O Livro de Agustina

de Agustina Bessa-Luís

editor: Editora Guerra & Paz, abril de 2014
Este livro é a única autobiografia existente de Agustina.

Escrita para a Guerra e Paz editores, este livro foi escrito para ser um primeiro volume - do nascimento ao 25 de Abril - de que, posteriormente, a autora escreveria uma segunda e última parte. Tem, por isso, esta obra, na impossibilidade de Agustina vir a escrever a segunda parte, um altíssimo valor simbólico e emocional.

As várias fases da vida e obra de Agustina. Um relato que evoca lugares, personagens e raízes familiares.

"E acho que o texto está muitíssimo bem adaptado àquele grafismo. Acho que é um belo livro."

Agustina, ela-própria sobre a primeira edição deste livro

"O Livro de Agustina. A escritora escreveu o texto, deu as fotografias do seu arquivo pessoal. Não é uma fotobiografia. O que é? Um acompanhamento. Como numa procissão."

Tereza Coelho

"… um belo livro sobre uma personagem extraordinária - e uma meditação sobre a vida que Agustina aceita descrever."

Fernando José Viegas

O Livro de Agustina

de Agustina Bessa-Luís

ISBN: 9789897020971
Editor: Editora Guerra & Paz
Ano: 2014
Idioma: Português
Dimensões: 237 x 237 x 15 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 120
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Biografias
EAN: 9789897020971
Agustina Bessa-Luís

Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando com mais de meia centena de obras.
Representou as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizou conferências em universidades um pouco por todo o mundo.
Foi membro do conselho diretivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962).
Entre 1986 e 1987 foi diretora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Foi membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo sido distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de "Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres", atribuído pelo governo francês (1989).
É em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea. Conjugando influências pós-simbolistas de autores como Raul Brandão na construção de uma linguagem narrativa onde o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral, transmitida numa escrita de características aforísticas, se conjugam com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra, Agustina é senhora de um estilo absolutamente único, paradoxal e enigmático.
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, de quem foi amiga e com quem trabalhou de perto. Estão neste caso Fanny Owen ("Francisca"), Vale Abraão e As Terras do Risco ("O Convento"), para além de "Party", cujos diálogos foram igualmente escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).
Em Maio de 2002 Agustina Bessa-Luís é pela segunda vez contemplada com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), relativo a 2001, com a obra "O Princípio da Incerteza - Jóia de Família", obra que Manoel de Oliveira adaptou ao cinema com o título "O Princípio da Incerteza", e que foi exibido dias antes da atribuição deste prémio, no Festival de Cannes.
Agustina Bessa-Luís foi distinguida com os prémios Vergílio Ferreira 2004, atribuído pela Universidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e o Prémio Camões 2004, o mais alto galardão das letras em português.
Morreu dia 3 de junho de 2019, com 96 anos.

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