O Século das Nuvens
de Guillaume Apollinaire
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Aos vinte anos ei-lo em Paris, interessado pela actualidade literária e política e revelando então simpatias anarquistas. Procura o primeiro emprego como secretário. Escreve, entretanto, novelas eróticas para sobreviver. Os anos que se seguem levam-no à Áustria, Alemanha e Inglaterra. Uma extensa galeria de mulheres com nomes como Linda, Annie (o seu amor não correspondido está na base da «Canção do Mal-Amado»), Marie, Louise, Madeleine, Jacqueline e prostitutas anónimas atravessam a sua vida e a sua obra. Entre os seus amigos em Paris nessa altura contam-se Picasso, Henri Rousseau, Henri Delaunay, André Salmon e Alfred Jarry. Poemas seus começam a ser publicados em várias revistas (Apollinaire colaborou também numa revista portuguesa - O Portugal Futurista).
É o responsável pela reabilitação da obra do Marquês de Sade. Em 1911, acusado de cumplicidade no roubo da Gioconda, vai parar à prisão da Santé. No ano seguinte sai a sua primeira recolha poética - Alcools. Com o advento da Primeira Grande Guerra faz uma petição para ser incorporado no exército francês. É admitido pela Artilharia e passa depois à Infantaria. Acaba por ser ferido na cabeça pela explosão dum obus. Em 1918, publica «A Linda Ruiva», uma espécie de testamento poético, inspirado em Jacqueline Kolby, modelo de Picasso, com quem viria a casar-se. A 9 de Novembro (o mesmo dia da abdicação do Kaiser), sucumbe à gripe que assola Paris. É sepultado no cemitério do Pére Lachaise. Tinha 38 anos de idade.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 978-972-37-1192-9 |
Editor: | Assírio & Alvim |
Data de Lançamento: | setembro de 2007 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 145 x 205 x 8 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 112 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Documenta Poetica |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Poesia |
EAN: | 9789723711929 |
Das Nuvens e do Belo
José Vieira
Apollinaire é um poeta que vive como poeta. Boémio, culto e viajado, começou por fazer a apologia da guerra e daquilo que foi o movimento futurista, porém, conhecendo de perto e experiência o horror da morte e dos campos de batalha, Apollinaire apercebe-se que não há assim tanto esplendor nas máquinas e na técnica como debulhadoras de seres humanos. Este pequeno livro é o relato de um tempo e de um homem que acreditaram na ciência e na civilização até ao seu esgotamento. As nuvens mais não são que uma metáfora de conquistar o céu, ou o mundo. De uma beleza desencantada. Uma bela leitura!