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Niketche

Uma história de poligamia (5ª Edição)

de Paulina Chiziane

Livro eBook
editor: Editorial Caminho, janeiro de 2002
Rami, casada há vinte anos com Tony, um alto funcionário da polícia, de quem tem vários filhos, descobre que o partilha com várias mulheres, com as quais ele constituiu outras famílias. O seu casamento, de «papel passado» e aliança no dedo, resume-se afinal a um irónico drama de que ela é apenas uma das personagens. Numa procura febril, Rami obriga-se a conhecer «as outras». O seu marido é um polígamo! Na via dolorosa que então começa, séculos de tradição e de costumes, a crueldade da vida e as diferenças abissais de cultura entre o norte e o sul da terra que é sua, esmagam-na.

E só a sabedoria infinita que o sofrimento provoca lhe vai apontando o rumo num labirinto de emoções, de revelações, de contradições e perigosas ambiguidades. Poligamia e monogamia, que significado assumem? Cultura, institucionalização, hipocrisia, comodismo, convenção ou a condição natural de se ser humano, no quadro da inteligência e dos afetos? Paulina Chiziane estende-nos o fio de Ariadne e guia-nos com o desassombro, a perícia e a verdade de quem conhece o direito e o avesso da aventura de viver a vida.

Niketche, dança de amor e erotismo, é um espelho em que nos vemos e revemos, mas no qual, seguramente, só alguns de nós admitirão refletir-se.

Niketche

Uma história de poligamia (5ª Edição)

de Paulina Chiziane

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722128186
Editor: Editorial Caminho
Data de Lançamento: janeiro de 2002
Idioma: Português
Dimensões: 135 x 207 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 360
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722128186
e e e e e

Uma descoberta maravilhosa!

Miguel Coelho

Não conhecia Paulina Chiziane até ter ganho o Prémio Camões. Depois de começar a ler a sua obra, descubro a razão pela qual venceu este prémio. É uma porta de entrada pela cultura de Moçambique e de África, com todas as suas singularidades e descobertas.

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Leitura muito boa, recomendo!

Filipa

Fiquei curiosa mal li parte da sinopse e não fiquei arrependida. Leitura muito boa, um drama tão bem escrito! Recomendo!

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Vale a pena

Mariana Afonso

Um livro que apresenta a cultura moçambicana e nos leva a refletir sobre os limites impostos pela sociedade na mulher, nomeadamente em culturas onde há mais opressão. Gostei muito da escrita e da visão que a autora demonstra aos escrever a história destas personagens. O primeiro que li da autora e, só por este, já achei que é alguém que merece ser galardoada pelo seu trabalho. Vale a pena ler!

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Um mergulho na diversidade da cultura Mocambicana

Catarina

É um livro de leitura fácil que aborda temas de uma grande complexidade com a beleza das mulheres. Não uma, essa inegável, a beleza da autora, mas a beleza de todas as mulheres, todas sem excepção, nas suas histórias e expressões várias. Estou a adorar e recomendo.

e e e e E

Sororidade e empoderamento

RT

Este é um livro para refletir a condição da mulher no mundo. Mesmo que em escala menor, conseguimos ver muito da nossa vivência enquanto fêmea num mundo tão dominado pelo macho. Confesso que o excessivo uso de metáforas relacionadas à natureza e a cultura moçambicana me causaram algum cansaço. Entretanto, é uma leitura muito rica e vale a pena vencer essa barreira.

Paulina Chiziane

Paulina Chiziane nasceu em Manjacaze, Moçambique, em 1955. Estudou Linguística em Maputo, mas não concluiu o curso. Atualmente vive e trabalha na Zambézia. Ficcionista, publicou vários contos na imprensa (Domingo, na «Página Literária», e na revista Tempo). Publicou o seu primeiro romance, Balada de Amor ao Vento, depois da independência (1990), que é também o primeiro romance de uma mulher moçambicana. Ventos do Apocalipse, concluído em 1991, saiu em Maputo em 1995 como edição da autora e foi publicado pela Caminho em 1999. O Sétimo Juramento e Niketche foram publicados em Portugal em 2000 e 2002, respetivamente. Afirma: «Dizem que sou romancista e que fui a primeira mulher moçambicana a escrever um romance, mas eu afirmo: sou contadora de estórias e não romancista. Escrevo livros com muitas estórias, estórias grandes e pequenas. Inspiro-me nos contos à volta da fogueira, minha primeira escola de arte.».
Em 2014, foi agraciada pelo Estado português com o grau de Grande Oficial da Ordem Infante D. Henrique. Em 2021, recebeu o mais prestigiado galardão das letras lusófonas, o Prémio Camões.

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