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O Ofício

de Serguei Dovlatov; Tradução: Galina Mitrohovitch

editor: Antígona, outubro de 2018
O Ofício (1985) - o árduo ofício de escrever, pelo qual Dovlatov lutou com unhas, dentes e uma Underwood - não é um livro, mas dois: «O Livro Invisível» e «O Jornal Invisível». O primeiro é a crónica das aventuras e desventuras de um escritor soviético - um certo Dovlatov - que tudo faz, sem êxito, para ser publicado no seu país. Das cedências que o autor recusa fazer às humilhações por ele vividas, dos tolos agentes do sistema aos editores teimosos que com ele se cruzam, é uma hilariante reflexão sobre a burocracia, a censura e a condição dos escritores em reinos da estupidez.

O segundo narra a nova vida de Dovlatov nos Estados Unidos, onde, mal chegou, «como convém a um literato russo», preguiçou seis meses no sofá, e a tentativa não menos difícil de fundar um jornal para imigrantes como ele em Nova Iorque, o centro da liberdade e o umbigo do capitalismo.

«Sarcástico, proibido e exilado, Serguei Dovlatov é o pai da narrativa russa contemporânea.»
Babelia

«Dovlatov não é só o escritor mais popular do último quarto de século na Rússia; é também o autor de algumas das melhores páginas que nos deu o século xx.»
Guardian

O Ofício

de Serguei Dovlatov; Tradução: Galina Mitrohovitch

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726083306
Editor: Antígona
Data de Lançamento: outubro de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 137 x 210 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 232
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789726083306
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Aromas soviéticos

Ricardo Sacadura

Há algumas semanas li o 'Ofício' de Serguei Dovlatov. Desde o momento em que me lançei ao prefácio, não demorei muito a chegar ao último parágrafo desta obra fascinante. Numa fusão constante entre ficção e biografia, Dovlatov leva-nos numa viagem no tempo e no espaço descrevendo como uma nitidez, apesar de tudo bastante singular, as adversidades do artista escritor em contextos sociais e políticos que, apesar de marcadamente distintos, se revelam, de formas inesperadas, mais próximos do que se possa julgar. A escrita de Dovlatov é uma escrita carregada de intenção. A ironia predomina e o tom crítico é omnipresente. Recomendo vivamente este livro aos jovens leitores pelo país fora.

Serguei Dovlatov

Serguei Dovlatov (1941-1990) sempre foi um escritor em terra estranha. No radar do KGB e impedido de publicar na Rússia (ao menos que não lhe tirassem «o direito inalienável ao fracasso», dizia), recebeu tantas cartas de rejeição de editoras como o número de garrafas de vodca que esvaziou. Depois de vários biscates, fixou-se como jornalista em Tallinn, cidade que viu o seu primeiro livro ser destruído. Em 1978, exilou-se em Nova Iorque, junto da filha e da ex-mulher, para onde as suas obras tinham já imigrado clandestinamente, em samizdat. Publicou vários livros nesse período – O Compromisso (1981), A Zona (1985) e A Mala (1986), entre outros –, bem como contos, na The New Yorker, com um humor cáustico e um estilo lacónico. Foi nos Estados Unidos que alcançou um público fiel, dirigiu o jornal Novyi Amerikanets e a sua voz chegou à Rússia, pelas ondas da rádio. Amigo de Iosif Brodski (que o achava «admirável, sobretudo por ter rejeitado a tradição trágica da literatura russa») e mestre do ceticismo irónico, tido por um dos autores russos mais populares do século XX, Dovlatov soube entender o absurdo da existência, numa simbiose perfeita entre ficção e biografia.

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