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A dedicação, a devoção, a prática obediente de quem crê profundamente no absoluto da criação é posta à prova (em várias situações desumanas, de tortura, de privação, de tentativa de mudança de pensamento e personalidade - ser outro que não aquele que se era ou foi), no Japão do século XVII, em particular no percurso de vida do jesuíta Sebastião Rodrigues que, perante as situações que enfrenta e em que se encontra, questiona (e se questiona) pelo silêncio e a não intervenção persistente de ausência de auxílio ou salvação. A reflexão consigo, mas dirigida para uma entidade cuja manifestação se reduz à crença pessoal, sob o jugo do poder autoritário de quem governa aquelas terras, conduz apenas a uma resposta para a sobrevivência: a inevitável apostasia, pelo que o sentimento final é de solidão e do valor da crença sob todas as provações.
Achei o livro muito interessante. Boa tradução.
MT melhor q o filme recomendo , achei fantástico terminei hoje . Boa leitura fácil de entender e de continuar sem parar
Silêncio é um livro demasiado sério para ser apenas um filme. É um livro que se lê com um constante nó no estômago ao acompanharmos o debate interior daqueles que têm fé, mas ainda assim duvidam, sem que em nenhum momento Deus se pronuncie. Além das questões religiosas que o texto pode levantar, é um livro magnífico de se ler e deixa-nos uma admiração intensa pelos mártires que, apesar da dúvida, não abdicaram da fé.
É impossível ficar indiferente a este livro, independentemente da fé que se professe. Para quem não partilha a fé cristã, tudo se resume a um debate mais ou menos estéril sobre a apostasia e, sobretudo, sobre a «estranheza» desse conceito à cultura ocidental contemporânea. Para os crentes católicos, este livro pode ser um choque. É bom que o seja. Porque é um murro no estômago. Dos fortes. E podemos ficar pelo trauma; afinal, é sempre mais fácil acusar Endo de heresia (ou de não ser realmente católico porque, vá, é do Japão...). Ou podemos ir um pouco mais fundo. E arrepiarmo-nos realmente. Porque dificilmente um romancista consegue plasmar em literatura o mistério da cruz de Cristo e do discipulado de forma tão assustadoramente fiel como Shusaku Endo. «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?» É preciso não passar demasiadamente depressa à ressurreição. É preciso olhar de frente para o trauma do sofrimento, do fracasso, da morte, do medo, da cruz e, no meio de tudo isso, do SILÊNCIO de Deus.
Uma história marcante, com base num dos episódios também mais marcantes da história de Portugal. Belíssima adaptação.
Silêncio é o mais importante romance de Shusaku Endo. Conta-nos a história do padre Sebastião Rodrigues, que em 1640 embarca rumo ao Japão determinado a ajudar os cristãos japoneses, brutalmente oprimidos, e a descobrir a verdade sobre o que aconteceu ao seu antigo mentor. Antes de chegar ao Japão, a sua viagem leva-o a Goa, depois a Macau e, finalmente, a Nagasáqui e Edo, em etapas que pouco a pouco o transportam a esse Oriente hostil, onde no entanto já se contam alguns milhares de convertidos à fé católica. Em janeiro irá estrear a versão cinematográfica de Martin Scorcese nas salas portuguesas.
Aconselhado como leitura complementar para estudos sobre o martírio de cristãos no Japão, este livro mostrou-se elementar para compreender um pouco menos fantasioso os momentos e motivos do martírio. Coloca questões profundas e chocantes quanto à necessidade, oportunidade e benefício do martírio. Destaque ainda para a questão fundamental: "Porquê Deus permanece em silêncio perante o sofrimento e as dúvidas dos crentes?". Sem qualquer margem de dúvida, este é um livro arrepiante e merecedor de grande destaque.