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Crónica do Rei Pasmado

(Pref. por Daniel Sampaio)

de Gonzalo Torrente Ballester

editor: Leya, setembro de 2017
"Tal como acontecera já em Espanha, a Crónica do Rei Pasmado foi um grande êxito em Portugal. Nada mais natural. É que este «scherzo em re(i) maior alegre, mas não demasiado», como o próprio autor lhe chama, é um livro particularmente saboroso, hábil e irónico, narrado com a mestria e a sabedoria de um escritor como Ballester. A partir do pasmo extasiado do rei ao ver pela primeira vez uma mulher nua, e ao querer ver nua também a rainha, toda uma intriga se tece na corte, metendo nobres, inquisidores, uma afamada meretriz, um jesuíta português, a superiora do convento; toda uma tela de uma obra que bem justifica o qualificativo de pitoresca, num divertimento de primeira água."
Numa sociedade como a de hoje, onde o erotismo tantas vezes deixou de ter um papel relevante porque a conquista é demasiado fácil, é importante reler estas páginas, onde o humor e a sátira nos encantam.
DANIEL SAMPAIO in Prefácio

Crónica do Rei Pasmado

(Pref. por Daniel Sampaio)

de Gonzalo Torrente Ballester

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896604073
Editor: Leya
Data de Lançamento: setembro de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 163 x 244 x 15 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 168
Tipo de produto: Livro
Coleção: Livros RTP
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896604073
e e e e E

Leitura interessante

Maria Silva

É um livro de leitura fácil e divertida! Gostei.

e e e e E

Livro interessante e divertido

Sofia V.

Livro recomendado para os alunos do secundário, do 11. Ano. História engraçada e divertida que consegue manter o interesse do leitor ao longo de toda a narrativa.

e e e e e

Excelente crítica social contra aparências

acrisalves

Crónica do Rei Pasmado é uma divertida sátira às cortes reais, apresentando-nos, mais especificamente, a de Filipe IV, mostrando um rei jovem, mais obediente do que exercitando vontades, subjugado pelo protocolo e pela igreja, Quando, depois de uma noite com uma famosa prostituta, expressa a vontade de ver a rainha nua, gera-se o caos na corte, no clero e no país. E não é por falta de vontade da rainha em cumprir esse desejo. Rapidamente se convocam várias reuniões entre teólogos, inquisidores e outros membros do clero, para decidir as consequências que tal acção, por parte do rei, terá no destino do país e na moral do povo. Não é de todo estranhar que, da parte deste grupo, se decida que o Rei não pode ver a Rainha nua, iniciando-se uma série de conspirações que visam impedir as mútuas visitas nocturnas – fechando, até, todas as portas que dão acesso à rainha, ou provocando (sob aparência de acidente) a morte do benévolo confessor do Rei. « Diz Vossa Mercê a Graça do Senhor? Acha que a Graça do Senhor se manifesta no coito? Ou na contemplação desses horríveis penduricalhos das fêmeas que se chamam peitos? Ou prefere que a contemplação se verifique pelas costas, evidentemente contranatura? Refiro-me, como é óbvio, à contemplação das nádegas.» Pasmado com o corpo da prostituta, antecipando a visão do corpo da mulher com quem casou, o Rei é, ainda, um frouxo demasiado inocente que só pelo pajem se apercebe das intenções dúbias dos que o rodeiam. Instigado por um misterioso Conde, e ajudado pelo pajem, lá se tecem planos para fazer a vontade do rei, percebida a parvoíce que é pensar que o futuro do país depende de tal acto. » O padre Villaescusa voltou-se para ele com fúria. E Vossa Paternidade não as obrigou a vestirem-se? Não era essa a primeira missão do seu ministério? Eu, Padre, ensinei-lhes que o filho de Deus tinha morrido por todos os homens, também por eles, e que os esperava no paraíso. Um paraíso para gente nua? Não sabemos como estarão no paraíso aqueles que o merecem, mas suspeito que nao terão levado as suas roupas consigo.» Em tom cómico e audaz, revelando as preocupações vãs de um conjunto desocupado de homens que retira de tudo grandes sentidos e efeitos no Reino, apresenta a hipocrisia de uma corte em que todos pecam mas se devem manter as aparências perante os restantes membros e, sobretudo, perante a Igreja, não vá a instalar-se novo auto de fé. Leitura rápida e divertida, Crónica do Rei Pasmado começa com uma introdução de Daniel Sampaio onde nos apresenta outros livros do autor! Infelizmente estes outros não parecem estar publicados em português. « Li depois Fragmentos de Apocalipse (1977), romance poliédrico em que um escritor nos apresenta sucessivas versões do livro que está a escrever e nos conduz por um labirinto de alternativas e mudanças de rumo, relacionadas com a experiência íntima do processo literário. (…) Na obra póstumas, Doménica (1999), Ballester conduz-nos num mundo de fantasia, cheio de bruxas, gigantes e cavaleiros, onde um príncipe é conduzido pela mão de uma rapariga inquieta: um texto curto para todas as idades, como é costume referir.»

Gonzalo Torrente Ballester

Gonzalo Torrente Ballester (El Ferrol, 1910-1999 Salamanca) é um autor fundamental da literatura espanhola contemporânea. Estudou História na Universidade de Santiago, onde foi professor de Literatura a partir de 1940; dedicou quase toda a sua vida ao ensino e à literatura, quer em Espanha quer nos EUA. Dramaturgo, ensaísta, crítico e romancista, Ballester recebeu, entre muitos outros, os prémios Nacional de Literatura em 1981, o Príncipe das Astúrias em 1982 e o Miguel de Cervantes em 1985.

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