O sapato da sogra
de Eduardo Brito Aranha
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DATA PREVISTA DE ENTREGA
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Artigos que se encontram disponíveis nos fornecedores e que serão expedidos após receção do artigo no nosso armazém.15 Anos, 15 Livros Ilustrados, 15 Autores
No âmbito das comemorações do 15º aniversário da CAIS, 15 autores lusófonos cederam gentilmente 15 contos, e todos foram ilustrados por alunos da Escola Ar.Co.
Fundada em 1994, a CAIS é uma Associação de Solidariedade Social sem fins lucrativos, reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública.
Tem como missão contribuir para o melhoramento global das condições de vida de pessoas sem casa/lar, social e economicamente vulneráveis, em situação de privação, exclusão e risco.
A primeira criação desta associação foi a Revista CAIS. O seu principal objectivo é despertar os leitores e a opinião pública em geral, para as problemáticas sociais relacionadas com os sem-abrigo e com outras formas de exclusão.
As vendas revertem para os vendedores (70%). É distribuída por instituições de cariz social em todo o país, que seleccionam, entre os seus utentes, os vendedores CAIS.
Estes 15 livros vêm marcar a comemoração dos 15 anos da CAIS, para que associações como esta possam continuar a existir, por forma a ajudar a melhorar a nossa sociedade.
Lendo estes livros, irá perceber realidades diferentes do nosso dia-a-dia, e seguramente os seus sentidos ficarão mais despertos em relação aos simples gestos que poderão contribuir para um dia diferente de quem vive na rua.
«Doutor, tudo foi um repente, uma confusão. Ela era uma perita em banco de trás. Batons para um lado, sapatos para outro, como um sonho estranho. […] Garanto-lhe que nem na tropa eu me tinha alguma vez servido de uma mulher da vida. Mas a curiosidade... […] O pior, doutor, o pior ainda está para vir. Nem queira saber... É que no outro dia era sábado. Mas não era um sábado qualquer. A minha sogra fazia anos e tínhamos todos combinado ir almoçar ao Ginjal a uma tasquinha que tem uma sardinhas assadas e um tinto de se lhes tirar o chapéu. Não é que durante o caminho eu vou sempre com uma mão no volante e outra, disfarçadamente a espiolhar, a tudo quanto chegava, não tivesse a galdéria do dia anterior deixado alguma coisa esquecida ali por baixo dos bancos? E que descubro eu? […] Pois é, mesmo por baixo do meu banco estava um sapato. […] Não é tarde nem é cedo – pensei – enquanto olhava o Cristo Rei, desviei num segundo o olhar para o lado oposto e disse: Já viram como as giestas estão tão amarelinhas desse lado? Elas a olharem, para ver onde estavam as giestas e zás, sapato janela fora. […] Parei o carro junto ao restaurante do Ginjal, toca a sair toda a gente, menos a minha sogra. Ai, Tó Zé, tem que descobrir aí debaixo do seu banco onde é que o meu sapato foi parar, que eu tenho muita dificuldade em me curvar. O seu sapato? Qual sapato? Então não os trazia nos pés!? Não. São a estrear e o direito descalcei-o porque me estava aqui a moer um calo. O carro não tem buracos, tem de estar aí debaixo. Ainda por cima uns sapatos de pele de crocodilo que me custaram os olhos da cara.»
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789898160614 |
Editor: | Padrões Culturais |
Data de Lançamento: | junho de 2009 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 137 x 198 x 5 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 80 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Textos Extraordinários |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Contos |
EAN: | 9789898160614 |