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Verão

de J.M. Coetzee

editor: Dom Quixote, fevereiro de 2010
Um romance imperdível. Finalista do Prémio Booker 2009.
Um jovem biógrafo inglês trabalha num livro sobre o falecido escritor John Coetzee. O seu projecto é concentrar-se nos anos entre 1972 e 1977, época em que Coetzee, então na casa dos 30, compartilhava com o pai viúvo uma degradada casa rural nos arredores da Cidade do Cabo. Trata-se, segundo o biógrafo depreende, do período em que aquele estava "a apalpar terreno como escritor".
Sem nunca ter conhecido pessoalmente Coetzee, abalança-se a uma série de entrevistas a pessoas que foram importantes para ele: uma mulher casada com quem teve um caso, a sua prima preferida, Margot, uma bailarina brasileira cuja filha teve aulas de Inglês com ele, e velhos amigos e colegas. A partir dos seus testemunhos surge um retrato do jovem Coetzee como um indivíduo desajeitado e livresco, dotado de pouco talento para se abrir com os outros. No seio da família é visto como um forasteiro, alguém que tentou fugir da tribo e que agora voltou, mais contido. Na África do Sul da época, a sua obstinação em fazer trabalhos braçais, o cabelo e a barba crescidos e os boatos segundo os quais escreve poesia, não suscitam outra coisa que não a desconfiança.
Ora comovente, ora francamente divertido, Verão mostra-nos um grande escritor em pleno aquecimento para o seu trabalho. Verão completa a trilogia de memórias ficcionadas que se iniciou com Boyhood e Youth.

Verão

de J.M. Coetzee

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722039864
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: fevereiro de 2010
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 236 x 17 mm
Páginas: 280
Tipo de produto: Livro
Coleção: Ficção Universal
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722039864
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Leitura obrigatória

Mário Correia

Um dos livros mais interessantes que li nos últimos tempos. Com o seu ritmo narrativo sempre estimulante e envolvente, Coetzee transporta-nos pelas paisagens interiores do seu personagem ao mesmo tempo que nos mostra um país em mudança, a África do Sul. Um livro imperdível.

J.M. Coetzee

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2003

O escritor sul-africano, de origem boer, John Maxwell Coetzee nasceu na Cidade do Cabo, onde viveu grande parte da sua vida, residindo atualmente em Adelaide, Austrália, para onde foi depois da polémica que se seguiu à publicação de A Desgraça (1999).

Autor de vários livros (romances e ensaios), a maior parte deles traduzidos em português (entre eles A Vida e o Tempo de Michael K., com o qual recebeu pela primeira vez o Booker Prize, em 1983, À Espera dos Bárbaros, A Ilha, A Idade do Ferro, A Desgraça, Booker Prize em 1999, ou o ensaio Vidas dos Animais), é também professor de Literatura. Um dos maiores romancistas da língua inglesa dos nossos dias, já quando o Nobel foi atribuído em 1991 à também sul-africana Nadine Gordimer, muitas vozes se levantaram defendendo que deveria ser Coetzee já nessa altura a recebê-lo. A sua escrita (com influências de Dostoievski, sobretudo na forma de encarar a culpa, e Kafka) é de uma grande radicalidade. A Academia, ao atribuir-lhe o prémio, realçou: "Ao mesmo tempo [Coetzee] é um cético escrupuloso, implacável na sua crítica ao racionalismo cruel e à moral de cosmética da sociedade ocidental."

Muito reservado, não gosta das luzes da fama e dá raramente entrevistas. Não compareceu na cerimónia de entrega do Booker em 1999 (já tinha feito o mesmo em 83), tendo preferido ficar em Chicago onde estava a dar aulas por uma semana.

"Este ano é J.M. Coetzee [...] É um prémio justo para um notável romancista sul-africano, que nós tivemos ocasião de conhecer aqui há uns anos, por ocasião da reunião em Lisboa do Parlamento Internacional dos Escritores. Um duro (como mostrou na luta contra o 'apartheid'), um homem seco e conciso (como revela a sua escrita), alguém que transporta consigo o sentido trágico da existência - mas ao mesmo tempo, um cosmopolita com alguns traços narcísicos: nessa altura andava sempre com sapatos vermelhos que se tinham convertido na sua imagem de marca. O Prémio Nobel vem-lhe dar o reconhecimento que uma obra austera e complexa obviamente merece."
Eduardo Prado Coelho, Público, 3 Out. 2003

"Justificada e merecida a atribuição do prémio Nobel da Literatura a J.M. Coetzee. É um grande escritor, com uma postura ética desassombrada."
José Saramago, citado pelo Comércio do Porto, 3 Out. 2003

"Foi uma belíssima notícia e a escolha foi justíssima, pois Coetzee é um grande escritor, que ultrapassa largamente as fronteiras da África do Sul e do próprio continente africano. [...] A obra de Coetzee fala [...] dos interesses do homem, na sua universalidade."
José Eduardo Agualusa, citado pelo Comércio do Porto, 3 Out. 2003

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