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O Pintor da Vida Moderna

de Charles Baudelaire; Tradução: Teresa Cruz

editor: Nova Vega, janeiro de 2013
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É difícil imaginar hoje a possibilidade de, em algumas páginas, definir o pintor ou a pintura, o artista ou a arte da vida moderna, pós-moderna, contemporânea, ou como se queira chamar-lhe. Isto é, dirigir-se à actualidade, que sentimos como cada vez mais complexa, e traçar-lhe o retrato, a essa actualidade que temos cada vez mais dificuldade em convocar como realidade, em dizer como experiência, ou sequer em configurar como nome. Em 1863, Baudelaire ousou fazê-lo (ou pôde ainda fazê-lo) a respeito da arte e da vida a que então chamou «modernas». O texto O Pintor da Vida Moderna surge em três partes, em Le Figaro, a 26 e 29 de Novembro e a 3 de Dezembro de 1863, vindo a integrar mais tarde a colectânea dos escritos que Baudelaire por diversas vezes projectou e alterou, e a ser postumamente editado, em 1868, no volume intitulado L’Art Romantique. Não se tratando da primeira aparição do termo «moderno», tratou-se sem dúvida de uma das mais marcantes, inspirando inúmeros comentários posteriores, talvez pela aparição, essa sim, algo inaugural, da noção de «modernidade» e da sua tentativa de teori-zação, intrinsecamente associada, para Baudelaire, à missão contemporânea da arte, à sua condição e ao seu objecto.

O Pintor da Vida Moderna

de Charles Baudelaire; Tradução: Teresa Cruz

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726997887
Editor: Nova Vega
Data de Lançamento: janeiro de 2013
Idioma: Português
Dimensões: 119 x 192 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 116
Tipo de produto: Livro
Coleção: Passagens
Classificação temática: Livros em Português > Arte > História da Arte
EAN: 9789726997887
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Princípio

Raquel

Ensaio importante e uma forma de começar por um dos autores mais importantes do que foi a épocada da Modernidade, o começo, ou um dos seus re-começos, o que significa a arte, do que trata.

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Baudelaire e a auto-consciência do presente.

Rogério Paulo Silva

Em O Pintor da Vida Moderna, Baudelaire faz uma abordagem ao conceito de beleza do passado artístico transmitido pelos grandes mestres da pintura, como um marco interessante pelo seu valor histórico, mas também como uma ruptura dos padrões da antiguidade clássica. Referindo-se ao belo moderno presente na sociedade parisiense do séc. XIX, Baudelaire traduz este “novo estar” como um tempo que se consome a si próprio. É precisamente nesse ponto que ele defende o artista da vida moderna como aquele que consegue reinventar esse novo paradigma do modernismo através da auto-consciência desse presente. Um livro imprescindível que cruza o passado e o presente dentro de uma natureza moral e espiritual do homem, como um palco de usos e costumes.

Charles Baudelaire

Baudelaire nasceu em Paris a 9 de abril de 1821, filho de François Baudelaire, então com 62 anos, e da jovem Caroline. Após a morte do marido em 1827, esta desposou o comandante Aupick, mais tarde general e embaixador francês em Espanha, com quem Baudelaire cedo se incompatibilizaria.
Após a conclusão dos estudos secundários em 1839, Baudelaire, que se revelara um leitor compulsivo de «obras modernas», dedica-se a uma vida boémia e à escrita de poemas. Em 1850, conhece Nerval e Balzac e relaciona-se com Sarah, uma prostituta judia.
Ao atingir a maioridade reivindica a herança paterna, consome ópio e haxixe (experiência que está na origem de Os Paraísos Artificiais) e relaciona-se com atriz Jeanne Duval.
Em 1844, os seus bens são interditados judicialmente pela família. Baudelaire escreve em revistas literárias e aproxima-se dos românticos que evoluem para o esteticismo com Théophile Gautier, e dos realistas.
Em 1846, publica Salão de 1846, onde elogia Delacroix, e no ano seguinte a novela Fanfarlo.
Participa na luta revolucionária nas barricadas de Paris em 1848 e sente-se próximo dos socialistas utópicos.
A partir de 1852, saem várias traduções suas de Poe em revistas.
A 25 de junho de 1857 é posto à venda o volume com cem poemas de As Flores do Mal. Le Figaro denuncia a imoralidade da obra, que será confiscada.
1861 é o último ano de intensa criação para Baudelaire, apesar das frequentes manifestações de sífilis. Edita a segunda edição de As Flores do Mal com trinta e cinco novos poemas e estudos sobre Wagner e Victor Hugo.
Em 1863, Le Figaro publica O Pintor da Vida Moderna, escrito em 1856-1860, e La Revue nationale publica Poemas em Prosa.
A 7 de fevereiro de 1865, Le Figaro edita O Spleen de Paris. Mallarmé e Verlaine elogiam Baudelaire, que morre a 31 de agosto de 1867, sendo sepultado no cemitério de Montparnasse.

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