Vale Abraão
de Agustina Bessa-Luís
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Do Prefácio de António Lobo Antunes
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789896417574 |
Editor: | Relógio D'Água |
Data de Lançamento: | setembro de 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 151 x 231 x 19 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 280 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789896417574 |
Belíssima escrita
Telma Castro
Inspirada no aclamado Madame Bovary de Flaubert, Agustina apresenta-nos Vale Abraão, que nos conta a história da Bovarinha portuguesa - também chamada Ema. Ema, por vezes, vista como ser onírico, irreal, naquelas terras vastas do Douro vinhateiro, mas insuficientes para tanta fantasia e delírio. O baile das Jacas foi o gatilho mais forte para despertar as ardências fantasiosas de Ema. A partir daí, sentiu-se dona do seu destino, fugindo ao tédio do seu matrimónio, evadindo-se da realidade. Extasiava-se com as vassalagens demonstradas pelos súbditos, que inflamavam os seus devaneios.Vivia como se o pecado lhe fizesse falta para respirar. Todavia, sentia as fantasias do desejo com mais prazer, do que a realização das mesmas. Num nevoeiro de bovarismo, Ema acentuava a sua desaptação social, com consumismos exarcebados que prometiam tudo saciar. Nesta narrativa,as mentes, tal como as vinhas, também elas são devastadas pela praga da "filoxera do preconceito". Ema foi sempre incompreendida, mas protagonista. Cedo se ditou o seu final trágico, como se a beleza fosse um mau agouro. Agustina faz uma homenagem à riquíssima língua portuguesa. Sem pudor de usar as palavras, não deixa nada por dizer, acrescentando um humor sarcástico, que tanto aprecio. E tal como António Lobo Antunes escreveu no prefácio, "podemos dar graças a Deus por o seu idioma ser o nosso." As suas palavras de apreço por Agustina, frisam muito a singularidade desta voz feminina portuguesa.