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À Sombra das Raparigas em Flor

Em Busca do Tempo Perdido Volume 2

de Marcel Proust; Tradução: Pedro Tamen
editor: Relógio D'Água, maio de 2016
16,00€
10% DE DESCONTO CARTÃO
Em Busca do Tempo Perdido é um livro que tem, nas palavras do seu autor, «a forma do tempo». E, na verdade, o que distingue este romance é o reforço da sua concepção da memória como recriadora do passado. É isso que permite o misterioso encanto da narrativa e o tom de dolorosa nostalgia em que o passado envolve o presente. Mas o recurso à memória involuntária faz com que Proust nunca transmita uma realidade de que a sua imaginação esteja ausente. Ainda muito jovem, conhecia de cor todos os pormenores da vida das damas que tinham frequentado os salões de Paris desde o século xvii, como Madame La Sablière ou Madame de Staël. E foi precisamente a sensação da decepção em relação ao imaginado que ele sentiu nesses salões parisienses onde foi buscar muitos dos personagens que povoam o seu universo ficcional. É dessa desilusão, vivida nos salões de Madame Aubernon, Madame Arman de Caillavet ou da Condessa de Grefulhe, que nascem os personagens que frequentam os da senhora Verdurin e dos Guermantes de Em Busca do Tempo Perdido.
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Planos para o ano

Bem sei que surgirão grandes e boas novidades ao longo de 2025. Porém, estes fazem parte dos incontornáveis: não passo mais um ano sem os ler. Não apenas por serem livros de formação de um leitor, mas porque as belas-letras têm esta coisa de se ajudarem umas às outras. E, quem sabe, não serão também eles inspirações para outras histórias. Em busca do tempo perdido II O tiro de partida foi dado no último verão. Veio a mim a vontade de ler Proust , não obstante a deificação que os grandes literatos fazem do autor. Não me custou nada dar-lhes razão, já que Do Lafo de Swann foi uma das obras mais transformadoras que li na vida. Para o Verão de 2025, quem sabe de novo no Alentejo, numa semana de sossego, quero entrar de novo nesta recriação do passado através dos artifícios da memória. Espero pelos salões de Paris, pela vida das damas francesas do séc. XIX, e é com uma expectativa que me reencontrarei com personagens como a Madame Aubernon ou a Senhora de Verdurin. Até porque o primeiro volume acabou com um enigma que espero ver agora resolvido. COMPRO NA WOOK! » Memórias de Adriano Já cá anda em casa há mais de uma década. A edição foi amarelecendo e o livro passando sempre para segundo lugar. Mas, recentemente, num festival literário, houve quem me dissesse que parasse com isso e passasse definitivamente à frente, na lista, estas memórias de Imperador, em época turbulenta. Falaram-me da maneira como Yourcenar deu voz aos seus amores, como era bela a descrição de uma paixão marginal. Espero neste livro conhecer o homem por trás das grandes decisões, nas suas dúvidas e nas suas hesitações, mas também numa intimidade povoada de leituras e de admirações. Um clássico que, de certeza, de 2025 não passa. E se sou capaz de comprar esta nova edição, com tradução de Maria Lamas? Não confirmo nem desminto! COMPRO NA WOOK! » Agosto Mais uma recomendação vinda de quem sabe do que fala. Do autor, já li A Grande Arte e fiquei preso à forma como caracteriza as suas personagens, ao ambiente noir e àquela sensação de não conseguirmos parar de ler, aproveitando todos os minutos livres do dia para o fazer. Este Agosto promete não ser nada diferente. Muito pelo contrário. Quem já o leu diz que é de tirar o fôlego a qualquer um. Ainda para mais tratando-se de uma série de incidentes que levou ao suicídio de Getúlio Vargas, uma das páginas menos explicadas da História contemporânea brasileira. Pelos vistos, um crime leva a outro e o resultado é, segundo várias pessoas, um dos melhores livros brasileiros de sempre. COMPRO NA WOOK! » História do cerco de lisboa Sensação boa, esta de ainda não ter lido todos os Saramagos. É como saber que ainda há memórias para construir junto de uma das pessoas de quem mais gostamos. Em 2024, foi a vez de Levantado do Chão. O próximo ano verá, de certeza, esta História do Cerco de Lisboa sair do armário para finalmente a conhecer. Espero encontrar aquilo de que tanto gosto no autor, as viagens entre o imaginado e o vivido, a realidade e o mágico aliados a uma escrita onde cada palavra conta. Sobretudo nesta história, de um importante “não” que espoleta uma discórdia, numa cidade que vou aprendendo a conhecer aos poucos. É que a um portuense de gema é com calma que se deve apresentar tanta informação sobre a distante capital. Mas confio em Saramago para o fazer como nenhum outro. COMPRO NA WOOK! »

À Sombra das Raparigas em Flor

Em Busca do Tempo Perdido Volume 2

de Marcel Proust; Tradução: Pedro Tamen

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896416201
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: maio de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 227 x 33 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 470
Tipo de produto: Livro
Coleção: Clássicos para Leitores de Hoje
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896416201
e e e e E

Maravilhoso

T.g

Continuação incrível, neste segundo volume da série "Em busca do tempo perdido " encontramos o narrador adoelscente e suas descobertas amorosas, as suas paixões, desilusões, descobertas ao mesmo tempo que somos levados para a cidade praiana de Balbec onde o narrador encontra então as "raparigas em flor".

SOBRE O AUTOR

Marcel Proust

Romancista e crítico francês, nasceu a 10 de julho de 1871 em Auteuil, perto de Paris, e morreu a 18 de novembro de 1922, na capital francesa. Era uma criança débil e asmática mas também com uma inteligência e uma sensibilidade precoces. Até aos 35 anos movimentou-se nos círculos da sociedade parisiense. Depois da morte dos pais isolou-se no seu apartamento de Paris, onde se entregou profundamente à composição da obra-prima, A la recherche du temps perdu (Em Busca do tempo Perdido, 1914-27). Este imenso romance autobiográfico consta de sete volumes em que expressa as suas memórias através dos caminhos do subconsciente, e é também uma preciosa reflexão da vida em França nos finais do século XIX. A obra é como a sua vida: o reencontro de duas épocas, a tradição clássica e a modernidade. Proust é considerado o precursor do romance contemporâneo.
Marcel Proust licenciou-se em Direito (1893) e Literatura (1895). Durante os anos de estudo foi influenciado pelos filósofos Henri Bergson, seu tio, e Paul Desjardins e pelo historiador Albert Sorel. Em 1896 publicou les Plaisirs et les jours uma coleção de versos e contos de grande valor e profundidade, muitos dos quais saíram nas revistas le Banquet e la Revue Blanche. A revista le Banquet (1892) foi fundada pelo próprio Marcel Proust em conjunto com amigos. É nesta altura que publica os seus primeiros trabalhos literários e biografias de pintores. Faz traduções de Ruskin, ensaia o relato romanesco da sua trajetória espiritual compondo Jean Santeuil, obra que fará silenciar por lhe parecer apressada e demasiado próxima do seu diário.
A morte do pai (1903), da mãe (1905) e de um grande amigo, empurraram-no para a solidão, mas permanece financeiramente independente e livre para escrever. É através da reflexão que desenvolve a obra Contre Sainte-Beuve, composta em 1907, aproxima-se já do grande livro A la recherche du temps perdu. Em 1909 priva-se de toda a vida social e quase de toda a espécie de comunicação. Em 1912 foram publicados no jornal "le Figaro" os primeiros extratos da obra. Proust cria um trabalho grandioso, escrito na primeira pessoa. Exceção na narrativa, Un Amour de Swann é a história de uma época. O mundo exterior e o mundo interior são originalmente identificados. Viajando no tempo, problematiza a modernidade e a existência maquinal a que ela nos condenou. É um trabalho realizado no reencontro de uma vida perdida e que se prolonga, por outro lado, numa metafísica sugerida, como é o caso do episódio da chávena de chá em que Proust nos quer transmitir que a realidade autêntica vive no nosso inconsciente e só uma viagem involuntária pela memória nos leva ao contacto com ela. A la recherche du temps perdu é uma história alegórica da sua vida, de onde são retirados os acontecimentos e os lugares. O autor projeta a sua própria homossexualidade nas personagens considerando-a, bem como a vaidade, o snobismo e a crueldade, o maior símbolo do pecado original.
Proust é considerado precursor da nova crítica e fundador da crítica temática. Publicou ainda em 1919 Pastiches et mélanges.

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