O Existencialismo é um Humanismo

Da Fenomenologia a Sartre

de Vergílio Ferreira

editor: Quetzal Editores, maio de 2012
"Mas o que é então o Existencialismo? Sartre define o, como vimos, a partir do princípio de que, não existindo Deus, «há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por um conceito», sendo este ser «o homem», ou, como diz Heidegger, a «realidade humana».
Para Sartre, portanto, o homem primeiro existe e depois é; primeiro age e depois define se a partir de tal acção. Não tem o homem pois uma «natureza» dada previamente, não se define antes de existir, mas a sua definição, o que ele é, a sua «essência», será o que ele fizer, será o que ele se constrói, existindo.
O homem, pois, faz se (como já Mirandola pensou em De hominis dignitate) ou é, genericamente, a «soma» dos seus actos (como Malraux proclama)."

O Existencialismo é um Humanismo

Da Fenomenologia a Sartre

de Vergílio Ferreira

ISBN: 9789897220159
Editor: Quetzal Editores
Ano: 2012
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 229 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obra Completa de Vergílio Ferreira
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Ensaios
EAN: 9789897220159
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Um essencial existencialista

Marisa Torres

Este é um livro essencial para se perceber o existencialismo em França e no mundo através dos olhos de Virgilio Ferreira e de Jean-Paul Sartre

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O existenciliasmo é um humanismo

ananias norberto

Esta obra me será útil na dissertação que estou escrevendo sobre o existencialismo

Vergílio Ferreira

Romancista e ensaísta português, natural de Melo (Gouveia), nasceu em 1916 e morreu em 1996. Estudou no Seminário do Fundão, licenciou-se em Filologia Clássica na Universidade de Coimbra e exerceu funções docentes no Ensino Secundário. Notabilizou-se no domínio da prosa ficcional, sendo um dos maiores romancistas portugueses deste século.
Literariamente, começou por ser neo-realista (anos 40), com "Vagão Jota" (1946), "Mudança" (1949), etc. Mas, a partir da publicação de "Manhã Submersa" (1954) e, sobretudo, de "Aparição" (1959), Vergílio Ferreira adere a preocupações de natureza metafísica e existencialista. A sua prosa, que entronca na tradição queirosiana, é uma das mais inovadoras dos ficcionistas deste século.
O ensaio é outra das grandes vertentes da sua obra que, aliás, acaba por influenciar a sua criação romanesca. Temas como a morte, o mistério, o amor, o sentido do universo, o vazio de valores, a arte, são recorrentes na sua produção literária. Além disto, Vergílio Ferreira deixou-nos vários volumes do diário intitulado "Conta-Corrente". Das suas últimas obras destacam-se: "Espaço do Invisível", "Do Mundo Original" (ensaios), "Para Sempre" (1983), "Até ao Fim" (1997) e "Na tua Face" (1993). Recebeu o Prémio Camões em 1992.

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