

editor: Leya, dezembro de 2016
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
De facto, não há muito tempo existiu no Reino do Mexilhão um imperador que na ânsia de purificar as palavras acabou por ficar entrevado com a paralisia da mentira. Ainda lá está, dizem. E não é homem nem estátua porque a ele, sim, roubaram-lhe a morte. Não faz parte deste nosso mundo nem daquele para onde costumam ir os cadáveres, embora cheire terrivelmente. Quando muito é isso, um cheiro. Um fio de peste a alastrar por todas as vilas do império.

Dinossauro Excelentíssimo, é uma fábula satírica de José Cardoso Pires
que retrata a vida de Salazar, a sua ditadura e o Portugal do Estado Novo num tom bastante irónico e amargurado. Carlos Reis designa a fábula de relato violentamente satírico sobre a figura de Salazar (verbete José Cardoso Pires, in Biblos, vol. 2, 213).

Prefaciado por Carlos Reis

Dinossauro Excelentíssimo

(Pref. por Carlos Reis)

de José Cardoso Pires

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896604066
Editor: Leya
Data de Lançamento: dezembro de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 163 x 241 x 14 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 144
Tipo de produto: Livro
Coleção: Livros RTP
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896604066
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Percursos de um chefe de Estado

Cláudia Santos

José Cardoso Pires é capaz, através de mais uma obra de reflexão, permitir aos leitores conhecer a história que permitiu ao pequeno António chegar a Presidente do Conselho de Ministros. Uma criança com um percurso como tantas outras suas contemporâneas, mas que se destacou por chegado onde muitos nunca tinham imaginado. Uma obra que se lê num ápice e que nos deixa com vontade de conhecer mais o lado pessoal do protagonista. Sem esquecer as maravilhosas ilustrações de João Abel Manta.

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Recomendo!

Luis Figo

Um livro muito bem escrito, gostei bastante desta sátira politica.

José Cardoso Pires

Escritor português, José Augusto Neves Cardoso Pires nasceu a 2 de outubro de 1925, no concelho de Vila de Rei, em Castelo Branco. Filho de um oficial da marinha, ainda criança muda-se com os pais para Lisboa, cidade que abraçou e amou.
Exerceu várias profissões, entre as quais, redator de uma revista feminina, Eva, em finais dos anos 40. Em 1949, publica o seu primeiro livro, "Os Caminheiros e Outros Contos", retirado de circulação pela censura. Nos princípios dos anos 50, foi detido pela PIDE depois da apreensão do seu livro de contos "Histórias de Amor".
Nos anos 60 foi membro da Sociedade Portuguesa de Escritores. Em 1963 publica "Hóspede de Job", livro dedicado ao seu irmão, morto enquanto cumpria o serviço militar nos anos 50, e que lhe valeu o Prémio Camilo Castelo Branco em 1964; e "O Delfim" em 1968.
Em inícios dos anos 70, foi professor de Literatura Portuguesa e Brasileira em Inglaterra, no King's College da Universidade de Londres. Dois anos depois, já em Portugal, publica "Dinossauro Excelentísimo".
Já nos anos 80, publica "A Balada da Praia dos Cães", romance que lhe valeu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores e que foi alvo da realização de um filme, com o mesmo nome, de José Fonseca e Costa, em 1987. Neste mesmo ano publica "Alexandra Alpha", obra que mereceu o Prémio Especial da Associação de Críticos, de São Paulo, no Brasil.
Em 1995 sofreu um acidente vascular cerebral que o levou a ficar algum tempo em estado de coma. Recuperado, publica em 1997 a obra "De Porfundis, Valsa Lenta", pela qual recebeu dois prémios: Prémio D. Dinis e Prémio da Crítica, atribuído pela Associação Internacional de Críticos Literários; e "Lisboa, Livro de Bordo".
Entre os prémios já mencionados, recebeu também o Prémio Internacional União Latina (1991), o Astrolábio de Ouro do Prémio Internacional Último Novecento (1992) e o Prémio Pessoa (1997).
Em 1998 sofreu outro acidente vascular cerebral, que viria a ser a causa da sua morte a 26 de outubro, em Lisboa. Em setembro desse mesmo ano foi-lhe atribuído o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores. Foi autor de contos, romances, crónicas e ensaios (como em "E Agora José?", 1977) e de peças de teatro (como "O Render dos Heróis" (1960) e "O Corpo Delito na Sala de Espelhos", 1980).

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