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Uma Coisa em Forma de Assim

de Alexandre O' Neill

editor: Assírio & Alvim, junho de 2004
Com edição e posfácio de Maria Antónia Oliveira, reúne-se (em forma de) assim toda a prosa do autor de "Um Adeus Português". É assim que a organizadora do volume o explica:
"Na sua escrita leve, clara e irrespeitosa, O'Neill apresenta-nos aqui pequenas ficções, arremedos de contos, crónicas, reflexões e devaneios, alegorias, textos onde se nota uma ressonância biográfica [...], outros assumidamente biográficos [...], uma crónica-cadavre exquis e mesmo um texto produzido a partir de um volumoso catálogo da Manufacture Française d'Armes et Cycles de Saint-Étienne que fazia parte da sua farta biblioteca. [...]
São [...] textos previamente publicados na imprensa os que O'Neill reuniu, no ano de 1985, sob o engenhoso título "Uma Coisa Em Forma de Assim" - como se quisesse lembrar-nos, assim como quem não quer a coisa, que não tinham sido vãos os já longínquos anos em que ajudara a fundar o Grupo Surrealista de Lisboa."

"As crónicas de O'Neill não ficam atrás da sua poesia. Crónicas? Mais valia dizer "pequenas ficções, arremedos de contos, crónicas, reflexões e devaneios, alegorias". Assim se lhes refere, com exactidão enumerativa, Maria Antónia Oliveira, organizadora deste volume que reúne os textos em prosa de O'Neill contidos em As Andorinhas não Têm Restaurante (1970) e depois retomados em Uma Coisa em Forma de Assim (1.ª edição de 1980, 2.ª edição, muito aumentada, de 1985, sendo a presente a 3.ª). Esta é portanto a "prosa toda" de O'Neill. E que prosa.
[...]
O'Neill considerava-se um cronista. Fazia, como Camilo, "o tombo da vida vulgar" (tombo arquivo e tombo queda). Era a famosa "vidinha", que detestava e amava. E que incluía tudo, absolutamente tudo. Assim temos crónicas sobre Eusébio e o canivete suíço, sobre Nova Iorque e o alumínio, sobre westerns, a fome, o Diabo, o fado canalha. Ou sobre um mirabolante "Adolfo Silva", "filho de Hitler" residente em Viseu. Muitas destas historietas são histórias "como tantas" (nas palavras do autor). Outras aparecem como um desfile de figuras bizarras, de conversas inexplicáveis, de vinhetas absurdas. E há ainda os textos mais pessoais, memórias de infância em Amarante, o pai Alexandre a brincar com o filho, o "uso das tias", a descrição de uma visita às termas (está entre as mais belas páginas da literatura portuguesa).
[...]aqui temos O'Neill brincando, rememorando, conversando, desconversando, sabotando. Estes textos do "sôrònil" (ou "senhor Aníbal") são simplesmente uma obra-prima, como O Aprendiz de Feiticeiro, Os Passos em Volta. E se a melhor prosa portuguesa fosse a dos poetas?" Pedro Mexia, in Diário de Notícias

Uma Coisa em Forma de Assim

de Alexandre O' Neill

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-37-0754-0
Editor: Assírio & Alvim
Data de Lançamento: junho de 2004
Idioma: Português
Dimensões: 136 x 210 x 22 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 352
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de Alexandre O'Neill
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
EAN: 9789723707540
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Obrigatório

Ricardo Reis

Um clássico da literatura portuguesa. Aqui lemos um Alexandre O'neill em versão cronista, com textos satíricos e cheios de humor. Um livro tão difícil de definir que só o título se consegue aproximar. Uma obra essencial para ficar a conhecer melhor o nosso país dos anos 50 aos anos 70. Recomendo

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Uma coisa em forma de livro...

Jorge Pinho

Já li a obra. Trata-se de um livro extraordinário, cujo conteúdo sugere muita análise e reflexão. Embora seja em prosa nota-se muito de poesia, que era a característica, literária, principal do escritor. Sobressai o seu lado surrealista, critico da sociedade da sua época, mas onde se retiram óptimas lições.

Alexandre O' Neill

Poeta português, Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões nasceu a 19 de dezembro de 1924, em Lisboa, e morreu a 21 de agosto de 1986, na mesma cidade. Para além de se ter dedicado à poesia, Alexandre O'Neill exerceu a atividade profissional de técnico publicitário, forjando alguns dos mais conhecidos slogans portugueses. Um dos fundadores do Grupo Surrealista de Lisboa, desvinculou-se do grupo a partir de Tempo de Fantasmas (1951), embora a sua passagem pelo grupo marque indelevelmente a sua postura estética, conservando algumas características do movimento na sua poesia, por exemplo, o tom mordaz e em certo sentido absurdista na maneira de analisar o mundo. Um amante do jazz, do cinema e do teatro modernos, O’Neill fez ainda várias traduções, escreveu guiões para cinema e manteve algumas colunas de jornal durante vários anos. Da sua obra destacam-se as obras No Reino da Dinamarca (1958), Feira Cabisbaixa (1965) ou a reunião de contos e crónicas em Uma Coisa em Forma de Assim (1980).

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