Fanga

de Alves Redol

editor: Editorial Caminho, maio de 2011
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"Fanga (1943) espécie de primeira síntese na minha obra, nela se investiu e remoçou a experiência iniciada em 1938, que até aí (e ainda hoje) não passara de combate ou diálogo, quantas vezes dramático, entre um homem emotivo, a viver no sangue as evidências mais cruéis do seu tempo, e um escritor insatisfeito que procurava dar àquele a lúcida voz de razões clarificadas num meio danado pelas trevas.
Fanga - sombra da Idade Média projectada nos nossos dias.
Senhores vivendo da terra sem nada lhe darem. Servos fecundando a terra sem nada receberem."

Fanga

de Alves Redol

ISBN: 9789722124119
Editor: Editorial Caminho
Ano: 2011
Idioma: Português
Dimensões: 134 x 208 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 336
Tipo de produto: Livro
Coleção: Alves Redol
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722124119
Alves Redol

António Alves Redo, Nasceu a 29 de Dezembro de 1911, em Vila FRanca de Xira e faleceu a 29 de Novembro de 1969, em Lisboa.
Romancista e dramaturgo, filho de um pequeno comerciante ribatejano, obteve um curso comercial, conheceu em Angola a pobreza e o desemprego e desenvolveu em Lisboa várias actividades profissionais. Militante do partido comunista e empenhado na luta de resistência ao regime salazarista, compreendeu a literatura como forma de intervenção social, sendo um dos seus primeiros romances, Gaibéus , considerado um dos textos literários fundadores da narrativa neo-realista. Ao longo de uma longa e coerente produção literária, Alves Redol trouxe para o romance personagens, temas e situações, ignorados pela literatura, postura que lhe valeu, simultaneamente, o êxito junto de um grande público e o ataque impiedoso da crítica, que apontava como deficiências de escrita a linguagem simples da sua prosa e o esquematismo das tramas romanescas. Acusações que pareciam corroboradas pela despretensão e modéstia literárias manifestadas pelo autor nas epígrafes das suas obras, como sucede em Gaibéus , precedido do aviso de que "Este romance não pretende ficar na literatura como obra de arte. Quer ser, antes de tudo, um documentário humano fixado no Ribatejo. Depois disso, será o que os outros entenderem". No prefácio a Barranco de Cegos (Lisboa, 1970), Mário Dionísio compara o destino da obra de Redol ao dos romances de Zola, que ao escolher temas malditos, como o operariado e os conflitos sociais, recebeu durante anos a aversão dos críticos, até ser redescoberto em leituras inovadoras que revelaram a estrutura épica dos seus romances e a reformulação de mitos contemporâneos nessa prosa chocante, intensa, por momentos quase surrealista.

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