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O velho que lia romances de amor

de Luis Sepúlveda

Livro eBook
editor: Porto Editora, janeiro de 2009
Antonio José Bolívar Proaño vive em El Idilio, um lugar remoto na região amazónica dos índios shuar, com quem aprendeu a conhecer a selva e as suas leis, a respeitar os animais que a povoam, mas também a caçar e descobrir os trilhos mais indecifráveis.

Um certo dia resolve começar a ler, com paixão, os romances de amor que, duas vezes por ano, lhe leva o dentista Rubicundo Loachamín, para ocupar as solitárias noites equatoriais da sua velhice anunciada. Com eles, procura alhear-se da fanfarronice estúpida desses "gringos" e garimpeiros que julgam dominar a selva porque chegam armados até aos dentes, mas que não sabem enfrentar uma fera a quem mataram as crias.

Descrito numa linguagem cristalina e enxuta, as aventuras e emoções do velho Bolívar Proaño há muito conquistaram o coração de milhões de leitores em todo o mundo, transformando o romance de Luis Sepúlveda num "clássico" da literatura latino-americana.

O velho que lia romances de amor

de Luis Sepúlveda

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-0-04187-6
Editor: Porto Editora
Data de Lançamento: janeiro de 2009
Idioma: Português
Dimensões: 130 x 198 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 128
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 978972004187620
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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O VELHO QUE LIA ROMANCES DE AMOR

Rui Pinto

Vinte e um anos depois, voltei a ler este romance enquanto aguardava uma nova encomenda da Wook. Fi-lo como homenagem ao desaparecimento recente do autor e porque senti saudades da sua prosa. Este livro é um hino ao amor pela floresta amazónica: à sua fauna e à sua flora. Fala-nos de humanidade: uma coisa com tendências a desaparecer. Um livro que se lê rápido. Mais rápido que aquilo que o leitor deseja enquanto o folheia. Recomendo vivamente.

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Humanidade

António Magalhães

Acabei de saber da morte de Luís Sepúlveda agora mesmo. Fiquei muito triste mas neste dia quis relembrar este Romance em que um velho numa zona recôndita do globo nos mostra a sua Humanidade. Neste período de pandemia, causa da morte do escritor, revisitar este livro será um bom bálsamo para acreditarmos que o Mundo existe em qualquer lado. O Velho que lia romances de amor é um bom exemplo!

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Um livro que se saboreia de fio a pavio :)

Rita L.

Este é um dos livros mais belos que já li na vida e que continuo a oferecer, como forma de despertar para a beleza da leitura. Como num contexto tão recôndito como a selva amazónica, os livros são o meio de trazer luz à vida, de alimentar o sonho, convertendo-se num autêntico bilhete de viagem intemporal.

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Lindo!

Suzete Mourão

Adorei este livro. Simples e muito bonito.

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Amor, floresta e solidão

Ana Raquel Constâncio | 04-11-2015

É um livro simples, de fácil leitura, nada maçante, que nos ensina um pouco da vida solitária de um "Velho que lia romances de amor", tudo isto no meio de um lugar da Amazónia, onde desde dentistas a mortes, tribos e animais, tudo se vê. Recomendo a leitura, para além de interessante, é bom para passar um dia de descanso

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ganância

Raquel L.

um livro que retrata as consequência da ganância humana. Um homem da vida com um lado sentimental e sensivel. Óptimo livro

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Um livro que nos deixa eternecidos

Maria do rosário Palma

Quem lê este simples livro é surpreendido com uma história de que o amor não morre, haverá sempre quem goste de ler o amor, aqui representado pelo velho que lia cartas de amor, porque ainda acreditava nesse sentimento. Um livro simples mas belo, interessante e emocionante.

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Curiosidade

Cristina Martins

O que me chamou a atenção foi o título: "O velho que lia romances de amor". Em primeiro lugar, o amor está sempre associado a gente mais nova, ainda iludida com as alegrias do amor. Depois, o facto de haver um velho que ainda não desistiu.

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Um livro a não perder

Luis Dias

Um livro mostra os sentimentos como não se narram habitualmente fazendo da vida dura dos personagens a ternura dos pequenos acontecimentos. O mato e a vida ao ar livre em natureza tem disto, as noites são melhores concelheiras e a chuva mexe connosco.

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A arte de poder viver outras vidas e outros tempos.

Elisa Matos

Uma história aparentemente bem longínqua mas que no fundo representa bem os papéis e as personagens que existem e sempre existirão. Os românticos e fieis, o gananciosos e avarentos, os esforçados, os cheios de desalento, os curiosos e os parvos. Neste livro vamos às terras exóticas e quentes da América do Sul para compreender um tempo em que a febre do ouro, a ausência de ordem e a ânsia do saber se cruzam num relato sucinto mas vivido de um velho exilado que lia romances de amor.

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Apreciação

Maria da Conceição dos Santos Fernandes

é um livro bastante interessante.

Luis Sepúlveda

Foi a 4 de outubro de 1949, na localidade chilena de Ovalle, a mais de 300 km a norte da capital, Santiago, que nasceu Luis Sepúlveda. Filho de um militante do Partido Comunista e proprietário de um restaurante, e de uma enfermeira de origens mapuche (um povo indígena da região centro-sul do Chile e do sudoeste da Argentina), Luis Sepúlveda cresceu no bairro San Miguel de Santiago e estudou no Instituto Nacional, onde começou a escrever por influência de uma professora de História.
Aos 15 anos ingressou na Juventude Comunista do Chile, da qual foi expulso em 1968. Depois disso, militou no Exército de Libertação Nacional do Partido Socialista. Após os estudos secundários, ingressou na Escola de Teatro da Universidade de Chile, da qual chegou a ser diretor. Anos mais tarde, licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha.
Da sua vasta obra – toda ela traduzida em Portugal –, destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Mas todos os seus livros conquistaram em todo o mundo a admiração de milhões de leitores.
Em 2016, recebeu o Prémio Eduardo Lourenço – que visa galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica –, uma honra que definiu como «uma emoção muito especial».
Para além de romancista, foi realizador, roteirista, jornalista e ativista político. Em 1970 venceu o Prémio Casa das Américas pelo seu primeiro livro, Crónicas de Pedro Nadie, e também uma bolsa de estudo de cinco anos na Universidade Lomonosov de Moscovo. No entanto, só ficaria cinco meses na capital soviética, uma vez que foi expulso da universidade por “atentado à moral proletária”. Membro ativo da Unidade Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o golpe militar de Augusto Pinochet. Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Em 1979 alistou-se nas fileiras sandinistas, na Brigada Internacional Simon Bolívar, que lutava contra a ditadura de Anastácio Somoza. Depois da vitória da revolução sandinista, trabalhou como repórter.
Em 1982 rumou a Hamburgo, movido pela sua paixão pela literatura alemã. Nos 14 anos em que lá viveu, alinhou no movimento ecologista e, enquanto correspondente da Greenpeace, atravessou os mares do mundo, entre 1983 e 1988. Em 1997, instalou-se em Gijón, em Espanha, na companhia da mulher, a poetisa Carmen Yáñez. Nesta cidade fundou e dirigiu o Salão do Livro Ibero-americano, destinado a promover o encontro de escritores, editores e livreiros latino-americanos com os seus homólogos europeus.
Luis Sepúlveda vendeu mais de 18 milhões de exemplares em todo o mundo e as suas obras estão traduzidas em mais de 60 idiomas. Em Portugal, era presença assídua na Feira do Livro de Lisboa, em sessões de autógrafos onde era bem visível o carinho do público português pelos seus romances, e esteve presente em quase todas as 21 edições do Festival Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, a última das quais entre 18 e 23 de fevereiro de 2020.
A 29 de fevereiro de 2020, Luis Sepúlveda foi diagnosticado com Covid-19, naquele que seria o primeiro caso de infeção nas Astúrias, e consequentemente internado no Hospital Universitário Central de Astúrias, onde veio a falecer a 16 de abril.

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