SINOPSE
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789896417475 |
Editor: | Relógio D'Água |
Data de Lançamento: | julho de 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 233 x 18 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 268 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789896417475 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Que portento
Teresa Coelho
Há algum tempo que queria ler este livro, as expectativas eram altas e corresponderam em pleno. A escrita nem sempre é simples e por vezes senti alguma dificuldade em acompanhá-la, precisando reler algumas passagens devido à riqueza e à dificuldade do vocabulário. Ainda assim, não creio que se pretendesse um livro algo intelectual, mas uma narrativa que espelhasse o carácter e a complexidade das suas personagens, em especial das femininas. Forças motrizes de vidas quase sempre cruéis e difíceis de atravessar, as mulheres apresentam-se essenciais à sobrevivência familiar, em contraponto com os homens que se revelam fracos de valores e iniciativa, muitas vezes violentos e adictos, empecilhos na vida dessas mulheres, à riqueza e à prosperidade. Contudo, é às mulheres que se exige o bom carácter, a firmeza, a integridade e a perseverança, enquanto que aos homens pouco se espera e, por isso, pouco se exige. O orgulho, a determinação, a humildade, a inveja, o poder, a contradição moral e afetiva, a desconfiança e, acima de tudo, a dificuldade em lidar com os sentimentos e a demonstrar os afetos, são pedras basilares da narrativa, na qual também encontramos alguns momentos de humor. Apesar da leitura não ter sido feita de um sopro, por exigir alguma análise e concentração, foi feita com grande prazer e sempre com alguma relutância em pousar o livro.
uma grande escritora
Guilherme
Agustina conta-nos a vida de Quina desde a infância até à velhice e fá-lo de uma maneira maravilhosa. Apresenta-nos uma "Dona" de província que, não sendo nobre, era tão conceituada como se fosse da família real. A Sibila mostra-nos as crendices, os usos e as tradições de uma região do norte de Portugal, não muito longe do Douro, desde o fim do sec XIX até meados do sec XX. Fala também dos "vai e vem", ou seja dos que emigravam para o Brasil e de lá vinham novos ricos, sendo considerados Brasileiros em Portugal e Portugueses no Brasil. Um livro muito interessante, que nos dá a conhecer um Portugal que já não existe, mas que faz parte do nosso património cultural.
Indispensável
Luís B. Santos
Uma das obras primas da literatura portuguesa. Retrata um ambiente e uma realidade social de há 65 anos e parece permanecer actual. Grande, enorme e tremenda qualidade de escrita.
o mundo sentido pela Agustins
J Martins
Não fui capaz de ler o livro de seguida. O conteúdo é profundo até perturbador. Requer nova leitura.
Obra Magistral
Teresa Fonseca
Nesta obra Agustina teatro de emoções e de sensações fortes, com personagens de personalidade forte e bem marcada. Quem ali impera são as mulheres, apesar de os homens julgarem ter poder, mas as mulheres, essas tecem teias envolventes e astutas. Obra simplesmente magistral!
Retrato social
Maria M Pereira
Quem cresceu no Portugal rural vai reconhecer muitas das descrições de trejeitos e falares. Até mesmo os ofícios, estão lá todos: a fiadeira, a tecedeira, o tamanqueiro. É um livro que não se presta a juízos sobre indivíduos ou classes. O bem e o mal, a frieza e a ternura e até a saloiice e a sagacidade coexistem sempre.
Literatura pura
Nuno Aparício
Um livro escrito num estilo muito erudito, onde abundam frases como «Ficou na memória, como alguma coisa de dantesco, porém sem esse estertorar espasmódico das cenas infernais, mas antes extraordinariamente discreto, reservado, abafado como um atroador clamor que choca com uma superfície intransponível a ali se prende e ameaça e ruge, mais terrível do que se explodisse na ampliação dos ares, o dia em que a louca desapareceu e não pôde ser encontrada». Retrato do Portugal interior rural, conta-nos a história de uma família e da sua quinta - os amores, os dramas, as tragédias, as alegrias...
Das páginas mais belas e assombrosas que se podem ler
José Ramos
A Sibila é um romance que olha de frente o humano, sem o subtrair aos costumes, às instituições - a família, a comunidade, a religião - e ao preconceito em que cada ser se molda, perante as forças contraditórias e profundas que informam cada indivíduo. É conforme este olhar que surge Quina, a Sibila, uma personagem única na sua complexidade, onde o humano é exemplo desse redemoinho de forças, através do qual se abre um conflito - o conflito de estar vivo e o que isso implica de luta, aceitação e incomunicabilidade. Das páginas mais fulgurantes, assombrosas e belas da nossa literatura, numa edição cuidada da Relógio D'Água e com um igualmente cuidado e preciso prefácio de Gonçalo M. Tavares, A Sibila vem demonstrar o quanto Agustina Bessa-Luís tem de dom, beleza, técnica, filosofia e humor, o que talvez a torna a escritora, se não a mais indispensável, pelos menos, a mais profunda e clarividente.
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