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O Mapeador de Ausências

de Mia Couto

Livro eBook
editor: Editorial Caminho, novembro de 2020
Um romance de grande fôlego cuja ação decorre no Moçambique pré e pós-independência.
Diogo Santiago é um prestigiado e respeitado intelectual moçambicano. Professor universitário em Maputo, poeta, desloca-se pela primeira vez em muitos anos à sua terra natal, a cidade da Beira, nas vésperas do ciclone que a arrasou em 2019, para receber uma homenagem que os seus concidadãos lhe querem prestar.
Mas o regresso à Beira é também, e talvez para ele seja sobretudo, o regresso a um passado longínquo, à sua infância e juventude, quando ainda Moçambique era uma colónia portuguesa. Menino branco, é filho de um pai jornalista e sobretudo poeta, e de uma mãe toda sentido prático e completamente terra-a-terra. Do pai recorda o que viveu com ele: duas viagens ao local de terríveis massacres cometidos pela tropa colonial, a sua perseguição e prisão pela PIDE, mas sobretudo, e em tudo isto, o seu amor pela poesia. Mas recorda também, entre os vivos, o criado Benedito (agora dirigente da FRELIMO) e o seu irmão Jerónimo Fungai, morto a tiro nos braços da sua amada, a bela e infeliz Mariana Sarmento, o farmacêutico Natalino Fernandes, o inspector da PIDE Óscar Campos, a tenaz e poderosa Maniara, e muitos outros; e de entre os mortos sobressaem o régulo Capitine, que vê uma mulher a voar.

O Mapeador de Ausências

de Mia Couto

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722130608
Editor: Editorial Caminho
Data de Lançamento: novembro de 2020
Idioma: Português
Dimensões: 136 x 213 x 28 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 416
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722130608
e e e e E

Infância revisitada

José C.

O autor revisita a infância através da personagem Diogo Santiago, também ele um escritor. Um livro repleto de personagens interessantes, e que embora não tenha uma narrativa tão poética como é habitual, é profunda e cativante, como sempre.

e e e e e

MIALER

Luis Vasco Jorge

Ler este português deste grandecissimo biólogo é um prazer imenso muito maior que todos os moçambiques que ele traz dentro de si e que espero ainda dure para muitos livros do meu contentamento de todos. Estória abençoada que nos leva a pensar na tragédia do colonialismo e nas relações tão ambiguas e radiciais entre colonizadores e colonizados. No minimo de leitura obrigatória.

e e e e e

O Mapeador de Ausências

Rui Pinto

Um romance sobre um Moçambique colonizado e após colonização. Um romance atual, que relata um passado de guerra e opressão a um povo há cinquenta anos, mas que infelizmente, hoje, continua a sentir na pele esses mesmos efeitos. Com a perfeição de Mia Couto, é-nos contada uma história extraordinária. Um sonhador, procurando construir um mapa das suas origens e a confissão de um PIDE/DGS que chegou a velho sem saber bem o que queria da vida. Sem saber bem quem era. Mia Couto é um dos meus autores preferidos. E mais uma vez não dececionou. É um gosto sem limites ler um livro com a escrita subtil de Mia Couto.

Mia Couto

Nasceu na Beira, Moçambique, em 1955.
Foi jornalista e professor, e é, atualmente, biólogo e escritor. Está traduzido em diversas línguas.
Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século XX), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia.
Jesusalém foi considerado um dos 20 livros de ficção mais importantes da «rentrée» literária francesa por um júri da estação radiofónica France Culture e da revista Télérama.
Em 2011 venceu o Prémio Eduardo Lourenço, que se destina a premiar o forte contributo de Mia Couto para o desenvolvimento da língua portuguesa.
Em 2013 foi galardoado com o Prémio Camões e com o prémio norte-americano Neustadt.
Em 2020 foi galardoado com o Prémio Jan Michalski de Literatura, atribuído anualmente pela Fundação suíça Jan Michalski, tem o valor monetário de 50.000 francos suíços e inclui também uma escultura em madeira do artista nigeriano Alimi Adewale, e distingue a trilogia As Areias do Imperador, publicada em Portugal pela Editorial Caminho em 2015-2018.

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