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Golpes

de Jean Meckert; Tradução: Luís Leitão

editor: Antígona, janeiro de 2015
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Primeiro romance de Jean Meckert, Golpes (1942), elogiado por André Gide, é a história do amor (e do desamor) que une o taciturno Félix e a palavrosa Paulette. Nas suas páginas incisivas e lúcidas, Meckert expõe sem piedade o mecanismo da incompreensão mútua, a violência conjugal e a insatisfação do casal. Se Paulette - cuja moral é «a das cartas das leitoras das revistas femininas, toda essa confusão turva que cheira à purulência das mudanças de estação» - crê ascender socialmente cultivando gostos e valores tidos por refinados, ele, ao invés disso, é visceralmente avesso à hipocrisia, às convenções e ao conformismo, que o condenam a um insípido matrimónio. Um romance que Meckert elege como campo de batalha das palavras, onde a sua arma - a expressão nua e crua - derrota os exércitos de lugares-comuns que nos cercam.

"Ela devorava tudo sem olhar, empanturrava-se de palavras. O que a movia não era tanto a cultura, mas a cavaqueira. Aceitava mal não ter uma palavra a dizer sobre qualquer assunto, preferia o paleio informe ao silêncio. Talvez esteja errado, mas não gosto dos conversadores. Da mesma maneira que a moda é feita para as pessoas sem gosto, a cavaqueira é o disfarce daqueles que não têm nada na cabeça, é a grande busca do impasse a que chamamos infinito, é a grande fraude civilizada, aquilo que vemos de fora, o grelado, o falhado."

Golpes

de Jean Meckert; Tradução: Luís Leitão

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726082606
Editor: Antígona
Data de Lançamento: janeiro de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 130 x 210 x 16 mm
Páginas: 272
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789726082606
Jean Meckert

Jean Meckert (1910-1995), figura rebelde das letras francesas e autor de uma vasta obra que se reparte por romances policiais (sob o pseudónimo Jean Amila), peças de teatro e guiões. Conheceu precocemente o desespero, e guardará da sua infância a memória da fome. Apaixonado pela literatura, mas forçado a deitar a mão a todo o tipo de trabalhos precários, é no fim dos dias de trabalho extenuante que se dedica à escrita. Autor prolífico, guardou em cadernos escolares contos inéditos, entre os quais os três que compõem este livro. Foi mobilizado em 1939, e a experiência da guerra despertaria nele um profundo antimilitarismo. A consagração chegaria em 1941 com Les Coups, obra aclamada por André Gide e Queneau.

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