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Em Busca do Carneiro Selvagem

Livro de Bolso

de Haruki Murakami

editor: BIS, fevereiro de 2016
OFERTA TOALHA PRAIA i
Ambientado numa atmosfera japonesa, mas com um pé no noir americano, Murakami tece uma história detectivesca onde a realidade é palpável, dura e fria, e seria a verdade de qualquer um, não fosse um leve pormenor: é uma realidade absolutamente fantástica.
Um publicitário divorciado, que tem um caso com uma rapariga de orelhas fascinantes, vê-se envolvido, graças a uma fotografia publicitária, numa trama inesperada: alguém quer que ele encontre um carneiro! Mas não é um carneiro qualquer. É um animal que pode mudar o rumo da história. Um carneiro sobrenatural...
Murakami dá a esta estranha história um tom que só um oriental pode imprimir a uma crença, fazendo-a figurar como um facto da realidade. Coloca, de uma forma genial, a fantasia na aridez do mundo real.
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Os livros mais roubados

Lembro-me de, em adolescente, contestar a segurança de uma biblioteca. No meu entender, era demasiado fácil entrar lá na calada da noite e roubar livros. A amiga com quem falava olhou-me como se me faltasse um parafuso: “Quem raio é que haveria de querer roubar livros?” Ora, pelos vistos não sou a única a quem o crime passa pela cabeça. Eis os livros mais roubados das livrarias em todo o mundo.

Pela estrada fora, de Jack Kerouac É pegar nele e dizer, como o meu avô dizia, “Pernas, para que te quero?” E então correr pela estrada fora, tal como o autor. Quem rouba o livro terá muito em comum com Kerouac. Afinal, também ele estava longe de ser bem-comportadinho. Lembro-me de o ler na biblioteca de Vizela, ainda em adolescente. Mesmo sem ser Kerouac no mau comportamento, fui-o porque o li, e lá segui com ele a ver os Estados Unidos com as texturas, os cheiros, as temperaturas e tudo o mais que o papel com palavras dá. O movimento era rápido, e a minha leitura também. Posso ter ficado sentada a ler, mas também andei pelas estradas com um novo amigo no bolso. Quem se meter a lê-lo tem de saber ao que vai: ao cerne do coração da geração beat, um grupo de norte-americanos que fizeram o seu caminho entre o fim da década de 1950 e o início da década de 1960. Dela fazem ainda parte Ginsberg e Burroughs, que com Kerouac compõem o trio mais proeminente. Marcava-os a procura de experiências hedonistas aliada a um certo enquadramento filosófico, e era isso que levavam para a escrita. Pela estrada fora é o livro mais lido deste grupo, dando ao leitor uma intimidade tal com as personagens que até parece que se viaja com elas também. Não há propriamente um enredo a direito, antes Dean Moriaty a encaminhar Sal, alter-ego de Kerouac, pelas estradas dos Estados Unidos. Lá vão eles de tronco nu no carro, lá vai o leitor a sentir também o vento. Também a prosa e a vida vão tendo aqueles laivos de coisa que acontece quase sem querer. QUERO LER! »









Em busca do carneiro selvagem, de Murakami Murakami já vendeu tanto que meia dúzia de furtos não lhe vão fazer diferença. O mesmo não se poderá dizer dos desgraçados dos livreiros que veem os livros fugir sem que lhes entre nada na caixa. Aqui, temos o universo do costume em Murakami, em larga escala fantástico, o que não será fantástico para quem não gosta do fantástico. Perdoem-se as repetições. No livro, há um rapaz que, aos 29 anos, vê a vida a dar um mortal para trás. A vida tranquila passou a ser outra coisa, e ele aflige-se com o pedido de divórcio da mulher. Ora, o mortal para trás vira-se para a frente, a vida continua, e ele lá dá por si a ter um caso com uma rapariga de orelhas fascinantes. Quem nunca se apaixonou por umas orelhas que atire a primeira pedra. Não é à toa que tanta gente acha graça ao Dumbo. Ora, o apaixonado, que fica totalmente maluco com aquelas orelhas (são mais de cem páginas de obsessão!), vê-se envolvido na ação que dá o mote ao livro: alguém quer que ele encontre um carneiro, e ainda por cima sobrenatural, capaz de entrar nas pessoas e de as comandar. A mim é que não apanhavam nessa, mas quem lê lá segue a ver no que é que aquilo dá... QUERO LER! » Mulheres, de Charles Bukowski Se o anterior não era santo nenhum, que dizer deste? Mulheres é um relato semiautobiográfico, e ali estão as noites de Bukowski, metido no seu vício de tabaco, de álcool, de mulheres, tudo em catadupa como se fossem uma só coisa, tudo uma mescla a entorpecer-lhe a cabeça. Bukowski é cru, e provavelmente não levaria a mal ser roubado seja por quem for. E, se levasse, paciência. Há muito mais, pelo mundo fora, quem leve a mal as coisas que Bukowski escreveu e fez, tão longe estava de, sei lá, respeitar as desgraçadas que lhe passavam pelo caminho. O livro, ainda assim, lê-se numa fúria, num ritmo viciado, viciante. QUERO LER! » Deus o Abençoe, Dr. Kevorkian, de Kurt Vonnegut Vale a pena cometer um crime para ler Kurt Vonnegut. Neste livro, parece que viver e viver depois da morte são quase a mesma coisa – parece que tem um pé na cova e outro no jardim que cerca os túmulos. Vonnegut faz trinta entrevistas bizarras a um leque de personagens fascinantes, em parte por estarem mortas. Ora, esse leque inclui de tudo: um homem que lhe fala 140 anos após ter perdido a cabeça (literalmente, na forca); outro chamado Shakespeare, que os leitores talvez conheçam, e que teve a desfaçatez de ser sarcástico com Kurt; Mary Shelley, que inventou o monstro de Frankenstein; Isaac Newton, que desvendou as verdades do mundo e talvez tenha algo a dizer sobre elas; Hitler, que não fez nada de bom e até falou demais enquanto era vivo; e por aí fora. É ler para ver as possibilidades que a morte tira e a literatura dá. E o território é literário: a morte termina tudo, mas a criatividade continua. Assim, Vonnegut fez de um ponto final uma vírgula indiferente num inesquecível exercício, através do qual conseguiu fazer o que toda a gente quer: dar uma palavrinha aos mortos. QUERO LER! »

Em Busca do Carneiro Selvagem

Livro de Bolso

de Haruki Murakami

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896603946
Editor: BIS
Data de Lançamento: fevereiro de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 127 x 193 x 18 mm
Páginas: 376
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896603946
e e e e e

Uma belíssima história cheia de humor e fantasia

Mário Costa

Mais um excelente título de Murakami, uma história que nos leva por uma viagem em busca de pessoas e carneiros de uma forma bonita e bem humorada. Recomendo

e e e E E

bom

ab

atmosfera misteriosa e enigmática. gostei. se é fã de Murakami, este livro não fica aquém.

e e e e e

Murakami, simplesmente genial

Bruno Curado

Murakami mais uma vez impressiona-me pela sua delicada escrita, e acaba por escrever um livro incrível, onda aborda assuntos bastante interessantes, misturando sempre com a cultura local.

Haruki Murakami

Haruki Murakami, de quem a Casa das Letras editou Kafka à Beira-Mar (com mais de 15 mil exemplares vendidos) e Sputnik, Meu Amor, é um dos escritores japoneses contemporâneos mais divulgados em todo o mundo sendo, simultaneamente, aplaudido pela crítica, que o considera um dos «grandes romancistas vivos» (The Guardian) e a «mais peculiar e sedutora voz da moderna ficção» (Los Angeles Times).
Nasceu em Quioto, em 1949. Estudou teatro grego antes de gerir um bar de jazz em Tóquio, entre 1974 e 1981. Além de Sputnik, Meu Amor, Kafka à Beira-Mar, Dance, Dance, Dance e A Wild Sheep Chase, que recebeu o Prémio Noma destinado a novos escritores, Murakami é ainda autor, entre outros, de Hard-boiled Wonderland and the End of the World (distinguido com o prestigiado Prémio Tanizaki) e, mais recentemente, de Blind Willow, Sleeping Woman, a sua terceira coletânea de contos, distinguida com o Frank O'Connor International Short Story Award.

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